sábado, dezembro 05, 2015

Cine Jóia Camponês

O Camponês é de quando eu morava com mamãe numa cabeça de
porco no centro de Niterói. Eu fiz um registro parcial desse tempo em meu livro
Rato, se não me engano publicado em 2007, pela Editora Rocco. Também tenho
engavetadas um registro grande de canções que fiz ali, grande parte delas em
parceria com Marcos Sacramento, como é o caso d’O Camponês. Mamãe, ao nosso
redor em sua lida, a que não dávamos importância, estava muito ligada na gente,
mas também não nos dava atenção, quer dizer, bom leit@r, ela tinha mais o que
fazer, se liga. Esse baixo que Felipe fez, que sombreia ao redor de meus
acordes, cama da melodia, me lembra a mim mesmo, de como fiquei ao redor do
corpo de mamae morta, no Mamãe me adora.


Fui.

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