O boníssimo leitor sabe, durante o tempo em que fiquei sem fazer músicas – por causa da neurotoxoplasmose - fiz uns livros, que embora sejam objeto de estudos acadêmicos de gênero em algumas capitais, também não são muito conhecidos.
Daí que sou um artista obscuro e a Aline, do Bar Semente, depois de o meu primeiro show em seu bar, conversamos, e dissemos que eu voltasse mais vezes, pra eu ir criando um público. Não sei se estarei pra sempre inserido nesse escaninho do artista maldito, como n’algumas vezes falam de mim e como eu mesmo alimentei colocando o nome de meu último disco de Poema Maldito (luís capucho/Tive Martínez). Na verdade, à essa altura, ser maldito é um lance bonito, que me alça ao lugar de grandes artistas, como o meu conterrâneo Sérgio Sampaio, apenas pra citar um compositor que veio de minha cidade. A verdade também é que não me sinto grande assim, não me sinto poeta nem nada. É que mesmo que eu pense ser um tanto tímido e sério, e que eu erre – eu não desafino - adoro demais mostrar as minhas músicas e tou dizendo isso aqui, apenas como pretexto pra chamar o bom leitor pra ir me ver amanhã.
Vai ser um prazer grande:
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