Ontem, encontrei aquela moça na rua. Eu e ela não somos amigos, mas quando começamos a nos encontrar foi mais ao menos há dez anos atrás. Então, quando, esporadicamente, nos encontramos na Mariz e Barros, paramos pra conversar, porque ela faz isso. Aí, eu paro também e ficamos falando. Ela diz sempre, que se lembra de mim, quando estávamos na Universidade. Diz que eu usava um bracelete alto no braço, embora eu nunca tenha usado... que eu me lembre...
E, ontem, nosso encontro foi na Moreira César. Ela veio se aproximando, enquanto dizia:
- Nossa, eu estou adorando te ver envelhecer! Como é que você tá? Eu estou ótima, tou gostando muito desse meu momento, tou mais tranquila... – e, aí, eu disse que não tava curtindo tanto, que eu achava dramático esse lance de ir envelhecendo. E contei dos problemas que tenho tido, por último. Mas, aí, continuei falando com ela da parte que era boa e tudo. Nós não tínhamos muito ideia do que queríamos dizer e, aí, fomos deixando brotar as palavras. Depois de um tempo, ela falou:
- Não é com todos que eu quero falar. Mas com você, eu gosto. Quando vejo conhecidos, normalmente, não paro. Mas olha quanta coisa a gente já falou... normalmente, não me interessa falar com as pessoas. E tenho preferido ficar olhando por minha janela, ficar olhando pro céu... – e, aí, ficamos ali conversando.
Moral da estória: ....
quinta-feira, junho 15, 2017
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