quarta-feira, setembro 25, 2019

A Vida é livre (luís capucho)

Nós tínhamos feito um show no loki bicho em São Paulo, sem
P.A. Então, surgiu de eu oferecer aos amigos tocar nas suas salas. Chamei Vitor
Wutzki, se poderia estar comigo, porque tendo outro instrumento que não eu
mesmo com meu violão, isso daria mais corpo nas músicas e, em consequência,
mais prumo na gente para apresentá-las.

Isso de me sentir mais aprumado, começou mesmo, depois que
fiz o Poema Maldito com o Felipe Castro e depois de ele ter topado apresentar
as músicas do disco comigo.

Então, tomar prumo ou tomar rumo, tem a ver pra mim com
ficar com mais volume e, por isso, vibrar maior, ter mais pujança, uma coisa
assim plena, cheia, inchada, soberba, que é também chegar junto, quer dizer,
isso só começa a funcionar comigo, se não estou sozinho. Daí, que gosto de
apresentar as músicas com mais pessoas além de mim mesmo.

Também, esse lance de mostrar as músicas foi se desdobrando,
crescendo e diminuindo, aumentando e baixando, subindo e descendo, de modo que
os De Casa em Casa tiveram vários formatos, eu e vitor, eu e felipe abou, eu e
paulo barbeto, um e outro e todos ao mesmo tempo incluindo o lucas.

A verdade é que o pulsar das coisas, mesmo que tenha virado
purpurina e, principalmente, por isso, não pára a vibração cada vez mais sutil,
pra sempre mais, mesmo que jogada pra baixo do tapete, na escuridão, no
esquecimento.

Foi tudo muito lindo. Tocamos na claudia, marcio, eraldo, liza,
paulo, leo, marcela, gabriel, eduardo, suzana, vini, alguns bares e centro
culturais autônomos, na casa do alexandre, do bruno, da kailane, SP, BH e
Vitória.



Eu tou falando isso, porque achei bonito esse registro de A
Vida é Livre, que fizemos no nosso primeiro De Casa em Casa, em janeiro do ano
passado, na casa do meu amigo, Ciro, em Nova Friburgo, registrado no celular do
Pedro:

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