A minha estória com os discos e livros é um tanto surpreendente. Eu só lancei o meu primeiro disco, depois que me verti num homem sequelado. Minhas sequelas motoras decidiram o diapasão em que eu seria ouvido, lido, exposto. Eu tava falando com o Maurício do medo que eu tenho com os livros, de minha exposição, que é um medo com a música também e, aí, ele foi à medida que o assunto ía indo, me mostrando o lugar da pessoa que lê ou da pessoa que escuta e mostrando que a exposição, o medo, tá aí, como ele disse, no livro, na música e não em mim e tal.
É um lance confuso, porque ta em mim também.
Esse é um assunto, na verdade, pra falar de um disco que eu e Bruno Cosentino estamos maturando fazer. A gente já começou a fazer as músicas. E dizem que hoje, com a modernidade da tecnologia é facílimo fazer disco, mas não é bem isso. Então, de meu primeiro disco pra o segundo se passou dez anos. E, agora, tou com dois discos engatilhados o Crocodilo e o Homens Machucados. Vão sair, espero!
Mais esse que tou fazendo as músicas com o Bruno.
Eu tava aqui em casa, um pouco longe da luz. Aí, gravei a Serpente. E coloquei no youtube.
Vejam:
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