O que me junta ao Prática de Montação é que tanto eu como ele, dramatizamos coisas pelas quais passamos. Isso de reviver a vida nas coisas que fazemos é uma libertação, porque é a vida pela segunda vez, baseada nela mesma, agora, filtrada ali no livro, na música, na cena, ali, suspensa, no Ave Nada, nas minúcias que o Paulo vai contando sobre aulas de natação, sobre o que é nadar. O Ave Nada é muito mais que a junção de minha música com o Diário da Piscina. Porque construir esse mundo, formar isso com o Paulo, faz com que os textos do livro e das músicas fiquem outro. Assim, talvez, agora, alguém na rodoviária espere Werther, Monga, espere Don Juan. Espere alguém perdido, com as mesmas intenções que eu... peixe voa.
quarta-feira, setembro 11, 2019
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