quarta-feira, outubro 30, 2019

A gente ta se preparando para ir à Vitória – ES para falar dos livros, no Thelema CT dia 1º de novembro e mostrar as músicas no Centro Flutuante no dia 2. O Fabricio Fernandez já tinha conversado comigo sobre os livros, na Biblioteca do SESC GLORIA, numa outra vez em que estivemos na cidade. Foi uma conversa muito legal, acho que antes ou depois de eu apresentar as músicas. Eu fico muito feliz de ir nas cidades grandes, nas capitais, apresentar a minha música e meus livros. Por que eu sou da roça e essas cidades - Vitória, Rio, SP, BH - estão relacionadas no meu fundo com a riqueza. Eu sei que esse papo parece uma bobagem, mas não é tiração de onda. Eu, de verdade, tenho esse olhar em que as cidades grandes brilham cheias de glória.
Fora isso, além dos outros amigos, vou rever Vitor Wutzki e Felipe Abou Mourad no Centro Flutuante das músicas, do tótem, do circo armado delas, do peito, da mão, do pé.
Rumenick Ococha, vc vai?

sábado, outubro 19, 2019

É uma alegria pra mim ter reconhecida a força e importância social dos livros que fiz até agora. Isso é uma coisa que me surpeende e que, em alguma medida, me atemoriza, porque mesmo que a literatura faça de minha vida um livro aberto ou a música, eu mesmo, que habito nesse corpo onde estou, não sou seguro assim, fixo assim, amarrado assim, como um livro ou música é fixo e pode ser decorado, duramente decorado. Eu sou a parte macia da coisa, mole, derretida... he he he!
https://sesc-sc.com.br/site/cultura/os-escritores-luis-capucho-es-e-celso-borges-ma-aportam-em-sc-pelo-projeto-arte-da-palavra-sesc

quarta-feira, outubro 16, 2019


Eu morei um tempo, quando era um menino, numa cidade que tinha o nome de Marapé, uma cidade pertinho de Cachoeiro do Itapemirim e que, hoje, tem o nome de Atílio Viváqua, um antigo político parente da Luz Del Fuego.
Marapé ficou pra mim como um lugar mítico meu, porque Marapé não está mais onde está Atílio Viváqua e uma vez, Marapé esteve em Paquetá, quando estivemos lá, eu e Pedro. Já encontrei Marapé também na minha rua, que, às vezes, Marapé vem e a amendoeira que tem em frente ao apezinho, se cobre, envolve-se de Marapé e fica castanheira, porque em Marapé as amendoeiras são castanheiras. Mas lá, em Atílio Viváqua, não existe mais Marapé. Da vez em que estive lá, não tinha. Só na frente de nossos apezinhos e em Paquetá, é que ainda existe um pouco. Mas Marapé mesmo, o muito de Marapé, não sei mais onde está. Talvez, tenha ido parar em Belém. Quando estive lá, para o Arte da Palavra, esse projeto do Sesc que me levará semana que vem a Santa Catarina, vi Marapé, que estava lá, um sonho, uma cidade que vai voando, flutuante, uma nuvem.
Havia cobras verdes no cafezal e, ontem, tirei essa foto.
Chama-se cobra cipó:


segunda-feira, outubro 14, 2019


A gente foi ver a exposição do ai wei wei e no caminho, tirei fotos. Também tirei algumas da exposição. É uma coisa que eu já tinha reparado, quando tiro foto d’As Vizinhas de Trás, a impressão é a de que são mais belas nas fotos. Outro dia fiquei feliz, porque minha última As Vizinhas de Trás – Girafa, ficou mais bonita ao vivo.
Então, eu tenho reparado que a coisa que eu fotografei, recortada na foto, como que fica completa e melhor de ver, recortada, centrada ali, na moldura que a margem fotográfica faz. Isso aconteceu com a Praça XV também, o recorte da foto deixou a gente ver melhor do que vimos ao vivo, ela inteira mostrada pra gente, a gente acabou não vendo direito.
Acontece também quando nos fotografam e podemos nos ver, como quando olhamos no espelho. Não que fiquemos mais bonitos que ao vivo, embora, talvez, fiquemos. Mas recortados na foto, podemos nos ver melhor do que olharmo-nos num espelho. De qualquer modo, achei As Vizinhas de Trás – Girafa, melhor, ao vivo:

sexta-feira, outubro 11, 2019

A coisa mais linda a janela do apezinho.
O Edil comentou com um mapa do céu e perguntei o que quer dizer. Porque é meio como sentir o mar e não ver as coisas que estão dentro dele. Então, embora a gente esteja dentro do céu, embora a gente respire o céu e seja um seu habitante, a gente não sabe, como não consegue viver dentro da água.
Vamos ver se o Edil responde:

quinta-feira, outubro 03, 2019


A gente, eu e Celso Borges, vai fazer nossa última apresentação de nossos livros no projeto do SESC, Arte da Palavra. Fazemos parte do Circuito de Autores e já passamos por cidades da Bahia, Pará e Mato Grosso do Sul. Agora, serão três cidades de Santa Catarina: Joinvile, Canoinhas e Jaraguá do Sul. O Celso tem apresentado seu livro “ O Futuro tem o coração antigo” e eu o “Diário da Piscina”.
Tem sido um aprendizado grande pra mim, isso de apresentar o livro acompanhado de minha pessoa. Porque um livro não supõe a presença de seu autor e, especialmente, um diário é um tipo de escrita às escondidas e, por isso, já está suposto o desajeito – pra mim é uma alegria - da publicação dele e, depois, ainda vou junto, encarando a coisa, como diria o Rafael.
Então, tem a alegria de a gente ter sido reconhecido por uma empresa que também é o Estado, como escritores donos do que dizer no processo histórico em que estamos inseridos e tal. E a outra alegria de ser tão bem recebidos por todos, desde o pessoal inteiro dos Sescs, às escolas, tudo. Na confusão em que fico, não sei, talvez outra palavra que não confusão fosse melhor, mas na confusão em que fico, não me lembro se foi numa escola da Bahia ou do Pará, a diretora, em agradecimento ao meu depoimento de autor, veio com uma caixa de sabonetes roxos pra mim! Foi entre os presentes que ganhei nos últimos tempos, a coisa mais linda!
Vejam: