Em outras
palavras, já disse que faz um tempo, comecei a reparar que de quando em quando
acontece um clarão pra mim, na minha vida. O último deles foi o que aconteceu
exatamente no centro do apartamento em que moro e onde a vespa-oleira escolheu
para fazer casulos de barro para gerar seus ovos, dois casulozinhos de barro,
rebocados um no outro, dois ovos, portanto.
Esses
clarões, representados por último no chocador de ovos da vespa-oleira no centro
do apezinho, tiveram, lá no início, outras vezes, sem que eu, contudo, pudesse ter
me dado conta, por exemplo, a vez em que falei um mínimo poema, talvez,
religioso, na escada de entrada do Colégio Estadual Professor Lellis, em Alegre,
ES.
Isso foi em
1969 e não me lembro mais do poeminha que falei, mas falei mostrando um ovo de
galinha, na mão.
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