Ontem, eu estava almoçando, quando a Ana veio me dizer que tinha um homem no telefone querendo falar comigo. Era o Roberto, de Natal, RN, perguntando se eu tinha o Cinema Orly pra ele.
- Tenho, sim. Posso te mandar pelo correio – e, então, peguei o endereço e dei a minha conta pra ele fazer o depósito.
O Cinema Orly está ficando cada vez mais raro. Até mesmo para mim, está difícil conseguir.
- É. Um dia tinha de acabar – mamãe disse com tristeza.
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Um comentário:
levei pro carro a fita cassete que vc me mandou de um show seu com violão e guitarra, ao vivo. fui pelo trânsito ouvindo suas músicas...
eu sou pobre ficou martelando na cabeça. o coração esvaziou com savanah e depois voltou a encher com mamãe me adora.
que coisa...
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