segunda-feira, abril 14, 2008

Acordei com um pouco de ressaca.
Ontem, enquanto esperava os convidados para meu show, decidi beber um pouco de vinho e eu não tinha jantado. Que merda, acordei com dor de cabeça.
Clara Sandroni recebeu a gente super bem no seu Centro Cultural.
Nilson Penna foi nos ver, com Roberto e Eduardo. Ele e Roberto assistiram ao show de olhos fechados. Então, decidi fechar meus olhos também, n’alguns momentos, e me entreguei mais a meu som.
Sacramento ficou nos filmando com a máquina do Pedro. Depois reclamou que não pode bater palmas.
Eu não estava muito bom com as palavras, na verdade, acho que nunca estive muito bem com elas. Numa hora, disse para o Saraiva que seu disco tinha letras livres demais. E acho que não me expliquei muito bem.
Em casa, fiquei na cama pensando sobre isso que disse.
E achei que eu deveria ter dito que suas palavras no disco são muito pouco comprometidas. Mas não sei se isso me explica.
Sacramento que estava perto, disse:
- Quantas vezes você ouviu o disco do Saraiva?
- Ouvi uma vez, quando Mathilda me mostrou.
- Então, é isso! Você tem de ouvir mais... – ele disse. E ficou de sacanagem com o Pedro, que ele adora.
Eu adorei que Pedro estivesse comigo.
Senti (e sinto) sua presença o tempo todo.
Quando viemos embora, de carona com a namorada do Naldo, ele disse:
- Gostei muito que você tivesse dado atenção ao Eduardo e Tatiana. Eles foram lá só pra te ver – e me trouxe até dentro de casa, onde guardou meu violão.
Fui no quarto de mamãe, onde o lume de uma vela deu seu último suspiro. E, antes que o quarto entrasse no escuro total, ainda pude ver as curvas do seu corpo sobre a cama, que dormia.
Pedro foi comprar cigarro e depois iria pra casa.
Fui dormir...

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