Não sei, acho que porque, nessas noites frias, um dos caixilhos de sobre minha janela, escondido sob a cortina, dormiu entreaberto, amanheci, há uns dois dias, com minha sinusite ardida. E eu já percebi que o frio da noite em contato com o calor que se forma em torno a meu corpo agasalhado pelas cobertas, entrando pelo meu nariz morno, não é bom. Deve acontecer algo como uma tempestade microscópica, o meu bom leit@r sabe, deve haver alguma explicação...
E, agora, o ardor do fundo do nariz desceu, afundou, e arde-me o peito.
De quando em vez, tusso, bom leit@r. Uma tosse seca, ardida...
E, aí, ontem, quando eu voltava pra casa, no 30, uma moça sentou-se a meu lado e quando vagou um lugar na poltrona da frente, ela saiu de meu lado e sentou lá, ficou olhando pras coisas na janela e eu, sem querer, tossi.
Um tufo de minha tosse deu uma baqueada nos cabelos negros de sua nuca, assim, um acidente de trânsito, rápido e fatal.
Não sei, acho que ela ficou puta, mas não disse nada. Uma puta educada, nem me olhou...
Só que passou a viagem inteira passando a mão nos cabelos da nuca.
Eu acho que não deve ter adiantado nada, porque os vírus não são limpáveis com a mão e, sei lá, ela não deveria ter saído de meu lado...
quinta-feira, julho 16, 2009
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