Faz um dia lindíssimo de sol, hoje, na manhã de Nikity, mas na segunda-feira passada, fez um dia chocho por aqui e estive numa copiadora para xerocar um dos livros que me levaram no arrastão que sofremos num bar aqui perto de casa.
O cara disse, quando deixei-lhe o livro para a cópia:
- Volte às 16 horas, que já estará pronto! – então, como tinha estiado, andei até a praia e sentei-me na areia.
Fiquei olhando os pombos ciscando em meio ao lixo que as últimas ondas tinham deixado na beirinha do mar e lembrava de um verso do Renato Russo que diz que o tempo ou o vento vai levando tudo embora e tal. Do meio das nuvens descia uma luz muito branca e ofuscante, de modo que não consegui mais manter meus olhos abertos a ver os pombos.
E mesmo no dia chocho tinha um calor bom na praia, então, recostei meu queixo no cabo do guarda-chuva fincado na areia e amodorrei dentro da luz e do calor bom que estava ali.
Sentia o movimento dos pombos a meu redor e num lance rápido em que abri meus olhos tinha um pássaro diferente correndo na areia para alçar vôo e achei que fosse um Atobá e não conseguia lembrar desse nome.
E, aí, bom leit@r, começou a acontecer uma coisa que achei bonita: outras pessoas, como eu, começaram a vir para a areia e veio um grupo de garotos com um cachorro, o que não me deixou mais fechar os olhos.
O cachorro corria numa alegria contagiante e os garotos atrás dele e começou a passar um e outro atleta correndo e eu distraído com isso, mas vigiando o relógio para voltar à copiadora e pegar meu livro.
Muitas outras coisas aconteceram e já ia dar 16 horas, quando, de repente, o tempo fechou e acabou a luz ofuscante, começaram a cair pingos muito gordos na praia, que ficou deserta outra vez.
Abri meu guarda-chuva e saí da praia também. Peguei meu livro na Álvares de Azevedo e vim pra casa de 30.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Que coisa!
quarta-feira, novembro 03, 2010
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Um comentário:
Hahahaha, aqui se eu for sentar na areia pra observar o mar ou aproveitar o dia até os pombos me levariam o dinheiro. A Elza Soteropolitana é pesada, rsrsr! Beijos, Lu.
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