A primeira vez em que ouvi falar em Vilém Flusser foi quando estive em Sampa com Ruth e conheci o Rodrigo, que me deu um livro dele chamado Bondelos. Ao comentar com Ciro, ele me disse que, realmente, o pessoal de São Paulo gosta muito desse autor. E, ontem, pedi ao Pedro que me comprasse a “História do Diabo”, porque acho que vou gostar muito.
Estive pensando que vou me identificar bastante, porque pelo que comecei a entender, uma questão importante para Flusser, é não ter conseguido viver naturalmente onde nasceu e ter que ter sido estrangeiro nos lugares para onde foi. Em Sampa, por exemplo.
E embora eu nunca tenha deixado meu país, de um modo particular, existencial, durante grande parte da vida, tive essa mesma questão comigo, a de que não estava contextualizado e a de que deveria estar sempre em fuga (como o diabo foge da cruz he he he!).
Quer dizer, bom leit@r, um estado meio que de paranóia, do que, aos poucos, vou me safando, escapando, escamando, desfiando, desfazendo, me livrando, abandonando, deixando pra lá, pra trás etc...
Que coisa!
sábado, novembro 27, 2010
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Um comentário:
Entendo perfeitamente o quer voce quer dizer.
Comprarei este livro!
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