sexta-feira, setembro 21, 2012

Peixe



E estão lançados Mamãe me adora e Cinema Íris!
Então, Nathalia Kleinsorgen d’O Fluminense, há pouco tempo, chegou ao título cheio de sentido “A arte não assumida de Luís Capucho” para a entrevista muito legal que fez comigo na revista de domindo do seu jornal.
Daí, tenho pensado em como pode um artista ter lançado dois trabalhos de arte  simultâneos, sem se assumir? Sou eu o não assumido ou, como diz a Nathalia, minha arte não é assumida?
O que é uma arte não assumida?
E se for o artista que não assume seus trabalhos, como as pessoas irão conhecer as músicas e livros? Eles vão andar sozinhos, ao leo?
E o mercado, e as empresas, e a ordem pública?
Qual a participação do modo como as coisas ao redor são organizadas para que um artista e a sua arte sejam assumidos?
O que é isso?
Daqui de meu ponto de observação, a cada tempo me chama a atenção que um lugar, com as pessoas interessadas desse lugar, voltam-se atentas a um livro que fiz, a uma música minha. E como tudo e as coisas não param nunca e gira, fico olhando para esse foco de atenção que fica mudando de lugar, ora em Salvador, ora em Brasília, ora em Belo Horizonte, ora em Porto Alegre, Recife e ... vou mudando minha posição também, onde estou, quem sou, pra onde vou?
É uma engrenagem louca, silencioso leit@r...
Aproveito o ensejo pra assumir uma de minhas canções do Cinema Íris, com vídeo editado por Pedro e feito em Sampa, com Raquel Martins e Bia Clemente:

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