O céu estava muito tenebroso, as nuvens negras se
aglomerando aqui, ali outras pareciam já chover, ontem, e fiz tudo num repente
pra ver se ela não me molhava no caminho do estúdio e, aí, silente leit@r,
cheguei seco lá e fui recebido pelo Felipe e por umas cachorrinhas muito
simpáticas e começamos. Coloquei a voz de “Cavalos”. Depois, chegou o Leo e
ouvimos o que já tínhamos feito, demos umas gargalhadas com uns detalhes,
ficamos embevecidos de outros, pensamos o disco e gostamos do processo dele que
ta se tornando um disco intenso, assim, cru, mantendo a idéia de “voz e
violão”, embora a tentação de enchê-lo de instrumentos que amacie sua cama,
quer dizer, os sulcos abertos por meu violão pra melodia de minha voz
abrasante, estranha, esquisita, suja, imperfeita e tudo. Mas tudo isso, esses
adjetivos, somente à primeira vista, porque, ao final, faço isso há tanto
tempo, que tudo ta no controle, leit@r...
Nojento!
Nojento!
Fui.
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