quarta-feira, setembro 25, 2013

O céu estava muito tenebroso, as nuvens negras se aglomerando aqui, ali outras pareciam já chover, ontem, e fiz tudo num repente pra ver se ela não me molhava no caminho do estúdio e, aí, silente leit@r, cheguei seco lá e fui recebido pelo Felipe e por umas cachorrinhas muito simpáticas e começamos. Coloquei a voz de “Cavalos”. Depois, chegou o Leo e ouvimos o que já tínhamos feito, demos umas gargalhadas com uns detalhes, ficamos embevecidos de outros, pensamos o disco e gostamos do processo dele que ta se tornando um disco intenso, assim, cru, mantendo a idéia de “voz e violão”, embora a tentação de enchê-lo de instrumentos que amacie sua cama, quer dizer, os sulcos abertos por meu violão pra melodia de minha voz abrasante, estranha, esquisita, suja, imperfeita e tudo. Mas tudo isso, esses adjetivos, somente à primeira vista, porque, ao final, faço isso há tanto tempo, que tudo ta no controle, leit@r... 
Nojento!

Fui.


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