sexta-feira, fevereiro 05, 2016

Show Poema Maldito - Luís Capucho - No Audio Rebel (Botafogo) Parte 1

O que mais próximo me lembra o fato de eu ter violões é,
quando pequeno, eu tinha os meus peões, aqueles losangos redondos com uma ponta
de prego, que eu enrolava num cordão e lançava no chão pra ele girar.
Tenho três violões: o com que fiz o show do disco Antigo, em
1995, e que empenou, não me serve mais, embora fique aqui em casa, encostado.
Um outro violão grande e bonito que eu quase não toco e que foi presente dos
amigos, que, muito antigamente, num acampamento, quebraram o violão que eu
tinha e, aí, fizeram uma vaquinha pra me presentear com esse outro. E tenho
esse terceiro violão com que faço os shows Poema Maldito.
Esse violão com que faço os shows de agora, é um violão
honrosamente escolhido pra mim pela Lucinha Turnbull, que foi comigo comprá-lo numa
loja em Ipanema. Tudo chique!


E quem tem violão sabe que coisas estranhas acontecem, tipo,
tem dias que o som do violão é um troço entediante, que não pega o coração da
gente, é um troço frio, chato, mas a gente ta ali, tocando. Também, por
exemplo, no início, cismei que o mizinho tava ruim e fiquei um tempão com a
cisma. Depois sumiu. Depois o violão começou a zoar e tinha cupim, mas até hoje
não pude confirmar, porque nos dias de shows, os cupins ficam quietos e o
violão não zôa. E, ontem, o mizinho tava estranho de novo, leit@r. Um estranho
diferente, não era cisma. Alguma coisa tocava a mais nele, sei lá... tudo bem.

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