Ainda transcrevendo a entrevista do Núcleo-canção.
E pensando ainda na forma em que vou editar, depois. Porque
as coisas que a gente fala, no momento a gente nem percebe o sentido mais amplo
do que dissemos, por a gente estar falando e se ouvindo ao mesmo tempo. E
ouvindo o que eu disse, agora, em silêncio, sem falar, posso completar o
sentido do que realmente quis dizer... e, ainda dizer outra coisa, que não
tenha ficado boa.
Por exemplo, na minha resposta sobre o processo de produção
do disco Poema Maldito, ficou parecendo ser mais importante a ideia de fazê-lo,
do que propriamente fazê-lo, no Tomba Records, com o Felipe Castro.
Também, sempre fico achando que não falei direito sobre as
pessoas que cito ao longo do que falo. Fico achando que elas podem se magoar
comigo, com a forma distante com que as trouxe à lembrança. E, assim, não é que
eu vá dourar a pílula, quando editar a minha transcrição, tipo, eu não vou
enganar, mentir. O que vai acontecer é que o texto vai estar um pouco mais
refletido.
É isso.
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