Parei nessa frase do primeiro texto de “a alma encantadora
das ruas’, livro do João do Rio:
“Nós, os homens nervosos, temos de quando em vez alucinações
parciais da pele, dores fulgurantes, a sensação de um contato que não existe, a
certeza de que chamam por nós.”
Achei estranha essa forma de se auto-referir:
“Nós, os homens nervosos,...”
Porque o que se diz depois, não é explicação para homens
nervosos, mas pode explicar qualquer um.
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