A gente ganhou o Tótem, quando
estava mostrando as músicas à epoca do lançamento do Poema Maldito. Foi quando,
de verdade, comecei a ficar mais envolvido com esse negócio que é mostrá-las.
Usar a palavra negócio, agora, é no mesmo sentido que eu lhe dava, quando era
um menino de seis anos e, aí, meu tédio ficava fazendo com que eu pedisse a
mamãe, minha salvadora, um negócio. Então, ela entrava na dispensa de Dona
Odaleia e saía de lá com um doce, uma guloseima, um negócio qualquer que me
levasse mais pra dentro do meu prazer de garotinho, com esse meu mesmo olhar de
hoje.
Quando o Alan me deu o Tótem para
a apresentação das músicas, me avisou que era um falo e, aí, fui compondo todos
os outros sentidos dele, porque a cada movimeto meu, a posição que ele toma é
outra, mas sempre a importância de ser um marco, de ser um ponto de orientação,
de chegada ou partida, um farol, por isso, tem pulsação, tem luz.
Esse lance de orientação para
chegar e para partir que tem no Tótem, também sinto na minha Camisa de Fazer
Shows, que começou a ser construída na mesma época e onda. Quer dizer, o Tótem
também é em construção, como eu e como ela. E no De Casa em Casa que fizemos na
casa do Marcio - isso em 2017 - a Débora, que trabalha com papel Marchê, ficou
de me dar um colar rosa e azul, de marchê, que era pra os shows, e que ela me
disse ter a ver com A Masculinidade (kali C/luís capucho), que tocamos, eu e
Vitor Wutski, lá, no dia.
Ontem, de surpresa, chegou pelo
correio, como presente de Natal!
Alegria absoluta um negócio
desses! Obrigado, Débora!
Pedi Pedro que fotografasse.
Vejam:
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