Tenho tido a impressão que meus livros, depois do Cinema
Orly, são mais lentos. Todos eles foram manuscritos e o Cinema Orly foi o que
escrevi mais lentamente, por conta da minha motricidade alterada pelas sequelas
da neurotoxoplasmose. Mas, na hora de ler, é o mais rápido. O Diário da
Piscina, que foi o último, um livro lançado pela editora É, não sei, eu tava
dizendo agora pra Kali, que ele caiu menos no gosto das pessoas, mas que o
considero bom livro, assim, naturalista, autoficção, mas com um ponto de vista
de agora, atual mesmo, século XXI. E, nos Ave Nada que temos feito, com Paulo
Barbeto, tenho visto que o texto do livro é muito resistente, que ele se
aguenta por si. E que uma sociedade que elege Bolsonaro, vai mesmo deixar ele
pra trás. Um Diário da Piscina para Icaraí!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário