quarta-feira, janeiro 16, 2019

Um Diário da Piscina para Icaraí

Tenho tido a impressão que meus livros, depois do Cinema Orly, são mais lentos. Todos eles foram manuscritos e o Cinema Orly foi o que escrevi mais lentamente, por conta da minha motricidade alterada pelas sequelas da neurotoxoplasmose. Mas, na hora de ler, é o mais rápido. O Diário da Piscina, que foi o último, um livro lançado pela editora É, não sei, eu tava dizendo agora pra Kali, que ele caiu menos no gosto das pessoas, mas que o considero bom livro, assim, naturalista, autoficção, mas com um ponto de vista de agora, atual mesmo, século XXI. E, nos Ave Nada que temos feito, com Paulo Barbeto, tenho visto que o texto do livro é muito resistente, que ele se aguenta por si. E que uma sociedade que elege Bolsonaro, vai mesmo deixar ele pra trás. Um Diário da Piscina para Icaraí!

Nenhum comentário: