sábado, fevereiro 09, 2019

Como ontem de manhã falei da liga que há entre o Lua Singela e o Cemitério de Automóveis – a capa do disco também tem a ver – também há outras ligas, que essa turnezinha em SP e Campinas, num fim de semana, vai me trazendo à cabeça, pra eu ir me situando.
E, aí, continuando do que eu disse pela manhã, depois de Salvador, que tinha conhecido o Lua Singela, uma turma de Campinas, conheceu o Cinema Íris. E, aí, como tinha sido em Salvador, arrumamos de eu ir mostrar as músicas, fui tocar na calourada, lá, o D.A. de Filosofia, talvez, me chamou e fui.
Então, eu situo essas turmas de outras cidades com a minha música. E situo pessoas isoladas também. Um pessoal que transita meio que no subterrâneo, não no mainstream das turmas.
Aqui no Rio, eu senti esse movimento de ter sido conhecido subterranea e sub-repticiamente, foi com o Poema Maldito. E eu vejo que vai se esparramando pra os outros discos. E vai pra os livros. E é uma coisa que essa turnezinha em SP, ajuda a situar. O Vitor Wutzki, por exemplo, depois que o chamei, da primeira vez em Campinas, pra tocar comigo, já me ajudou em várias vezes a mostrar as músicas. A idéia dos De Casa em Casa que começamos em 2017, os shows em SP, em BH, em Vitória.
Na verdade, é um emaranhado de movimentos que vão acontecendo e esses movimentos culminam nesses encontros. Então, passando, agora, para o movimento do Rio de Janeiro, eu tinha feito uma participação no show do Bruno Cosentino, quando encontrei o Gustavo Galo e a Julia Rocha Júlia. Daí, lançamos juntos, eu e Julia, o Diário da Piscina (editora É/2017). E tocamos n’algumas vezes juntos, eu e ele, o Gustavo Galo, que colocou no Sol, a Para Pegar, do Cinema Íris e do Antigo.
Então, tem uma liga.
Foi por isso que começou uma estória mais com SP. E uma vez, viemos pra um De Casa em Casa na sala do Gabriel Edé, que tocou conosco um violino na Inferno. Depois, ele apareceu num vídeo de música apenas de cara, mas antes, éramos, eu, ele, Vitor Wutzki e Felipe Abou Mourad, que numa vez apareceu ajoelhado na esteira do chão de minha casa e, noutra vez, apareceu no mesmo lugar com uma bateria-mirim, para os De Casa em Casa nas salas das pessoas. Pra onde veio o Lucas Parente, no baixo. Eu sinto assim essa movimentação e encontros, como aparições. É isso que faremos, ontem, com relação ao domingo de hoje, na casa da Marcela C. Biasi.
Então, é um grande prazer estar onde culmina, sei lá, parece que termina ou começa, assim, um terminal de movimento de cada um de nós, onde viemos nos dar a conhecer e às nossas músicas, onde, cada um na sua, mas não, vai aparecer na Casa Torta, num vesperal de domingo.
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17 de fevereiro, domingo, 17h
O valor sugerido é de R$10,00, porém a contribuição é voluntária.

Duque de Caxias, 537 - centro - Campinas.

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