Aqui em Niterói, da maneira como tenho sentido a pandemia, estamos numa segunda fase do isolamento. De primeiro, a sirene aqui de nossa comunidade fazia um pronunciamento pela manhã e outro à noite, sempre com uma autoridade local – o prefeito, um coronel, um agente de saúde – pedindo a população ao isolamento e fazendo os comunicados da política da cidade com relação ao vírus.
Nessa segunda fase, não há mais os comunicados diários na sirene e sair à rua é meio como estar dentro de um pesadelo, com as pessoas nadando de lá pra cá mascaradas. De algum modo, embora a sombra da morte pairando no pedaço, voltei à minha rotina. A piscina reabriu – a Alessandra me avisou que os produtos colocados para a higienização da água, mantem toda a atmosfera da piscina esterilizada – e o bar onde como o meu PF voltou a afuncionar. Esse negócio do bar é sempre intrigante, quer dizer, um bar sempre foi assim. Então, os senhores bebedores de cerveja continuam se reunindo lá pra os seus assuntos e os seus cigarros e, claro, sem medida alguma de segurança.
Como o bom leit@r sabe, tivemos que interromper as apresentações de minhas músicas e fiz umas lives que estou colocando em meu canal. Ante-ontem, postei uma entrevista para a Polivox e ontem, uma entrevista que o Claudio Salles fez comigo, Ney Matogrosso e o Claudio Ribeiro, um rapaz da UFF que estuda o movimento LGBTQI+.
Tenho mania de me organizar.
É isso.
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