terça-feira, outubro 24, 2006

Quando o Sergio, um terapeuta do Rio, esteve aqui em casa com o José, para comprar-me um Cinema Orly para seu paciente e outro para ele próprio, recebemos os dois na sala. Estávamos eu, mamãe e Zenilda. E ficamos os cinco na sala a conversar. Era a primeira conversa que tínhamos, conversa de quem nunca antes tinha se visto. Por isso, estávamos meio travados, eu precisava ir buscar o que dizer, estava sem graça, sem naturalidade, pela estranheza de estarmos juntos, nós e meus leitores, pela primeira vez.
Os meus
leit@res, estavam mais sem à vontade que nós, eu sentia, apesar de recepção amiga da gente, se liga.
Saí da sala e vim a meu quarto pegar os livros, quando ouvi mamãe dizer:
- Eu ajudei meu filho a escrever esse livro! – então, eu entrei, navamente, na sala e vi meus
leit@res olharem, sem entender, para mamãe. E ela continuou:
- Quando fulano de tal veio me dizer que Luís tinha escrito esse livro,
respondi: sim, eu ajudei ele a escrever. Claro, ajudei ele a escrever, sabe! Ajudei, porque é a vida!

2 comentários:

Fábio Shiraga disse...

Só as mães são felizes!

Marisa Porto disse...

Sua mãe é TUDO de bom!
Beijo pra ela...