quarta-feira, janeiro 17, 2007

Estivemos no correio do Largo do Marron para ver se os arquivos de som que Bia mandou, tinham chegado. Pedro, então, me chamou para falar com uma menina que trabalha numa das lojas do Largo e onde ele tinha comprado umas coisas.
Quando aparecemos parados na porta, ela veio. Era uma mocinha com olhos limpos demais, desses que explodem gordos de luz.
Ficou conversando conosco na porta da loja. Seus olhos tornavam tão incrível tudo o que dizia que ficamos ali um tempinho, seduzidos, mesmo que não estivéssemos para comprar nada. Até eu, que sou arredio e quieto, intrometi-me no assunto. Eu disse:
- Sim, ele morreu sem que tivéssemos dado um nome ao coitado!
- Foi Zenilda que matou o pobre- Pedro falou.
E a moça fez um gesto de quem mata uma galinha pelo pescoço e disse:
- Ah, se é comigo, eu matava ela.

2 comentários:

Li Dias disse...

Quem morreu??? Bjaum Luís... bjaum Pedro.

walter disse...

Desculpe a intromissao no seu blog.
Repetindo um rercado que deixei no seu orkut:
"Ola, Luis capucho!
Eu nao te conheco mas gostaria de te dizer que o seu livro foi uma das obras mais honestas que eu ja li na minha vida. Nao sei se seria justo a voce compara-lo a ao Jean Genet mas lhe garanto que a sua obra me tocou mais forte...Que coragem a tua!
Eu comprei o seu livro num cinema de botafogo no mesmo dia em que assisti um filme sobre um movimento carismatico no catolicismo Brasileiro. Achei o seu livro mais honesto."

PS: Onde e que fica mesmo este largo? no Rio?
Fico contente ao saber que tens um parceiro ao seu lado.
um grande abraco,

Walter