Frio.
Minha vizinha de janela trouxe-me uma borboleta com asas de pedra translúcida verde, contornadas por um fio de ouro, para que eu colocasse na fonte. Coloquei-a entre as pedrinhas foscas e a fonte está ficando um mimo, bom e silencioso leit@r.
Além disso, eu tinha entre os meus guardados um sapinho minúsculo que ganhei de algum amigo da época do Buraco, por ter feito a música do príncipe. O sapinho de cerâmica, rolando entre as coisas guardadas e efeito do tempo, perdeu o verde da pele. Minha vizinha de janela pintou-o e ele ficou novinho outra vez, úmido, brilhante, como da primeira vez em que o vi.
Coloquei-o jururu na pedra da beira da fonte. Que fofo!
Não me lembro mais qual amigo me deu ele, que coisa!
Essa fonte com que presenteei mamãe está a tornar-se um pedaço encantado de minha varanda. Recebe a visita de rolinhas e ratos...que horror!
quinta-feira, outubro 09, 2008
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