Marcos Sacramento. Dedicado há 25 anos às muitas possibilidades de repertório proporcionadas pela MPB, esse cantor de voz elegante resolveu radicalizar e acertou em cheio. No CD Na Cabeça, lançado há um mês, ele desfia sambas tendo como único acompanhamento percussivo o pandeiro de Netinho Albuquerque. Completam a formação três violões dedilhados por reconhecidas feras do instrumento: Luiz Flávio Alcofra, Zé Paulo Becker e Rogério Caetano. O mesmo time reunido no estúdio leva ao Sesc Ginástico, na terça (1º) e na quarta (2), um repertório que vai de Último Desejo, de Noel Rosa, e Sim, de Cartola e Oswaldo Martins, à faixa-título, parceria de Sacramento e Alcofra, passando por uma formidável interpretação para Cai Dentro, de Baden Powell e Paulo César Pinheiro.
segunda-feira, agosto 31, 2009
domingo, agosto 30, 2009
sábado, agosto 29, 2009
Depois que comecei a não ir cortar meus cabelos na companhia de minha mãezinha lindíssima, deixei de ir no salão do Tony e corto, agora, no Osias, um barbeiro que tem aqui na Duque Estrada, onde se entra pra meu vale.
Quando cheguei na barbearia, Osias ligou o rádio bem baixinho e começou com atenção máxima em torno a minha pessoa, assim, como quem não enxergasse direito, mas ele enxerga bem, nem usa óculos, era atenção mesmo.
Colocou aquele manto me envolvendo o corpo, nos ombros, e começou.
Em torno a meus cabelos a sua tesoura me beliscava como uma mariposa em volta da lâmpada. E as mechas de cabelo castanho claro caíam sobre meus corpinho de homem miúdo.
- Você mora aqui na Martins Torres? – e fez algumas perguntas de reconhecimento. Era a segunda vez que eu ia lá – Qual é o seu nome?
- Luís – e antes que eu devolvesse a pergunta ele disse:
- O meu é Osias.
Depois, quando tudo terminou e ele colocou outro espelho às minhas costas para que eu dissesse se o seu trabalho tinha ficado bom, eu disse que tinha ficado legal.
- Ficou excelente! – eu falei, mas eu tinha dito assim, porque eu curti muito o Osias, mas tava me achando feio. Os cabelos cortados não tinham me renovado, eu continuava com minha mesma cara sem viço, não tinha ficado gostoso, como normalmente acontece, quando corto os cabelos e mudo o visual. Eu tava feio!
Mas saí da barbearia na boa, resignado, assumido, sem frustração porque não me achei bem. E quando cheguei no Pedro, interpretei seu primeiro olhar como de reprovação ao novo visual.
Mas, agora, passados dois dias, tou me achando bonito!
Moral da estória: Que coisa!
Vivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Vivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Quando cheguei na barbearia, Osias ligou o rádio bem baixinho e começou com atenção máxima em torno a minha pessoa, assim, como quem não enxergasse direito, mas ele enxerga bem, nem usa óculos, era atenção mesmo.
Colocou aquele manto me envolvendo o corpo, nos ombros, e começou.
Em torno a meus cabelos a sua tesoura me beliscava como uma mariposa em volta da lâmpada. E as mechas de cabelo castanho claro caíam sobre meus corpinho de homem miúdo.
- Você mora aqui na Martins Torres? – e fez algumas perguntas de reconhecimento. Era a segunda vez que eu ia lá – Qual é o seu nome?
- Luís – e antes que eu devolvesse a pergunta ele disse:
- O meu é Osias.
Depois, quando tudo terminou e ele colocou outro espelho às minhas costas para que eu dissesse se o seu trabalho tinha ficado bom, eu disse que tinha ficado legal.
- Ficou excelente! – eu falei, mas eu tinha dito assim, porque eu curti muito o Osias, mas tava me achando feio. Os cabelos cortados não tinham me renovado, eu continuava com minha mesma cara sem viço, não tinha ficado gostoso, como normalmente acontece, quando corto os cabelos e mudo o visual. Eu tava feio!
Mas saí da barbearia na boa, resignado, assumido, sem frustração porque não me achei bem. E quando cheguei no Pedro, interpretei seu primeiro olhar como de reprovação ao novo visual.
Mas, agora, passados dois dias, tou me achando bonito!
Moral da estória: Que coisa!
Vivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Vivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
sexta-feira, agosto 28, 2009
Comecei a fazer um curso de inglês na internet.
O primeiro módulo é gratuito, como forma de seduzir o aluno a comprar os módulos seguintes.
No Live Mocha pode-se aprender um monte de idiomas e o meu leit@r que queira começar a aprender alguma língua poderá ir no http://www.livemocha.com/ e começar. Poderá me achar lá e me adicionar como amigo, porque o curso é como um site de relacionamento, mas com o objetivo de ensinar idiomas.
Fora isso, tenho comido coisas deliciosas no Pedro, porque ele é excelente na cozinha e, ontem, ele fez um X-Tudo que me estufou tanto a barriga que quando ele veio comigo até a metade do caminho até minha casa, olhou para a minha barriga e disse:
- Olhe sua barriga, luís! – e eu estava com a barriga enorme.
Aí, quando chegou no meio do caminho e ele voltou pra casa dele, vim sozinho pela rua, rindo de minha própria barrigona.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
O primeiro módulo é gratuito, como forma de seduzir o aluno a comprar os módulos seguintes.
No Live Mocha pode-se aprender um monte de idiomas e o meu leit@r que queira começar a aprender alguma língua poderá ir no http://www.livemocha.com/ e começar. Poderá me achar lá e me adicionar como amigo, porque o curso é como um site de relacionamento, mas com o objetivo de ensinar idiomas.
Fora isso, tenho comido coisas deliciosas no Pedro, porque ele é excelente na cozinha e, ontem, ele fez um X-Tudo que me estufou tanto a barriga que quando ele veio comigo até a metade do caminho até minha casa, olhou para a minha barriga e disse:
- Olhe sua barriga, luís! – e eu estava com a barriga enorme.
Aí, quando chegou no meio do caminho e ele voltou pra casa dele, vim sozinho pela rua, rindo de minha própria barrigona.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
quinta-feira, agosto 27, 2009
quarta-feira, agosto 26, 2009
terça-feira, agosto 25, 2009
segunda-feira, agosto 24, 2009
Curto muito assistir, sentado na cadeira do 996, à algazarra silenciosa que os alunos surdos-mudos fazem rumo a sua escola em Laranjeiras. Eles ficam agrupados na parte dianteira do ônibus, entre o trocador e o motorista e o fato de não terem fluição oral, faz com que nunca, como nós, outros passageiros do ônibus, conservem o tom tranqüilo de uma conversa normal, mas estão sempre num tom muito acima, aflitos, talvez, por conta do silêncio interior que lhes é peculiar, e que é um grande obstáculo a ser transposto para a comunicação.
Por isso, ao assití-los, imagino tanto barulho, é tão alto o tom da conversa e, tudo sem um som, nada, só os sinais das mãos e as expressões do rosto. Uma zona!
Que coisa!
Por isso, ao assití-los, imagino tanto barulho, é tão alto o tom da conversa e, tudo sem um som, nada, só os sinais das mãos e as expressões do rosto. Uma zona!
Que coisa!
sábado, agosto 22, 2009
sexta-feira, agosto 21, 2009
Nada como o meu café puro para iniciar a manhã.
E nada como começar o dia dando os meus sinais no blog azul.
E quando me vi no espelho, lembrei-me de que preciso cortar os meus cabelos.
Vi que estão ficando como os de um coroa e me lembrei de quando rapazinho, que eu dava rabanadas com a franja, para tirá-la dos olhos, feito um cavalo espantando moscas das ancas com o rabo.
Meu cabelo agora é feito os cabelos das madames da zona sul, armado, parado, débil, como os de um coroa. Hein?
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
E nada como começar o dia dando os meus sinais no blog azul.
E quando me vi no espelho, lembrei-me de que preciso cortar os meus cabelos.
Vi que estão ficando como os de um coroa e me lembrei de quando rapazinho, que eu dava rabanadas com a franja, para tirá-la dos olhos, feito um cavalo espantando moscas das ancas com o rabo.
Meu cabelo agora é feito os cabelos das madames da zona sul, armado, parado, débil, como os de um coroa. Hein?
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
quinta-feira, agosto 20, 2009
Meu vale amanheceu chuvoso e sem internet.
Depois, quando passou a manhã, acabou a luz.
Eu tinha pensado em não sair de casa, ficar lendo por aqui, mas aí, a energia voltou e tomei um banho quentinho e fui fazer ginástica.
Agora, estou pensando em fazer um guisado, assim, uma inovação do guisado que mamãe fazia, pra eu jantar com arroz, feijão e ovo frito, que adoro e é fácil de preparar. Ta tudo pronto, é só fazer o guisado e o ovo frito.
Fora isso, acho que vai chover, outra vez...
Depois, quando passou a manhã, acabou a luz.
Eu tinha pensado em não sair de casa, ficar lendo por aqui, mas aí, a energia voltou e tomei um banho quentinho e fui fazer ginástica.
Agora, estou pensando em fazer um guisado, assim, uma inovação do guisado que mamãe fazia, pra eu jantar com arroz, feijão e ovo frito, que adoro e é fácil de preparar. Ta tudo pronto, é só fazer o guisado e o ovo frito.
Fora isso, acho que vai chover, outra vez...
quarta-feira, agosto 19, 2009
Iremos no Cobaia Escritúdio, hoje, para que eu coloque o meu violão definitivo em “Para Pegar”, minha velha música.
Já havia adiantado para o meu bom leit@r, que Baiano utilizou, como partida para minha nova versão, uma gravação que fizemos, eu e Naldo Miranda, no extinto Café Laranjeiras, em 1994, o que fez com que ficasse ressaltada a grande diferença de estilo, quer dizer, a impossibilidade de eu, agora, encaixotar-me na primeira versão.
E esse meu contraste comigo mesmo, era o que Pedro queria, quando sugeriu colocar “Para Pegar” no “Cinema Íris”.
E tanto quanto na primeira versão, com o Naldo, mais limpa e enxuta, com tudo no lugar, nessa segunda forma, os vocais de Marcos Sacramento e Clara Sandroni junto ao arranjo do Baiano, a que Pedro dá o nome de Putz-putz, tornaram, para mim, o “Para Pegar” muito gostoso.
E não tem jeito, mesmo que eu tenha adquirido ou que sejam inseridos outros elementos em meu estilo, por conta de tudo o que singulariza minha pessooooooooa humaaaaaaana, meu fundamento é a MPB.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Já havia adiantado para o meu bom leit@r, que Baiano utilizou, como partida para minha nova versão, uma gravação que fizemos, eu e Naldo Miranda, no extinto Café Laranjeiras, em 1994, o que fez com que ficasse ressaltada a grande diferença de estilo, quer dizer, a impossibilidade de eu, agora, encaixotar-me na primeira versão.
E esse meu contraste comigo mesmo, era o que Pedro queria, quando sugeriu colocar “Para Pegar” no “Cinema Íris”.
E tanto quanto na primeira versão, com o Naldo, mais limpa e enxuta, com tudo no lugar, nessa segunda forma, os vocais de Marcos Sacramento e Clara Sandroni junto ao arranjo do Baiano, a que Pedro dá o nome de Putz-putz, tornaram, para mim, o “Para Pegar” muito gostoso.
E não tem jeito, mesmo que eu tenha adquirido ou que sejam inseridos outros elementos em meu estilo, por conta de tudo o que singulariza minha pessooooooooa humaaaaaaana, meu fundamento é a MPB.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
terça-feira, agosto 18, 2009
Minha casa ficou um brinco! Tudo cheiroso e limpo!
Minha vizinha de janela gritou-me de sua janela para mostrar-me os papagaios em namoro, que ela acabou de pintar.
Estou com uma tela em branco para fazer minhas carinhas, mas faz tempo não decido começar.
Estava lendo um livro sobre o percurso de uma alma depois que ela desencarna.
Diz no livro que os animais que vivem muito próximos ao homem estão fazendo um caminho de evolução para chegar a ser almas humanas e que eles estarão prontos, assim que perderem o medo. Cachorros, gatos, porcos, papagaios, cavalos, todos precisam ser bem tratados para que, não tendo mais medo de nós, possam evoluir.
Bob, por exemplo, já é gente, bons leit@res, se liguem...
Daí, fiquei pensando no tipo de alma humana que seja a minha, de quem os animais não têm medo. Que tipo de alma humana é a minha de quem nenhum cachorro tem medo? Será que desando, ao invés de evoluir?
De qualquer forma, não me importo.
É isso.
Minha vizinha de janela gritou-me de sua janela para mostrar-me os papagaios em namoro, que ela acabou de pintar.
Estou com uma tela em branco para fazer minhas carinhas, mas faz tempo não decido começar.
Estava lendo um livro sobre o percurso de uma alma depois que ela desencarna.
Diz no livro que os animais que vivem muito próximos ao homem estão fazendo um caminho de evolução para chegar a ser almas humanas e que eles estarão prontos, assim que perderem o medo. Cachorros, gatos, porcos, papagaios, cavalos, todos precisam ser bem tratados para que, não tendo mais medo de nós, possam evoluir.
Bob, por exemplo, já é gente, bons leit@res, se liguem...
Daí, fiquei pensando no tipo de alma humana que seja a minha, de quem os animais não têm medo. Que tipo de alma humana é a minha de quem nenhum cachorro tem medo? Será que desando, ao invés de evoluir?
De qualquer forma, não me importo.
É isso.
sábado, agosto 15, 2009
sexta-feira, agosto 14, 2009
Minha vizinha de janela, que pinta flores gigantes, ontem, convidou-nos para almoçar um bagre em sua casa. Era bagre, pirão e mandioca. Uma delícia!
- Você já comeu bagre, Luís? – ela me perguntou.
- Eu comi muito bagre de rio – respondi e contei-lhe minhas lembranças de garoto na beira do rio. Me lembrei também dos córregos de águas límpidas, de minha cidade natal, cheios de peixes e que as serrarias de mármore, depois que cresci, destruíram.
- Então, você vai conhecer o bagre do mar...- ela disse.
E falou que ela também viveu na beira do rio Paraíba e contou que pescava de anzol nas coroas dele. Eu pedi que me explicasse o que eram as coroas.
- Coroas são ilhas de areia que aparecem no rio, quando ele seca um pouco.
E arrumou as travessas cheirosas na mesa.
Bob também queria, porque rosnou chorando no chão, manhoso, e ficou quieto.
Antes do almoço, enquanto esperávamos por Pedro, fiquei observando Bob.
Ele é tão humano, bom leit@r, é assim, a família de minha vizinha de janela.
E tem uma presença que não a de um cachorro de apartamento. É uma pessoa. O Bob é uma pessoa! Fiquei olhando para os seus olhos de expressão humana que, de vez em quando, surgiam dentre os pêlos dele e sumiam outra vez.
Que coisa! É uma pessoa, educadíssimo!
- Você já comeu bagre, Luís? – ela me perguntou.
- Eu comi muito bagre de rio – respondi e contei-lhe minhas lembranças de garoto na beira do rio. Me lembrei também dos córregos de águas límpidas, de minha cidade natal, cheios de peixes e que as serrarias de mármore, depois que cresci, destruíram.
- Então, você vai conhecer o bagre do mar...- ela disse.
E falou que ela também viveu na beira do rio Paraíba e contou que pescava de anzol nas coroas dele. Eu pedi que me explicasse o que eram as coroas.
- Coroas são ilhas de areia que aparecem no rio, quando ele seca um pouco.
E arrumou as travessas cheirosas na mesa.
Bob também queria, porque rosnou chorando no chão, manhoso, e ficou quieto.
Antes do almoço, enquanto esperávamos por Pedro, fiquei observando Bob.
Ele é tão humano, bom leit@r, é assim, a família de minha vizinha de janela.
E tem uma presença que não a de um cachorro de apartamento. É uma pessoa. O Bob é uma pessoa! Fiquei olhando para os seus olhos de expressão humana que, de vez em quando, surgiam dentre os pêlos dele e sumiam outra vez.
Que coisa! É uma pessoa, educadíssimo!
quinta-feira, agosto 13, 2009
Ontem, eu li sobre um guru indiano que disse sobre “a teoria hindu da reencarnação das almas, que ela remonta a quatro mil anos, quando todas as pessoas – marajás, brâmanes, camponeses – todos viviam suas vidas inteiras num único lugar, numa única família, num castelo fixo. Não existia o conceito de mudança. Não havia nem mesmo a possibilidade de transição de status ou estilo de vida. Tudo estava predestinado, a única oportunidade de mudança era a morte. A transmigração da alma para aquelas pessoas era a única maneira que concebiam para alterar o destino.
Para um ocidental não é assim. Podemos movimentar o nosso corpo. Não temos que esperar até a morte para alterar a realidade.
E como os filósofos do passado não podiam migrar com os seus corpos, inventaram a teoria da migração das almas...”
Era mais ou menos assim que ele dizia, bom leit@r.
Então, e isso, o meu bom leit@r, outra vez, há de entender, eu fiquei triste com essa hipótese de morte absoluta, e quando me deitei para dormir, tive um surto desesperado de choro.
Eu fiquei desesperado, que coisa!
Hoje pela manhã, acordei bem, pensando que aquele guru é um idiota!
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Para um ocidental não é assim. Podemos movimentar o nosso corpo. Não temos que esperar até a morte para alterar a realidade.
E como os filósofos do passado não podiam migrar com os seus corpos, inventaram a teoria da migração das almas...”
Era mais ou menos assim que ele dizia, bom leit@r.
Então, e isso, o meu bom leit@r, outra vez, há de entender, eu fiquei triste com essa hipótese de morte absoluta, e quando me deitei para dormir, tive um surto desesperado de choro.
Eu fiquei desesperado, que coisa!
Hoje pela manhã, acordei bem, pensando que aquele guru é um idiota!
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
quarta-feira, agosto 12, 2009
Ontem, foi dia de médico.
Nossa Dra começou falando do bareback e eu fiquei um tempo falando com ela sobre isso.
Depois, enquanto ela nos mostrava nossos exames complementares, que segundo ela estão muito bons, eu comecei a tossir e fiquei tossindo até ao fim da consulta. Aí, ela me disse que assim que eu chegasse em casa, colocasse uma meia quentinha. E colocou o ar condicionado só pra ventilar.
A doutora gosta de sala gelada. Eu não gosto.
Hoje, está frio.
Preciso encarar a pia de louça suja e fazer uma comida pro almoço.
Que coisa!
Nossa Dra começou falando do bareback e eu fiquei um tempo falando com ela sobre isso.
Depois, enquanto ela nos mostrava nossos exames complementares, que segundo ela estão muito bons, eu comecei a tossir e fiquei tossindo até ao fim da consulta. Aí, ela me disse que assim que eu chegasse em casa, colocasse uma meia quentinha. E colocou o ar condicionado só pra ventilar.
A doutora gosta de sala gelada. Eu não gosto.
Hoje, está frio.
Preciso encarar a pia de louça suja e fazer uma comida pro almoço.
Que coisa!
segunda-feira, agosto 10, 2009
domingo, agosto 09, 2009
Manhã muito linda de domingo.
Tudo está lindo lá fora, entreolhei, através da janela da sala, o sol nas paredes do prédio, vi o movimento dominical no mercadinho em frente, os passarinhos assanhados na manhã, mas fiquei aqui dentro sem abrir nada nem sair...
A bomba da pequena fonte que agora tenho na sala, amanheceu paralisada.
Mexi, cutuquei, olhei, raciocinei, imaginei e nada, a bichana continua sem funcionar.
Fiz café pra mim...
Hein?
Tudo está lindo lá fora, entreolhei, através da janela da sala, o sol nas paredes do prédio, vi o movimento dominical no mercadinho em frente, os passarinhos assanhados na manhã, mas fiquei aqui dentro sem abrir nada nem sair...
A bomba da pequena fonte que agora tenho na sala, amanheceu paralisada.
Mexi, cutuquei, olhei, raciocinei, imaginei e nada, a bichana continua sem funcionar.
Fiz café pra mim...
Hein?
sábado, agosto 08, 2009
Sábado animador com lindo sol de inverno na manhã de Nikity!
De minha vinhança chega música de tudo que é lado, que alegria!
Tomarei um banho e vou ao mercadinho em frente a minha casa, comprar alguma coisa e fazer pra eu almoçar.
Tenho de lavar louça.
E roupa...
Não sei se farei tudo isso, mas vou fazer.
Fui...
De minha vinhança chega música de tudo que é lado, que alegria!
Tomarei um banho e vou ao mercadinho em frente a minha casa, comprar alguma coisa e fazer pra eu almoçar.
Tenho de lavar louça.
E roupa...
Não sei se farei tudo isso, mas vou fazer.
Fui...
sexta-feira, agosto 07, 2009
Inverno sem sol é o ó.
Marilu emprestou-me um livro de um homem que, nos anos 60, fez experiências com drogas alucinóginas na universidade americana de Harvard. O nome dele é Timothy Leary e fiquei intrigado com o fato de ele ter, depois de morto, sido congelado.
Ele arranjou que congelassem sua cabeça e que lançassem as cinzas do que restou de seu corpo no espaço sideral.
O que me intrigou é que imagino as experiências com drogas suporem maravilhas místicas, transcendência, eternidade, Deus, tudo e, por conseguinte, a imortalidade do espírito.
Daí, silencioso leit@r, qual terá sido o motivo de o velho Timothy querer, num futuro hipotético, seu cérebro de volta à ativa?
Hummm...
Marilu emprestou-me um livro de um homem que, nos anos 60, fez experiências com drogas alucinóginas na universidade americana de Harvard. O nome dele é Timothy Leary e fiquei intrigado com o fato de ele ter, depois de morto, sido congelado.
Ele arranjou que congelassem sua cabeça e que lançassem as cinzas do que restou de seu corpo no espaço sideral.
O que me intrigou é que imagino as experiências com drogas suporem maravilhas místicas, transcendência, eternidade, Deus, tudo e, por conseguinte, a imortalidade do espírito.
Daí, silencioso leit@r, qual terá sido o motivo de o velho Timothy querer, num futuro hipotético, seu cérebro de volta à ativa?
Hummm...
quinta-feira, agosto 06, 2009
Ontem, estivemos no Cobaia Escritúdio, onde Clara Sandroni, sob as batutas de Baiano e Sacramento( e Allan Kardec), engrossou o coro em algumas músicas do “Cinema Íris”.
O “Céu” ficou diabólico, porque, depois, elucubrando, viu-se que o coro tinha um intervalo de uma quinta e tinha algo que era uma segunda, vá se ligando, bom leit@r, e esses intervalos musicais, segundo a Clara disse, eram proibidos na Idade Média, por serem considerados intervalos do Demo.
Daí, que essas lembranças do inferno no “Céu”, onde o céu está instalado com a harpa da Cristina Braga, me agradaram muito, porque, meu bom leit@r sabe, o “Céu”, que é de amor, entrou, de vez, na tradição romântica.
Clara também colocou sua voz na muito romântica “Eu Quero Ser Sua Mãe” e a direção tinha o mesmo sentido religioso, porque, nessa música, o Sacramento conduziu o coro, como nas músicas de igreja crente americanas, o gospel.
Depois, foi a vez de “O Motorista do Ônibus”, mas aí, o coro desandou para o estilo profano dos sertanejos...
Ninguém é perfeito...mesmo assim, romântico...
...eu e Pedro assistíamos sentadinhos no sofá...
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
O “Céu” ficou diabólico, porque, depois, elucubrando, viu-se que o coro tinha um intervalo de uma quinta e tinha algo que era uma segunda, vá se ligando, bom leit@r, e esses intervalos musicais, segundo a Clara disse, eram proibidos na Idade Média, por serem considerados intervalos do Demo.
Daí, que essas lembranças do inferno no “Céu”, onde o céu está instalado com a harpa da Cristina Braga, me agradaram muito, porque, meu bom leit@r sabe, o “Céu”, que é de amor, entrou, de vez, na tradição romântica.
Clara também colocou sua voz na muito romântica “Eu Quero Ser Sua Mãe” e a direção tinha o mesmo sentido religioso, porque, nessa música, o Sacramento conduziu o coro, como nas músicas de igreja crente americanas, o gospel.
Depois, foi a vez de “O Motorista do Ônibus”, mas aí, o coro desandou para o estilo profano dos sertanejos...
Ninguém é perfeito...mesmo assim, romântico...
...eu e Pedro assistíamos sentadinhos no sofá...
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
quarta-feira, agosto 05, 2009
Numa das vezes em que o Walter esteve no Rio e que eu, ele e Pedro, tomamos o café da manhã juntos, escrevi esse texto abaixo, num guardanapo, enquanto conversávamos, meio que nos despedindo.
E ele me mandou de volta, ontem, o texto, veja, silencioso leit@r, o clima:
“Possivelmente, Platão tenha expulsado os artistas de sua República por ela ser um sistema de idéias fechado o suficiente para que nele não coubesse a re-criação.Adão e Eva foram expulsos do Paraíso, quando descobriram em si próprios o possibilidade da pro-criação. O Paraíso também era um sistema fechado de coisas prontas, onde não caberia mais nada ser incluído.
Como na República de Platão, o Paraíso não poderia ser superado naquilo que era a sua primeira idéia. Ele já estava pronto e nada mais caberia nele.Criar é superar, assim, alargar os limites estabelecidos, da mesma forma que superar é transgredir.
A arte é fundamentalmente transgressora e modo de superação. Através da criação artística e transpostos de um estado para outro, um lugar para o outro, de um instante para o outro, superamos problemas, uma idéia ou um conhecimento.
Moral da estória: “Eva coou café na cueca de Adão”.
E ele me mandou de volta, ontem, o texto, veja, silencioso leit@r, o clima:
“Possivelmente, Platão tenha expulsado os artistas de sua República por ela ser um sistema de idéias fechado o suficiente para que nele não coubesse a re-criação.Adão e Eva foram expulsos do Paraíso, quando descobriram em si próprios o possibilidade da pro-criação. O Paraíso também era um sistema fechado de coisas prontas, onde não caberia mais nada ser incluído.
Como na República de Platão, o Paraíso não poderia ser superado naquilo que era a sua primeira idéia. Ele já estava pronto e nada mais caberia nele.Criar é superar, assim, alargar os limites estabelecidos, da mesma forma que superar é transgredir.
A arte é fundamentalmente transgressora e modo de superação. Através da criação artística e transpostos de um estado para outro, um lugar para o outro, de um instante para o outro, superamos problemas, uma idéia ou um conhecimento.
Moral da estória: “Eva coou café na cueca de Adão”.
terça-feira, agosto 04, 2009
Consegui normalizar o horário em que comumente acordo por uma coincidência: recebi um telefonema às 8:30h da manhã. Era engano. Às 9h o telefone tocou novamente, outro engano. Como está uma manhã chocha, sem sol, pensei em voltar a dormir, mas meu senso de rotina me fez sair da cama.
Eu adoro a rotina, me organiza.
Outro dia estava conversando com um amigo que defendia as obras de arte caóticas, disse que elas representavam a si mesmo e que ele se distraía tentando colocar a bichana em ordem. Eu não gosto, tenho preguiça. Gosto do que me organiza, do que me estende à frente em evoluções concatenadas, porque me conforto com a matemática das coisas. Eu sei que chega uma hora em que a matemática não dá mais conta ou que ninguém mais alcança um cálculo, assim, que transcendeu demais e que, aí, fica uma lacuna, como fosse assim um defeito, tão se ligando, silenciosos leit@res? E eu até gosto e assumo os defeitos. Mas os defeitos não podem comprometer a compreensão, porque o prazer está na apreensão das coisas, no domínio, se liga!
Moral da estória: um pouquinho de defeito é humano, mas muito defeito é galhofa...
Eu adoro a rotina, me organiza.
Outro dia estava conversando com um amigo que defendia as obras de arte caóticas, disse que elas representavam a si mesmo e que ele se distraía tentando colocar a bichana em ordem. Eu não gosto, tenho preguiça. Gosto do que me organiza, do que me estende à frente em evoluções concatenadas, porque me conforto com a matemática das coisas. Eu sei que chega uma hora em que a matemática não dá mais conta ou que ninguém mais alcança um cálculo, assim, que transcendeu demais e que, aí, fica uma lacuna, como fosse assim um defeito, tão se ligando, silenciosos leit@res? E eu até gosto e assumo os defeitos. Mas os defeitos não podem comprometer a compreensão, porque o prazer está na apreensão das coisas, no domínio, se liga!
Moral da estória: um pouquinho de defeito é humano, mas muito defeito é galhofa...
domingo, agosto 02, 2009
Quando fui dormir, ontem, outra vez, estava acontecendo onde fomos àquele forró outro dia, uma festa com músicas, tipo, Calixto e de minha cama, imóvel, deitado de costas, com minhas mãos pousadas nas minhas coxas, os cobertores pousados sobre meu corpo, eu ouvia. E foi uma sensação muito gostosa dormir ouvindo as músicas ao longe e imaginar a festa sem precisar estar nela.
Depois, quando acordei de madrugada e fiquei sem sono deitado na mesma posição com os cobertores sobre mim, estava silêncio no meu vale. Eu tinha dormido pesado, gostoso, e fiquei esperando ter sono outra vez...
Moral da estória: acordei muito tarde, hoje.
Depois, quando acordei de madrugada e fiquei sem sono deitado na mesma posição com os cobertores sobre mim, estava silêncio no meu vale. Eu tinha dormido pesado, gostoso, e fiquei esperando ter sono outra vez...
Moral da estória: acordei muito tarde, hoje.
sábado, agosto 01, 2009
Estou ouvindo o “Cinema Íris” no pé em que ele está.
O bichano vai aos poucos se ajustando de modo que uma ou duas músicas já consideramos, definitivamente, prontas.
Ainda tem bastante trabalho, mas tudo como fosse a última camada, o verniz final, em cima da massa bruta.
E também, de outro modo, o lance é ir ouvindo pra ir aparando, talhando, dando baixos e altos relevos no que vai ser, assim, como o perfil de cada música.
Sacramento, Baiano e Pedro ajudam nisso e eles têm sempre boas idéias, o que faz ir ficando bonito...
E naquela revista em que saiu um trecho do “Mamãe Me Adora” tinha uma matéria em que são mostradas fotos tiradas com máquinas fotográficas não de última geração e onde as fotos ficam aquém da possibilidade, ta se ligando?
Segundo aquela matéria, é lo-fi, quando se tenta tirar o máximo de beleza com poucos recursos.
Daí, acho que meu disco tem essa estética lo-fi...
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
O bichano vai aos poucos se ajustando de modo que uma ou duas músicas já consideramos, definitivamente, prontas.
Ainda tem bastante trabalho, mas tudo como fosse a última camada, o verniz final, em cima da massa bruta.
E também, de outro modo, o lance é ir ouvindo pra ir aparando, talhando, dando baixos e altos relevos no que vai ser, assim, como o perfil de cada música.
Sacramento, Baiano e Pedro ajudam nisso e eles têm sempre boas idéias, o que faz ir ficando bonito...
E naquela revista em que saiu um trecho do “Mamãe Me Adora” tinha uma matéria em que são mostradas fotos tiradas com máquinas fotográficas não de última geração e onde as fotos ficam aquém da possibilidade, ta se ligando?
Segundo aquela matéria, é lo-fi, quando se tenta tirar o máximo de beleza com poucos recursos.
Daí, acho que meu disco tem essa estética lo-fi...
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
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