Consegui normalizar o horário em que comumente acordo por uma coincidência: recebi um telefonema às 8:30h da manhã. Era engano. Às 9h o telefone tocou novamente, outro engano. Como está uma manhã chocha, sem sol, pensei em voltar a dormir, mas meu senso de rotina me fez sair da cama.
Eu adoro a rotina, me organiza.
Outro dia estava conversando com um amigo que defendia as obras de arte caóticas, disse que elas representavam a si mesmo e que ele se distraía tentando colocar a bichana em ordem. Eu não gosto, tenho preguiça. Gosto do que me organiza, do que me estende à frente em evoluções concatenadas, porque me conforto com a matemática das coisas. Eu sei que chega uma hora em que a matemática não dá mais conta ou que ninguém mais alcança um cálculo, assim, que transcendeu demais e que, aí, fica uma lacuna, como fosse assim um defeito, tão se ligando, silenciosos leit@res? E eu até gosto e assumo os defeitos. Mas os defeitos não podem comprometer a compreensão, porque o prazer está na apreensão das coisas, no domínio, se liga!
Moral da estória: um pouquinho de defeito é humano, mas muito defeito é galhofa...
terça-feira, agosto 04, 2009
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