Ontem, eu e Pedro estivemos na entrega do Prêmio Dos Direitos Humanos Arco-Íris, prêmio que o meu Cinema Orly ganhou em 2005.
Desta vez, porque a causa gay está cada vez melhor recebida, o espetáculo da entrega do Prêmio foi mais produzido e mais gostoso.
Eu adorei a apresentação do transformista Jane de Castro, e no final de tudo fui cumprimentá-la, mas aí a bichana fez pouco caso de mim, como quem falasse:
- Ahh tááááááááá, agora sai – e, aí, eu fui....rs.
sábado, outubro 31, 2009
sexta-feira, outubro 30, 2009
Eu estava em frente à saída do Campo São Bento esperando o sinal fechar para atravessar a rua e caminhar até à praia, onde eu pegaria o ônibus para Copacabana rumo ao show de Leila Maria.
Então, duas negrinhas peitudas, dessas negrinhas de shortinho vieram saindo do Campo atracadas pelos cabelos uma da outra, curvadas sobre elas próprias e a mais forte empurrava a nega de cabelos esticados para o meio da rua, onde os automóveis passavam alheios.
A negrinha que tava sendo empurrada reagiu com socos e conseguiu mudar a direção da briga e safar-se dos automóveis.
Eu comecei a ver com entusiasmo a luta, curtindo, quando uma mulher, do outro lado da rua, vendo a violência em que o lance se dava, gritou:
- Tira essa mulher daí, gente! – era a minha vizinha quem gritava do outro lado, então, um rapaz frágil e educado tentou, inutilmente, separar as duas e aí apareceram, vindos de dentro do Campo São Bento, dois policiais.
Cada policial pegou uma das moças e o que pegou a moça pela cintura, deu um safanão tão forte para separá-las, que a moça caiu deitada de barriga pra cima, enquanto a outra tentava fugir e fugiu das mãos do outro policial.
A moça caída palpitava ofegante no chão e foi nessa hora que se viu que ela estava toda rasgada e o sangue brotava de seu corpo, grosso e vermelho. O policial perguntava sem sentido:
- Você é menor? – e ela arfava ensangüentada – Você está toda cortada! – e ela quieta e, aí, o sinal fechou e fui em direção à praia.
Depois que vi a moça caída e sangrenta fiquei tão chocado e triste, eu perdi o entusiasmo que tinha me dado ver a luta e comecei a ter na cabeça a impressão da morte e, enquanto eu andava em direção à praia eu queria que aparecesse alguém conhecido, porque eu precisava falar do que eu tinha visto e da minha sensação terrível de morte, do horror em que eu me encontrava e tudo.
E, como por milagre, apareceu vindo na minha direção o N. e nem pude acreditar que eu iria falar com alguém do horror por que eu tinha passado e que me insistia fresco na memória. E sabe o que aconteceu, silencioso leit@r?
N. me sorriu, meio de longe e passou direto, me deixando de cara assustada seguir meu rumo.
Apenas disse sorrindo amarelo:
- Oi, Luís! – e se foi.
Que coisa!
Então, duas negrinhas peitudas, dessas negrinhas de shortinho vieram saindo do Campo atracadas pelos cabelos uma da outra, curvadas sobre elas próprias e a mais forte empurrava a nega de cabelos esticados para o meio da rua, onde os automóveis passavam alheios.
A negrinha que tava sendo empurrada reagiu com socos e conseguiu mudar a direção da briga e safar-se dos automóveis.
Eu comecei a ver com entusiasmo a luta, curtindo, quando uma mulher, do outro lado da rua, vendo a violência em que o lance se dava, gritou:
- Tira essa mulher daí, gente! – era a minha vizinha quem gritava do outro lado, então, um rapaz frágil e educado tentou, inutilmente, separar as duas e aí apareceram, vindos de dentro do Campo São Bento, dois policiais.
Cada policial pegou uma das moças e o que pegou a moça pela cintura, deu um safanão tão forte para separá-las, que a moça caiu deitada de barriga pra cima, enquanto a outra tentava fugir e fugiu das mãos do outro policial.
A moça caída palpitava ofegante no chão e foi nessa hora que se viu que ela estava toda rasgada e o sangue brotava de seu corpo, grosso e vermelho. O policial perguntava sem sentido:
- Você é menor? – e ela arfava ensangüentada – Você está toda cortada! – e ela quieta e, aí, o sinal fechou e fui em direção à praia.
Depois que vi a moça caída e sangrenta fiquei tão chocado e triste, eu perdi o entusiasmo que tinha me dado ver a luta e comecei a ter na cabeça a impressão da morte e, enquanto eu andava em direção à praia eu queria que aparecesse alguém conhecido, porque eu precisava falar do que eu tinha visto e da minha sensação terrível de morte, do horror em que eu me encontrava e tudo.
E, como por milagre, apareceu vindo na minha direção o N. e nem pude acreditar que eu iria falar com alguém do horror por que eu tinha passado e que me insistia fresco na memória. E sabe o que aconteceu, silencioso leit@r?
N. me sorriu, meio de longe e passou direto, me deixando de cara assustada seguir meu rumo.
Apenas disse sorrindo amarelo:
- Oi, Luís! – e se foi.
Que coisa!
quinta-feira, outubro 29, 2009
Como o meu silencioso leit@r sabe, logo que eu acordo eu curto fazer meu café.
E eu tomo o meu pote de café puro em frente ao computer, falando aqui no blog até a hora seguinte, quando me dá vontade de fazer cocô.
Aí, eu faço o meu cocô delicioso.
Depois eu tenho de fazer comida, porque, agora, sou um homem sozinho e eu preciso de comida para viver.
Eu não gosto de fazer nenhuma outra coisa na casa. Não gosto de varrer, de limpar, de lavar e passar roupa. Tenho muita preguiça pra essas coisas.
Depois, quando está tudo virando muito lixo, eu pergunto a Dorinha se ela pode vir e ela faz uma limpa geral e deixa tudo brilhante e cheiroso.
Então, durante esse dia de coisas brilhando e cheirosas, eu ando descalço pela casa, coisa que eu adoro!
Mas, hoje, não precisarei fazer comida, porque, ontem, chamei Pedro para jantar comigo e fiz comida que vai dar pra eu almoçar.
Gosto de ficar em silêncio, ouvindo o barulho do entorno, de minha vizinhança, de minha rua, de meu vale.
Fico sozinho e em silêncio em casa e eu gosto disso.
A não ser quando eu quero fazer sexo. Aí, eu não posso ficar sozinho.
Às vezes ligo a tevê, o rádio ou falo no telefone.
Hoje à noite encontrarei Pedro e Ruth e mais pessoas no show da Leila Maria, na Sala Baden Powell.
Ontem, estive assistindo ao meu show, que Carola gravou.
É muito ruim a gente se olhar, porque desencanta a imagem que fazemos de nós mesmos, quer dizer, a gente se sente de dentro pra fora, é um outro ponto de vista olhar a gente de onde o outro nos vê, quando está filmando, no caso, a Carola.
Que coisa!
É a primeira vez que assisto a um show meu pensando na possibilidade de fazer pequenas interferências, quer dizer, manipular um pouco minha performance, raciocinar sobre a bichana e fazer uso, tudo.
Estive falando no telefone com M., que não aprova as interferências, porque elas mascarariam as minhas verdades. Mas S., no telefone, foi a favor das interferências, porque segundo S., interferir é continuar a arte.
Então, eu vou considerar tudo hehehe...
É isso.
E eu tomo o meu pote de café puro em frente ao computer, falando aqui no blog até a hora seguinte, quando me dá vontade de fazer cocô.
Aí, eu faço o meu cocô delicioso.
Depois eu tenho de fazer comida, porque, agora, sou um homem sozinho e eu preciso de comida para viver.
Eu não gosto de fazer nenhuma outra coisa na casa. Não gosto de varrer, de limpar, de lavar e passar roupa. Tenho muita preguiça pra essas coisas.
Depois, quando está tudo virando muito lixo, eu pergunto a Dorinha se ela pode vir e ela faz uma limpa geral e deixa tudo brilhante e cheiroso.
Então, durante esse dia de coisas brilhando e cheirosas, eu ando descalço pela casa, coisa que eu adoro!
Mas, hoje, não precisarei fazer comida, porque, ontem, chamei Pedro para jantar comigo e fiz comida que vai dar pra eu almoçar.
Gosto de ficar em silêncio, ouvindo o barulho do entorno, de minha vizinhança, de minha rua, de meu vale.
Fico sozinho e em silêncio em casa e eu gosto disso.
A não ser quando eu quero fazer sexo. Aí, eu não posso ficar sozinho.
Às vezes ligo a tevê, o rádio ou falo no telefone.
Hoje à noite encontrarei Pedro e Ruth e mais pessoas no show da Leila Maria, na Sala Baden Powell.
Ontem, estive assistindo ao meu show, que Carola gravou.
É muito ruim a gente se olhar, porque desencanta a imagem que fazemos de nós mesmos, quer dizer, a gente se sente de dentro pra fora, é um outro ponto de vista olhar a gente de onde o outro nos vê, quando está filmando, no caso, a Carola.
Que coisa!
É a primeira vez que assisto a um show meu pensando na possibilidade de fazer pequenas interferências, quer dizer, manipular um pouco minha performance, raciocinar sobre a bichana e fazer uso, tudo.
Estive falando no telefone com M., que não aprova as interferências, porque elas mascarariam as minhas verdades. Mas S., no telefone, foi a favor das interferências, porque segundo S., interferir é continuar a arte.
Então, eu vou considerar tudo hehehe...
É isso.
quarta-feira, outubro 28, 2009
terça-feira, outubro 27, 2009
A programação da Parada do Rio na Sala Baden Powell prossegue, bom leit@r: http://mixbrasil.uol.com.br/upload/noticia/11_101_74780.shtml
Descobri uma parceria minha com o Marcos Sacramento chamada “Os Garotos”.
Estava numa fita que fiz na casa do Edil nos anos 80 e que o Edil trouxe pra mim um dia desses. Na verdade, tem muita música na fita que eu não me lembrava mais e eu fiquei muito contente por recuperar essas músicas adolescentes perdidas.
Eu mandei Os Garotos pro Sacramento ouvir e mandei também pra Thais Gulin, que esteve aqui em casa outro dia pra ouvir minhas músicas. Adorei conhecer a Thaís! Foi uma tarde muito gostosa.
Veja Bom leit@r:
Descobri uma parceria minha com o Marcos Sacramento chamada “Os Garotos”.
Estava numa fita que fiz na casa do Edil nos anos 80 e que o Edil trouxe pra mim um dia desses. Na verdade, tem muita música na fita que eu não me lembrava mais e eu fiquei muito contente por recuperar essas músicas adolescentes perdidas.
Eu mandei Os Garotos pro Sacramento ouvir e mandei também pra Thais Gulin, que esteve aqui em casa outro dia pra ouvir minhas músicas. Adorei conhecer a Thaís! Foi uma tarde muito gostosa.
Veja Bom leit@r:
sábado, outubro 24, 2009
Tenho que fazer uma comidinha pra mim.
Esse meu show GLBT foi muito legal pra eu tentar aprender um monte de coisa, porque, como eu faço shows muito esporádicos, cada show é como se eu começasse tudo outra vez e tivesse que reaprender. Então, ainda perto do show, que está um pouquinho só ali atrás, tenho a impressão de que juntei aprendizado, que o aprendizado ainda está comigo e tudo.
Mas, se eu fico mais um tempo sem show, tenho a impressão de retomo ao ponto zero. Embora, eu pense que de qualquer modo, o show vá crescer no outro show, porque é isso, porque o meu processo de shows é um pouco mais lento, entre um show e outro, entre o mesmo show e outro mesmo show, se cresce mesmo assim. Então, eu disse pro Valfredo:
- No próximo tem que ter mais mijo! - aí, o Valfredo disse uma coisa que eu não sabia, que o Caetano Veloso disse algo como isso, que seu mijo já não é mais como o mijo de sua juventude, que, agora, seu mijo tem pouco fluxo, o que é decepcionate.
Sim, meus shows vão ficar cada vez mais próximo de um grande fluxo de mijo, silenciosos leit@res! Quem quer ver?
Então, vou fazer minha comidinha e vejam outra foto, que peguei hoje, bom leit@r:
Esse meu show GLBT foi muito legal pra eu tentar aprender um monte de coisa, porque, como eu faço shows muito esporádicos, cada show é como se eu começasse tudo outra vez e tivesse que reaprender. Então, ainda perto do show, que está um pouquinho só ali atrás, tenho a impressão de que juntei aprendizado, que o aprendizado ainda está comigo e tudo.
Mas, se eu fico mais um tempo sem show, tenho a impressão de retomo ao ponto zero. Embora, eu pense que de qualquer modo, o show vá crescer no outro show, porque é isso, porque o meu processo de shows é um pouco mais lento, entre um show e outro, entre o mesmo show e outro mesmo show, se cresce mesmo assim. Então, eu disse pro Valfredo:
- No próximo tem que ter mais mijo! - aí, o Valfredo disse uma coisa que eu não sabia, que o Caetano Veloso disse algo como isso, que seu mijo já não é mais como o mijo de sua juventude, que, agora, seu mijo tem pouco fluxo, o que é decepcionate.
Sim, meus shows vão ficar cada vez mais próximo de um grande fluxo de mijo, silenciosos leit@res! Quem quer ver?
Então, vou fazer minha comidinha e vejam outra foto, que peguei hoje, bom leit@r:
sexta-feira, outubro 23, 2009
quinta-feira, outubro 22, 2009
A entrevista com a Alessandra da Rádio MEC foi bem legal e depois do ensaio, ontem, estivemos, eu e Pedro, a ver o show do Sacramento, que é um show de cantor, uma jóia de show, a gente se sente especial por estar assistindo, os aplausos eram entusiasmadíssimos e quentes e o céu tinha se limpado das nuvens e pensei “legal, amanhã vai abrir pra o meu show na Sala Baden Powell”, mas o meu silencioso leit@r não se frustre e vá, mesmo sob o chuvisco, porque fechou outra vez, me ver e ao Paulo Baiano.
Estarei tenso, porque eu fico tenso, porque faço shows esporádicos, mas, depois, as músicas me pegam e me levam e vamos até ao fim, porque o nervoso é só pra entrar, porque eu vou e me jogo ali e vou...
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Estarei tenso, porque eu fico tenso, porque faço shows esporádicos, mas, depois, as músicas me pegam e me levam e vamos até ao fim, porque o nervoso é só pra entrar, porque eu vou e me jogo ali e vou...
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
quarta-feira, outubro 21, 2009
Daqui a pouco, vou com Ruth até à rádio MEC, onde divulgaremos o show da Baden Powell. O show é amanhã, 19h. E é promovido pelo Arco-Íris, dentro da programação das comemorações do orgulho gay da cidade do Rio de Janeiro e a favor da aceitação da homossexualidade, contra a homofobia.
Eu e Baiano estamos contentes.
Depois, irei ensaiar no escritúdio.
Antônio Carlos Miguel falou do show, ontem n’O Globo, veja, bom Leit@r:
Eu e Baiano estamos contentes.
Depois, irei ensaiar no escritúdio.
Antônio Carlos Miguel falou do show, ontem n’O Globo, veja, bom Leit@r:
terça-feira, outubro 20, 2009
domingo, outubro 18, 2009
Ontem, à noitinha chuvosa em nosso vale, eu e Pedro recebemos a Baronesa de Crounner em sua casa, o meu silencioso leit@r saiba, que a residência em que se deu nosso encontro foi a de Pedro.
Como Pedro gosta de fazer churrasco, fizemos um de coração de galinha, pedaços dela e fatias de contra-filé.
A Baronesa de Crounner trouxe a sobremesa deliciosa: um Romeu e Julieta de catupiry. Também trouxe variados pães que veio comprando pelo caminho e máquina de tirar retratos. O que era um churrasquinho se transformou em farta ceia, festiva e alegre como fôssemos a grande família e como todos nós gostamos...
Ficamos à porta da sala, protegidos sob o beiral da casa centenária e Neno, o gatinho adorável que só conversa com Pedro, ficou rodeando o churrasco, e, enquanto ele e Pedro cruzavam seu diálogo característico, ouvíamos a Baronesa em seus depoimentos de novela das oito, elegante e Baronesa que ela é, foi e será sempre, a Baronesa de Crounner.
Um pouco mais de tempo em que ela à beira da casa e Neno e nós, ouvindo-a em suas peripécias de Baronesa viajada e elegante, as nuvens sobre o nosso vale, como que por encantamento, se dissiparam e nosso vale cobriu-se de estrelas, o ar ficou mais leve, sem o peso ameno do chuvisco, as árvores mais felizes e frescas, e o churraso, acompanhado de uma salada que só Pedro sabe temperar, divino!
A Baronesa, então, discorreu sobre as diferenças e semelhanças entre a Botânica Brasileira e nossos Artistas Populares, discurso a partir do qual concluí, cheio de confusão e perplexo, as semelhanças e diferenças entre Ivete Sangalo e as folhagens decorativas, fartas como chuchu em nossos canteiros de jardins e vasos de sala.
Depois, a Baronesa se foi e deixamos o sucesso de nosso churrasquinho para trás.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Como Pedro gosta de fazer churrasco, fizemos um de coração de galinha, pedaços dela e fatias de contra-filé.
A Baronesa de Crounner trouxe a sobremesa deliciosa: um Romeu e Julieta de catupiry. Também trouxe variados pães que veio comprando pelo caminho e máquina de tirar retratos. O que era um churrasquinho se transformou em farta ceia, festiva e alegre como fôssemos a grande família e como todos nós gostamos...
Ficamos à porta da sala, protegidos sob o beiral da casa centenária e Neno, o gatinho adorável que só conversa com Pedro, ficou rodeando o churrasco, e, enquanto ele e Pedro cruzavam seu diálogo característico, ouvíamos a Baronesa em seus depoimentos de novela das oito, elegante e Baronesa que ela é, foi e será sempre, a Baronesa de Crounner.
Um pouco mais de tempo em que ela à beira da casa e Neno e nós, ouvindo-a em suas peripécias de Baronesa viajada e elegante, as nuvens sobre o nosso vale, como que por encantamento, se dissiparam e nosso vale cobriu-se de estrelas, o ar ficou mais leve, sem o peso ameno do chuvisco, as árvores mais felizes e frescas, e o churraso, acompanhado de uma salada que só Pedro sabe temperar, divino!
A Baronesa, então, discorreu sobre as diferenças e semelhanças entre a Botânica Brasileira e nossos Artistas Populares, discurso a partir do qual concluí, cheio de confusão e perplexo, as semelhanças e diferenças entre Ivete Sangalo e as folhagens decorativas, fartas como chuchu em nossos canteiros de jardins e vasos de sala.
Depois, a Baronesa se foi e deixamos o sucesso de nosso churrasquinho para trás.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
sábado, outubro 17, 2009
Dessa vez, não fomos selecionados para tocar na Funarte, e fiquei decepcionado.
E, ontem, estive no escritúdio do Baiano para ensaiar o show do dia 22, na Sala Baden Powell, em Copacabana, dentro da programação do mês GLBT do Rio.
Ensaiamos um repertório que ainda não colocamos em ordem:
1- Lua Singela (luís capucho)
2- A Expressão da Boca (luís capucho)
3- A Vida é Livre (luís capucho)
4- Peixe (luís capucho)
5- A Música do Sábado (kali c./luís capucho)
6- Algo Assim ( mathilda kóvak/luís capucho)
7- Sucesso com Sexo (luís capucho/mathilda kóvak)
8- Cinema Íris ( luís capucho)
9- Céu (luís capucho)
10- Para Pegar (luís capucho)
11- Máquina de Escrever (luís capucho/mathilda kóvak)
12- Auréola (luís capucho/mathilda kóvak)
13- Eu Quero Ser Sua Mãe (luís capucho)
E, ontem, estive no escritúdio do Baiano para ensaiar o show do dia 22, na Sala Baden Powell, em Copacabana, dentro da programação do mês GLBT do Rio.
Ensaiamos um repertório que ainda não colocamos em ordem:
1- Lua Singela (luís capucho)
2- A Expressão da Boca (luís capucho)
3- A Vida é Livre (luís capucho)
4- Peixe (luís capucho)
5- A Música do Sábado (kali c./luís capucho)
6- Algo Assim ( mathilda kóvak/luís capucho)
7- Sucesso com Sexo (luís capucho/mathilda kóvak)
8- Cinema Íris ( luís capucho)
9- Céu (luís capucho)
10- Para Pegar (luís capucho)
11- Máquina de Escrever (luís capucho/mathilda kóvak)
12- Auréola (luís capucho/mathilda kóvak)
13- Eu Quero Ser Sua Mãe (luís capucho)
sexta-feira, outubro 16, 2009
Meu curso de literatura portuguesa acabou.
Além de ser um curso muito pequeno e de eu ter entrado muito pequeno, quero dizer, muito pouco, nas leituras, concluí que curto muito esse clima de escola que chegou a se estabelecer entre nós, os alunos, e a professora.
Não vou esquecer o momento em que ela, imbuída do personagem d’O Delfim( o engenheiro), veio atravessando o largo milenar, frente ao paredão romano e ao sol de Portugal, frenteada por dois cães de raça, garrida e soberba, mas no porão de nossa sala de aula, com o frio ruído do ar condicionado e a minha cara de quem teve de se levantar mais cedo.
Depois, eu curti que ela falasse a partir dos livros, coisas de Portugal que eu não sei, que eu continuo sem saber, mas que me deu vontade de conhecer Portugal e ficar ouvindo aquele português cheio de sotaque, que não se entende muito bem, por ser tão mais rápido que o nosso português cheio de preguiça daqui, que é um português menos friorento, menos espremido, menos ríspido, mais esculachado, assim, um português que se rachou, aberto e exposto como pipoca de domingo... quem sabe um dia não surge a oportunidade de eu pegar um avião, fazer a viagem corajosa e chegar lá, no meio do povo que nos foi a origem e ficar lá catando milho feito um Galo de Barcelos...he He He!
Além de ser um curso muito pequeno e de eu ter entrado muito pequeno, quero dizer, muito pouco, nas leituras, concluí que curto muito esse clima de escola que chegou a se estabelecer entre nós, os alunos, e a professora.
Não vou esquecer o momento em que ela, imbuída do personagem d’O Delfim( o engenheiro), veio atravessando o largo milenar, frente ao paredão romano e ao sol de Portugal, frenteada por dois cães de raça, garrida e soberba, mas no porão de nossa sala de aula, com o frio ruído do ar condicionado e a minha cara de quem teve de se levantar mais cedo.
Depois, eu curti que ela falasse a partir dos livros, coisas de Portugal que eu não sei, que eu continuo sem saber, mas que me deu vontade de conhecer Portugal e ficar ouvindo aquele português cheio de sotaque, que não se entende muito bem, por ser tão mais rápido que o nosso português cheio de preguiça daqui, que é um português menos friorento, menos espremido, menos ríspido, mais esculachado, assim, um português que se rachou, aberto e exposto como pipoca de domingo... quem sabe um dia não surge a oportunidade de eu pegar um avião, fazer a viagem corajosa e chegar lá, no meio do povo que nos foi a origem e ficar lá catando milho feito um Galo de Barcelos...he He He!
quarta-feira, outubro 14, 2009
Comprei um saco de paçoquinhas que uma velhinha vendia no ponto do 30, pra eu comer durante o dia de hoje, enquanto lavo a louça, faço a comida e olho a casa bagunçada sem coragem pra arrumar coisa alguma.
Hoje foi nossa última aula do curso de literatura portuguesa que estava a fazer em Laranjeiras e, rindo muito, levei o comentário do Leonardo B, onde ele implica com o Lobo Antunes, e li na sala da aula.
A professoara Madalena disse que ela própria irá responder a ele, porque acho que a ouvi dizer:
- Isso é comigo...rs.
Hoje foi nossa última aula do curso de literatura portuguesa que estava a fazer em Laranjeiras e, rindo muito, levei o comentário do Leonardo B, onde ele implica com o Lobo Antunes, e li na sala da aula.
A professoara Madalena disse que ela própria irá responder a ele, porque acho que a ouvi dizer:
- Isso é comigo...rs.
terça-feira, outubro 13, 2009
Marcos Sacramento irá receber, no Copacabana Palace, amanhã, um prêmio por seu trabalho de intérprete da canção.
Ilda Santiago, uma das editoras do meu Cinema Orly, irá receber o mesmo prêmio, mas ela, por seu trabalho a favor do cinema.
Eu quero ir assisti-los receber seus prêmios, por isso vou alugar um terno para mim, conseguir um convite e vou.
Eu nunca andei de terno antes...
Sacramento não me explicou muito bem, acho que é uma organização americana que lhes dará o prêmio.
Ilda Santiago, uma das editoras do meu Cinema Orly, irá receber o mesmo prêmio, mas ela, por seu trabalho a favor do cinema.
Eu quero ir assisti-los receber seus prêmios, por isso vou alugar um terno para mim, conseguir um convite e vou.
Eu nunca andei de terno antes...
Sacramento não me explicou muito bem, acho que é uma organização americana que lhes dará o prêmio.
segunda-feira, outubro 12, 2009
Agora, que acabaram aqueles dias friorentos e que faz um sol para valer em Nikity City, coloquei feijão para cozinhar, fiz um café delicioso pra mim, coloquei canjiquinha para as rolinhas de mamãe e preciso, outra vez, aprumar minha rotina.
Minha disenteria está a melhorar dia a dia e, amanhã, devo madrugar, porque como preciso ir à Fiocruz fazer exames e tenho medo de ficar preso na ponte por conta do feriadão, melhor me precaver.
Passei o dia no Pedro, ontem, e o material que trouxemos de Paraitinga, na hora de passar pro computer, deu problema, que coisa!
Em meu vale, também ontem, foi que o céu começou a se abrir e, aí, encheu-se de tanajuras e os pássaros ficaram loucos. Era um entusiasmo só!
Bola pra frente!
Minha disenteria está a melhorar dia a dia e, amanhã, devo madrugar, porque como preciso ir à Fiocruz fazer exames e tenho medo de ficar preso na ponte por conta do feriadão, melhor me precaver.
Passei o dia no Pedro, ontem, e o material que trouxemos de Paraitinga, na hora de passar pro computer, deu problema, que coisa!
Em meu vale, também ontem, foi que o céu começou a se abrir e, aí, encheu-se de tanajuras e os pássaros ficaram loucos. Era um entusiasmo só!
Bola pra frente!
domingo, outubro 11, 2009
Voltei, definitivamente, ao café, embora tome um pouco menos e embora a bactéria ainda estrague meu intestino.
Eu tinha dado Graças a Deus, quando roubaram todos os pássaros engaiolados de meu vizinho de baixo, porque minhas manhãs começaram a ser mais silenciosas, como se gosta e se merece.
Mas aí, acho que o cabra foi, paulatinamente, refazendo sua coleção e embaixo da minha janela é, agora, uma selva infernal de árvores barulhentas e as minhas singelas manhãs, começaram, outra vez, a ficar hostis.
Eu, de verdade, nunca olhei pros pássaros que ficam pulando nas gaiolas, mas hoje, quando subia minha escada, de volta do mercadinho, porque fui comprar uma maçã pra tomar remédio, olhei para os monstros.
- É só um passarinho, silencioso leit@r! Acredita?
Que coisa!
Eu tinha dado Graças a Deus, quando roubaram todos os pássaros engaiolados de meu vizinho de baixo, porque minhas manhãs começaram a ser mais silenciosas, como se gosta e se merece.
Mas aí, acho que o cabra foi, paulatinamente, refazendo sua coleção e embaixo da minha janela é, agora, uma selva infernal de árvores barulhentas e as minhas singelas manhãs, começaram, outra vez, a ficar hostis.
Eu, de verdade, nunca olhei pros pássaros que ficam pulando nas gaiolas, mas hoje, quando subia minha escada, de volta do mercadinho, porque fui comprar uma maçã pra tomar remédio, olhei para os monstros.
- É só um passarinho, silencioso leit@r! Acredita?
Que coisa!
sábado, outubro 10, 2009
Faz uma semana que não tomo o meu costumeiro pote de café.
Desde que a bactéria me invadiu o intestino é que tenho evitado esse meu prazer, porque dizem que vai ser ruim.
Mas hoje, na verdade, agora, assim que eu terminar de fazer esse post vou para cozinha preparar um café delicioso e ver no que vai dar.
A Paula, que esteve em Paraitinga, quando toquei no festival, mandou essas fotos:
Desde que a bactéria me invadiu o intestino é que tenho evitado esse meu prazer, porque dizem que vai ser ruim.
Mas hoje, na verdade, agora, assim que eu terminar de fazer esse post vou para cozinha preparar um café delicioso e ver no que vai dar.
A Paula, que esteve em Paraitinga, quando toquei no festival, mandou essas fotos:
sexta-feira, outubro 09, 2009
Não sabia o que tinha acontecido comigo, que fiquei doente na sexta-feira que passou. E quando fui na médica e ela fez os exames, eu tava com uma bactéria no intestino e estou tomando remédios...
Hoje é que tou ficando um pouco melhor. E vim...
Ela disse que foi alguma das coisas que comi.
Que coisa!
E, ontem, fui ao estúdio do Jaime Alem, porque o Fênix pediu que eu colocasse minha voz, declamando um texto meu, numa das músicas do disco que ele está a gravar.
O disco é “A Foto Onde Eu Quero Estar” e deverá ser lançado no primeiro semestre do ano que vem.
E dia 22 desse mês, vou tocar na Sala Baden Powell, dentro da programação da 14ª Parada GLBT do rio.
Serei eu e Paulo Baiano!
Muito bom...
Hoje é que tou ficando um pouco melhor. E vim...
Ela disse que foi alguma das coisas que comi.
Que coisa!
E, ontem, fui ao estúdio do Jaime Alem, porque o Fênix pediu que eu colocasse minha voz, declamando um texto meu, numa das músicas do disco que ele está a gravar.
O disco é “A Foto Onde Eu Quero Estar” e deverá ser lançado no primeiro semestre do ano que vem.
E dia 22 desse mês, vou tocar na Sala Baden Powell, dentro da programação da 14ª Parada GLBT do rio.
Serei eu e Paulo Baiano!
Muito bom...
segunda-feira, outubro 05, 2009
sexta-feira, outubro 02, 2009
Faz um sol branco em meu vale.
Abri um pouco a cortina para que ele embranqueça minha cama. Olhei pro céu, que também é todo brancura, enquanto pensava na comidinha que devo fazer para o almoço e tinha uma noção, abrindo a janela, dos movimentos que muito pela manhã, tenham feito minha vizinhança, agora, deserta.
Ouço galos cantando, cachorros latindo, aviões passando, passarinhos gritando...
Eu tinha feito uma música falando dessas coisas e, uma vez, dei Pra Rita de Cássia colocar no disco novo que ela faria, porque ela tinha gostado da música. Só que a única gravação que eu tinha dela, era a que dei à Rita e, infelizmente, se perdeu. E esqueci a melodia...
Como essa, tenho outras músicas que se perderam.
Fazer o que?
Precisamos ir ao correio, pegar um filme do Andy Wahrol que compramos e que tem a atuação do Joe Dalessandro ainda jovem. Estou curioso para assistir.
Ainda não desisti de usar o Blow Job para ler o meu Cinema Orly. É que as coisas vão enrolando, enrolando...
Que preguiça!
Abri um pouco a cortina para que ele embranqueça minha cama. Olhei pro céu, que também é todo brancura, enquanto pensava na comidinha que devo fazer para o almoço e tinha uma noção, abrindo a janela, dos movimentos que muito pela manhã, tenham feito minha vizinhança, agora, deserta.
Ouço galos cantando, cachorros latindo, aviões passando, passarinhos gritando...
Eu tinha feito uma música falando dessas coisas e, uma vez, dei Pra Rita de Cássia colocar no disco novo que ela faria, porque ela tinha gostado da música. Só que a única gravação que eu tinha dela, era a que dei à Rita e, infelizmente, se perdeu. E esqueci a melodia...
Como essa, tenho outras músicas que se perderam.
Fazer o que?
Precisamos ir ao correio, pegar um filme do Andy Wahrol que compramos e que tem a atuação do Joe Dalessandro ainda jovem. Estou curioso para assistir.
Ainda não desisti de usar o Blow Job para ler o meu Cinema Orly. É que as coisas vão enrolando, enrolando...
Que preguiça!
quinta-feira, outubro 01, 2009
Estou adorando o curso de literatura portuguesa que comecei a fazer a convite da Sheyla.
Ontem, começamos a falar de um escritor chamado António Lobo Antunes, mas nossa professora quis acabar a aula mais cedo, porque, como só uma aluna tinha lido o texto, ela tava achando a aula chata.
Vou, então, começar a ler.
Antes, porém, vou fazer minha comidinha...
Ontem, começamos a falar de um escritor chamado António Lobo Antunes, mas nossa professora quis acabar a aula mais cedo, porque, como só uma aluna tinha lido o texto, ela tava achando a aula chata.
Vou, então, começar a ler.
Antes, porém, vou fazer minha comidinha...
Assinar:
Postagens (Atom)