sábado, janeiro 30, 2010

Faz vinte anos que deixei de estudar e nem era um bom estudante, mas agora, me veio essa idéia de tentar entrar num curso de especialização. Estou lendo alguns textos, dos que consegui, da lista bibliográfica e fico entre fascinado e desanimado.
Bom, eu tenho ainda um mês de prazo pra ler...
Preciso começar a anotar, talvez, pra que eu vá, de verdade, construindo ou retendo o que tenho compreendido das leituras.
Às vezes, acho que sou um cara meio naif, assim, simples demais, sem paciência pra os raciocínios mais complexos. Embora, se me simpatizo pela complexidade de uma idéia que tenha um texto, eu fico ali batendo cabeça, releio, repenso, tento retê-la, porque achei gostosa.
Mas se eu não consigo nem mesmo um fiozinho bobo de gosto, se a idéia é, a meu ver, estéril demais, sei lá, se eu acho que é muita viagem na maionese, uma viagem a que não alcanço o sentido, eu até termino de ler e tudo, mas não volto mais nela... quem sabe, mais na frente...
Além disso, minha memória, coitada...rs.
De um modo geral, acho que escolhi bem o curso, dentre aqueles que foram oferecidos pela escola.
Vou estudar...

sexta-feira, janeiro 29, 2010

Sonho muito com minha mãezinha lindíssima!
Outro dia sonhei que estávamos a tomar banho juntos.
Minha mãe não tinha problema algum de ficar nua comigo. Ela gostava de andar pelada pela casa, porque sentia muito, muito calor. Eu, é que desde muito garotinho, ficava tímido de ficar nu pra ela.
Então, quando ela jogava a água morna na bacia, para o banho( porque sou da roça e tomava banho de bacia), não gostava de ficar pelado.
E, nessa noite, sonhei que me deitei junto a ela, em sua cama, e fiquei estudando.
Daqui a pouco, depois que eu almoçar, irei me inscrever no curso de Leitura e Produção de Textos.

quinta-feira, janeiro 28, 2010

Matéria sobre o Cinema Íris, no Jornal do Brasil em outubro de 2009

Por Carlos Braga
RIO - Raros são os transeuntes que passam em frente ao número 49 da Rua da Carioca, no Centro, e não entortam o pescoço, discretamente, para ver o que há lá dentro. A beleza do hall, que mistura estilos arquitetônicos do início do século 20, somada à fama de antro de sem-vergonhice, atrai incontáveis olhares de soslaio para o lugar.
Bem, a boa notícia para esses curiosos é que eles poderão saciar (parcialmente) a vontade. No próximo dia 30, o Cine Íris completa 100 anos e vai ter entrada gratuita. Os shows e os filmes, porém (e é aí que entra o parcialmente) serão mais “família”. Os habituais gemidos das produções pornô darão lugar ao silêncio de filmes como Luzes da cidade e Tempos modernos, ambos de Charles Chaplin.
– Também haverá um bolo de 10 metros, que vai ser servido na Rua da Carioca, e shows de teatro de revista com a Companhia de Cida Moraes – conta o dono do Cine Íris, Raul Pimenta Neto, bisneto do fundador.
A festa começará às 10h e irá até as 15h. Depois que prefeitos, deputados e demais próceres partirem, o Cine Íris volta à sua programação habitual: filmes eróticos intercalados por sessões de strip-tease feminino (12h30, 15h30 e 18h30). Quem quiser ficar, terá que desembolsar R$ 9. Pela quantia, pode-se permanecer no cinema o dia inteiro. E há muita gente que faz isso, conta Raul. Por sua estimativa, cerca de 35% do público é formado por aposentados. Chegam pela manhã e só vão embora às 21h30, quando o cinema é fechado. Como frequentam o estabelecimento diariamente, muitos têm passe livre. Saem para almoçar e voltam à tarde.
– É uma espécie de clube. O curioso é que aqui nunca tem fila na bilheteria – diz Raul. – Antes de abrirmos, às 10h, ficam todos do outro lad
o da rua, fingindo que estão esperando o ônibus.
Três filmes revezam-se durante o dia no telão. Os poucos espectadores (Raul calcula que são 400, ao longo do dia) não parecem muito interessados na película. Dispersa pelos 330 lugares e pelo balcão superior, a maioria anda incessantemente pelos corredores. Subitamente, parecem achar o que procuram e sossegam por instantes em alguma poltrona. O entra e sai do banheiro também é frenético. Talvez porque no local se venda cerveja (R$ 2,50 a lata).
– O público daqui é muito variado. Há gente idosa e jovem, executivos e office-boys, gays e heterossexuais – conta o produtor artístico do Cine Íris, André Amabile. – Cada um vem em busca de alguma coisa. Mas nunca tivermos problemas.
O show erótico é anunciado ao som de Love Theme, de Barry White. Os spots das laterais do palco são acesos e um globo de espelhos começa a girar, pendurado no teto. Cada moça se apresenta durante o tempo de duas músicas, escolhidas por elas mesmas. Como apoio para a apresentação, uma cadeira branca, de plástico, posicionada em cima de um tablado vermelho no palco. Até a última sessão, 19 garotas se apresentam (cinco na primeira e na última e nove na segunda). Ganham R$ 150 por semana. Basicamente, desfilam em roupas exíguas na primeira canção e livram-se delas na segunda. Algumas descem até a platéia, outras preferem evoluir nos postes instalados nas laterais do palco. O público assiste às performances respeitosamente e as aplaude no fim.
– Nunca houve caso de espectadores agarrarem as meninas – garante Raul.

quarta-feira, janeiro 27, 2010

Uma das casas de meu vale, incendiou-se, ontem.
A rua, o pedaço entre minha casa e de Pedro, ficou um reboliço, segundo me disse minha vizinha de janela.
Eu, bom leit@r, não vi. Fiquei quieto no meu canto.
Fiquei fazendo uma comidinha, enquanto torcia para que ninguém estivesse em perigo.
Depois, Kali me ligou e disse que o Dudu, que há um tempo, era um de meus silenciosos leit@res, e que gostava de deixar comentários aqui, morreu.
E que farão um tributo a ele em Botafogo.
Dudu era guitarrista.
Vou almoçar...

terça-feira, janeiro 26, 2010

Hoje de manhã, eu estava pelo centro da cidade de Nikity, onde morei na década de 80.
Claro, tudo está muito mais bagunçado do que antes, e vi que muita casa velha, incluindo a que morei, que eram casas imensas, foram demolidas e seus terrenos foram transformados em estacionamentos.
Imagino, que todo o centro de Nikity, quer dizer, todo o lado norte do centro da cidade, vá ficar muito, muito feio e que, a partir daí, ficará bonito outra vez, porque construirão prédios novos.
E é uma pena que ao invés de conservarem as casas velhas, estejam destruindo elas.
Fiquei pensativo: sim, bom leit@r, essa é a minha geração, ta se ligando?

segunda-feira, janeiro 25, 2010

Manhã deliciosa de janeiro.
De quando em quando, uma onda de brisa suave e fresca atravessa minha casa toda aberta. Dorinha veio...
Ruth e Pedro vieram aqui no sábado.
Fizemos uma comida deliciosa e, depois, Pedro convidou para vermos uma peça em Copacabana.
Fomos.
Ruth não conseguia ler as palavras embaixo de um logotipo, escritas no papel da peça. Pediu que eu lesse, mas não consegui também. Pedro já subia a escada para dentro do teatro.
- Acho que só os jovens leriam isso, Ruth! – eu disse.
- Não sei...será? – e no saguão, onde estávamos interrompi um rapaz, parado. Pedi que lesse pra gente e ele leu, imediatamente.
Que coisa! Vou tomar banho!

sábado, janeiro 23, 2010

Eu estava ainda no cochilo delicioso da manhã, quando embaixo de minha janela alguém começou:
- Ôooo, de casa! – e, claro, eu não iria deixar minha madornazinha para atender ninguém, nessa hora.
E fiquei quieto, na cama sob a janela.
Só que o Scoob, que mora embaixo de minha vizinha de janela, onde mora o Bob, começou a latir. E, aí, comecei a sair da preguiça.
E continuava:
Ôoooo, de casa! – era uma voz indefinível, que eu não conseguia distinguir, entre um rapaz e uma mulher velha.
E minha vizinha de baixo, atendeu e conversaram, mas os latidos do Scoob não me deixaram saber do que se tratava e, também, se era uma velha ou um cara.
E logo, as vozes ficaram abafadas, porque entraram para dentro da casa da vizinha.
Mas, aí, eu já tinha perdido minha madorna.
Eu estava muito curioso, porque a voz era muito simpática, era uma boa voz, voz de gente bacana, sem tensão.
Eu estava na cama e continuei, quando bateram em minha porta, ficou batendo...
E, bom leit@r, no humor da manhã, fiquei com raiva, porque, se tem uma campanhia, porque batiam?
Aí, eu fui abrir, tenso, e a velha era o rapaz da dengue.
E ele, quando entrou, achou uma larva na minha área.
E, aí, pensei que fosse ser multado, mas ele emborcou a vazilha que tinha a larva sobre o vaso de planta e foi embora.
Sim, foi isso.

sexta-feira, janeiro 22, 2010

Nós estávamos em frente ao prédio de minha vizinha de janela, à noitinha, quando ela mostrou-me o céu pro lado do final de nosso vale:
- Olha a tempestade!- e aí, despontando sobre o morro, vinha uma nuvem negra.
Que a ventania fez passar sobre o vale, refrescou tudo e se foi.
Isso durou o tempo de eu subir minha escada e pronto.
Acabou a luz e não choveu.
Aí, o vale ficou muito mais bonito, sem luz, porque o silêncio ficou outro.
E no céu apareceu uma meia lua, mas logo veio a ventania, outra vez, e encobriu a bichana com outras nuvens.
Acendi umas velas, fechei um pouco as janelas e porta, e fiquei curtindo a casa, que parecia uma casa na roça.
E fui pra cozinha, coloquei as velas sobre uma bancada ao lado do fogão e, aí, fiz o meu delicioso café, pra tomar no escuro.
Aí, caiu um temporal e eu fiquei pensando na vida...

quinta-feira, janeiro 21, 2010

Ganhei um unicórnio alado da Karine, que pendurei em minha parede do quarto.
Os unicórnios originais, fiquei sabendo, tornavam-se presas fáceis, se houvesse, por perto, uma virgem qualquer, a que eles se subjugavam dóceis.
Mas o meu unicórnio alado, negro, de asas, rabo e chifre dourados, assim, uma elaboração de pequeno Pégaso e ofuscante unicórnio, sei lá, não tem nada a ver com pureza virginal.

Ou pureza original...
É um unicórnio Kitsch, que adorei!
E deve ter grande sentido, que vou saber...ou vai saber...ou sei láááááááá´´aá´´a...
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

quarta-feira, janeiro 20, 2010

Comecei a estudar, porque quero conseguir entrar num curso de especialização em produção de texto, na UFF.
Além disso, li Inferno de Strindberg, presente de Valfredo, e adorei, porque o tempo inteiro da narrativa considera-se o mundo dos mortos.
É mórbido e é louco, mas achei muito legal.
Seus passeios pelas aleias do cemitério de Montparnasse, em Paris, me fizeram companhia.
Agora, me interesso por um outro dele: O Filho da Criada.
É isso, bom leit@r.
Fui.

terça-feira, janeiro 19, 2010

Preciso fazer uma comidinha pra mim.
Quando estive no aniversário de Bob, no apartamento de minha vizinha de janela, uma de suas amigas disse:
- Você é muito elegante, Luís. Você faz sua própria comida!
- ? – respondi.

segunda-feira, janeiro 18, 2010

Combinamos o show no Bar Do Turco, para o dia 5 de Fevereiro.
Estivemos lá na sexta-feira, comemos um Beirute e tomamos uma cerveja. Era uma noite fresca e havia um rapaz fazendo um show cover.
Pedro pegou o flyer(clique nele que ele cresce):


quinta-feira, janeiro 14, 2010

Faz, mais ou menos, um mês, ouvi múltiplos estrondos vindos do teto de minha casa.
E, imediatamente, a moça, que mora no terceiro andar do prediozinho em frente, gritar para o outro lado, para a rua de trás:
- Ô menino, pare de jogar essas mangas prá cá, você está quebrando as telhas! Pára! – e ainda ouvi uns outros estrondos e me inclinei na janela, quando a moça do terceiro andar gritou pra mim:
- Ò, os meninos lá da outra rua estão jogando mangas enormes sobre sua casa!- e realmente, tinha uma manga enorme, rosada, mas ainda verde, dura, que atravessando por sobre o teto, caiu na área de minha vizinha de baixo.
E os estrondos pararam.
E, hoje, acordei pensando nisso. Se tudo tem um sincronismo, um sentido, uma ligação de significado, o que me quiseram dizer as mangas explodindo sobre o meu telhado?
Que coisa!

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Gosto muito quando começa esse verãozão, trazendo lembranças muito legais, que o tempo frio nunca traz pra mim.
Eu não tenho domínio sobre a minha cabeça, de modo que nunca sei o que vai me vir à lembrança, quando, por exemplo, no meio do espesso bafo de calor que se prende no meu quarto, uma finíssima, assim, transparente brisa, vem refrescar minha memória e corpo suado.
De um modo geral, me vem a antiga alegria das férias escolares, brincadeiras sob as árvores na beira do rio, pescarias, banhos, noites frescas de calor em que ficava até mais tarde acordado brincando de pique na rua, gritaria de meninos na calçada, caminhadas subindo morros e refrescando-se na ventania, frutas, peixes, passarinhos, tudo, tudo muito rápido, as lembranças em fios, efêmera, nada presa, muito solta e não fica, de modo que nem sei se me lembro direito e o que me vem, mesmo, é a sensação muito boa do verão.
Assim, quase um esquecimento, ta ligado
, bom leit@r?

terça-feira, janeiro 12, 2010

Minha vizinha de baixo perdeu sua chave de casa, ao ir na rua comprar umas coisas de que precisava. E bateu aqui em casa pra me pedir ajuda.
Já veio com o plano completo, só precisava que eu tivesse um cordão, em que amarrasse um gancho que tinha e que através de uma abertura em um dos caixilhos do basculante eu destravasse a janela.
Depois, com a janela aberta, eu entrasse através da grade e ganhasse sua sala, onde havia uma chave, numa caixinha na sua estante.
Fiz. Aí, ela me deu um abraço, agradecido.
Que coisa!

segunda-feira, janeiro 11, 2010

corrigindo...

Na verdade, não criamos o Fã-clube de que falo abaixo. A gente encontrou ele e começou a ocupação... he he he!

Bar do Turco

Ante-ontem, estivemos no Bar do Turco, um bar que tem aqui na minha rua.
È um bar muito simpático, over, como são os antiquários, mas o que tem de badulaques, de bugigangas pelas parede e balcões, não sei, se são antiguidades ou se são coisas curiosas e multinacionais.
São tantas coisas que não reparei...
O turco nos recebeu super bem, dizendo que não reparássemos o seu bar, que era um bar simples(imagina!) e nos levou para dentro do balcão pra bebermos uma cerveja e conversar.
Aí, eu perguntei da possibilidade de fazer um showzinho autoral lá.
- É só marcar- ele disse.
E iremos ver uma data em fevereiro.
Chamei o Marcolino pra tocar comigo e ele topou.
Mais na frente, Pedro vai me ajudar num flyer, e vamos tentar bombar o Bar do Turco.
Fora isso criamos um Fã-clube pra mim, pra divulgar o Lua Singela, o Cinema Íris, Cinema Orly, Rato, tudo.
O bom leit@r que quiser participar,
clique
AQUI!

sábado, janeiro 09, 2010

Letras do Cinema Íris

1- A Música do Sábado-( ISRC-?)- Luís Capucho/ Kali C.
Voz e violão- Luís Capucho
Teclados, sinth bass e drums - Paulo Baiano
Guitarra- Eduardo Marcolino

Poucos fazem como faço
Que estou sempre na beirinha
Daqui pra lá não existe mais fundo
Daqui pra lá não existe meu mundo
Daqui pra lá é o fim

É a maluquice
Eu ando com mamãe na lua cheia, na noite vazia
Uma jovem bicha triste
Mendiga um trocado pra comer biscoito
Penso um pouco
Olhando para o mar, olho para o vazio, olho para mim
Olho pro rapaz sentado esperando
Olho para o fim

Daqui pra lá não existe mais fundo
Daqui pra lá não existe meu mundo
Daqui pra lá é o fim

Vejo calças arriadas no banheiro do Rex
Há pessoas que não ligam para o que dizem
Outras são paranoicas e vigiam o mundo
Quer dizer, a vida fica insuportável
Mesmo assim ninguém quer morrer, eu acho
Um homem aprecia de longe um cachorro de porte soberano
Caminho mais um pouco na beirada onde estou
Tomo os remédios e continuo
Da beirada vejo o ceu aberto
Passo entre homens inchados e sujos
Sentados no jardim
Ando até minha casa
A música do sábado à noite
Me derrete sozinho na cama

Daqui pra lá não existe mais fundo
Daqui pra lá não existe meu mundo
Daqui pra lá é o fim.


2- Atitudes Burras-( ISRC-?)- Luís Capucho
Voz e violão- Luís Capucho
teclados - Paulo Baiano

As atitudes burras das pessoas

Me fazem distrair
Enquanto espero ser atendido
Outras pessoas não param de chegar pra ser atendidas
E vão ficando cada vez mais burras sentadas nas cadeiras esperando
E eu vou me distraindo
Pequenas atitudes burras vão se repetindo

Sinal que a natureza das pessoas não é pra esperar
A natureza das pessoas não é pra ficar sentadas esperando

Vi um rapaz inteligente que foi embora
Uma mulher começou a reclamar brigando
A senhora de cabelos brancos tremeu
A criança teve que beber água
Não havia animal por perto
Era um dia bom de inverno
Mas a máquina burocrática
Que provoca as pequenas grandes atitudes burras é tão terrível
Terrível como um assassinato

Terrível como um sequestrador
Terrível como a cela da prisão
Como um furação como um vulcão
Terrível como um homem-bomba.



3- Ceu-( ISRC-?)- Luís Capucho
Voz e violão- Luís Capucho
teclados e Acid drums - Paulo Baiano
Vocais- Marcos Sacramento e Clara Sandroni
Harpa- Cristina Braga - participação especial

Se eu não te beijo é como astrologia sem ceu

eu posso até criar asas, mas eu não vôo
eu posso até criar asas, mas eu não saio do chão
sexo sem beijo é solidão

Se eu não te beijo é como poesia sem ceu
eu posso até criar ritmo e verso, mas fica frio
eu posso até criar crina e rabo, mas não cavalgo
eu posso até criar crina e rabo, mas não galopo
pode até crescer chifre e rabo, mas eu não fervo
sexo sem beijo é solidão

Se eu não te beijo é só pornografia sem céu
é pornografia sem ceu, sem ceu, sem ceu

Como posso ser seu anjo, sem o ceu do seu beijo
como posso ser leve como a nuvem, sem o ceu do seu beijo
como posso ser suave como a brisa, sem o ceu do seu beijo
como posso ser azul, sem o ceu do seu beijo
como posso ter ternura, ter doçura, ser macio, ser romântico, ser feliz sem o ceu do seu beijo
sem ceu, sem ceu, sem ceu

Se eu não te beijo é como astrologia sem ceu
se eu não te beijo é como poesia sem ceu
se eu não te beijo é só pornografia, sem ceu
sem ceu, sem ceu, sem ceu.


4- Cinema Íris-( ISRC-?) - Luís Capucho
Voz e violão- Luís Capucho
teclados, samplers e Acid drums - Paulo Baiano
Vocais e assovios - Marcos Sacramento

A moça que faz streap-tease no Cinema Íris

Sabe deixar o tempo pra trás
Ela avança o corpo nu
E o tempo escoa na beira do rio
Seus movimentos voltam-se suspensos no som
Enquanto homens masturbam-se na neblina do cinema
Ela dança sem importância
No seu olhar nascem estrelas
Nos seus cabelos luz do sol

Homens sentados assistem, velhos mancos
Com uma das pernas decepadas
Homens muito gordos, com barrigas enormes
Homens maravilhosamente magros e altos
Muitos masculinos
Muitos femininos
Jovens com carisma, com charme
Com pernas muito gostosas abertas
Aqueles tinham caras de veados
Homens com caras cabeludos
Homens com caras de bigode
Homens com caras travestidos
Homens com caras de hospício
Homens com caras de mal

A moça que faz streap-tease no Cinema Íris
Streap-tease no cinema
Cinema Íris.


5- A Expressão da Boca-( ISRC-?) - Luís Capucho
Voz e Violão- Luís Capucho
Piano- Paulo Baiano
Vozerio- Paulo Baiano, Marcos Sacramento, Pedro Paz

Ando de noite de volta pra casa

Sozinho e perguntando pra mim mesmo
Se sou o tipo de boca aberta
Ou se sou aquele tipo de boca nervosa
Minha boca ta legal
Tiro a pergunta da cabeça sorrindo
Sozinho na rua

Que loucura pode ser é uma delícia
Pode ser uma coisa fácil
Pode ser não entendi

Dobro a esquina escura, ando sem barulho
Detesto cachorro latindo
Se late longe é bonito
Mas de perto ninguém gosta
Quanto ao tipo de boca que eu seja
Depende
De onde eu esteja, do que eu faça
mais um pouco e chego em casa
Se os evangélicos e os católicos estiverem com a razão
Minha alma não se salva
Se onde as almas se salvam está cheio de evangélicos e católicos
É muito pior

Que loucura pode ser é uma delícia
Pode ser uma coisa fácil
Pode ser não entendi

Voltando à expressão da boca
A expressão da boca define a pessoa
A expressão da boca conduz aos outros movimentos dela
A expressão da boca dá sentido para os olhos
A expressão da boca centraliza o sentimento
Fica mais velha
Fica mais moça
Fica boco-moco, fica songa-monga, fica trincada
Revela a pessoa no momento
E também revela a pessoa mais completamente
Fora do momento
É onde sopra o espírito
Sopra o espírito
Blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá bláBlá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá
Que loucura pode ser é uma delícia

Pode ser uma coisa fácil
Pode ser não entendi.


6- Eu Quero Ser Sua Mãe-( ISRC-?) - Luís Capucho
Voz e violão- Luís Capucho
Teclados, sinth bass e drums - Paulo Baiano
Vocais- Marcos Sacramento e Clara Sandroni
Guitarra- Eduardo Marcolino

Eu quero ser sua mãe

Feito ela ser tão bom
Feito ela ser macio
Feito mamãe ser o seu prumo
Eu quero ser sua mãe
Te fazer vestir a camisa
Te fazer calçar os chinelos
E não esquecer do guarda-chuva
Quando vai chover
Vou pentear os seus cabelos
Eu vou cortar as suas unhas
Quero te pegar no colo, te colocar na cama
Eu quero ser sua mãe
Vou te dar muito carinho
Brincar no teu corpo pelado
Te lambuzar com o meu doce e ficar matando as baratasque venham te comer

Te lambuzar com meu doce e ficar matando as formigasque venham te comer
Te lambuzar com meu doce e ficar matando as baratasque venham te comer.



7- Os Gestos Das Mulheres-( ISRC-?) - Luís Capucho/ Mathilda Kóvak
Voz- Marcos Sacramento
Piano e sinth bass - Paulo Baiano

Tento aprender

Os gestos das mulheres
Tento apreender
O dedo indicador sobre o lábio superior
Quer dizer batom nos dentes
Gemido quer dizer que é bom
Bramido pode ser um pedido inocente
Brandido no ar
Bandeira pode ser
Mostrar pra esconder
Os gestos das mulheres tento aprender
Cruzar um pouco as pernas
Sentar de perna aberta quer dizer que é moderna
Sorrir quando quiser bater
Chorar quando der de sofrer
Tento aprender

Os gestos das mulheres
Como usar seus talheres
Como se postar à mesa
Como passar despercebida e ilesa
Deixando pegadas
Invisíveis no caminho
Que só podem ser seguidas

Por um cego um louco ou um vizinho
Dar muito
Pedir pouco
Tento aprender os gestos das mulheres

Decorar seus deveres
Quem sabe um dia não passo por uma delas
E até consiga que um cego um louco um homem me siga
E me ame de uma vez.



8- O Motorista do Ônibus-( ISRC-?) - Luís Capucho
Voz- Luís Capucho
Teclados, sinth bass e Acid drums - Paulo Baiano
Guitarra- Eduardo Marcolino
Vocais- Marcos Sacramento e Clara Sandroni

O motorista do ônibus disse

A vida é boa cruzando a cidade
Voando baixo pelas ruas
O motorista do ônibus
Ele vai voando sentado na sua cadeira enfeitada
Colorida brilhante perfeita feito rabo de pavão
Suas mãos nas curvas do volante voam pelas avenidas
O motorista buzina ele pára nos sinais
Olhando o trânsito de tanta gente
Ele fica enervado
Fica invocado, empertigado, às vezes ele fica contente
Eu dou razão ao motorista do ônibus porque
Todo mundo deve estar em paz
A vida é boa, a vida é má
E se você tem gosto pra ela
Ela é gostosa.


9- Para Pegar-( ISRC-?) - Luís Capucho


Voz e violão- Luís Capucho
Teclados, sinth bass e Acid drums - Paulo Baiano
Vocais- Marcos Sacramento e Clara Sandroni

Não vou pra casa

Essa noite eu vou ficar na rua
Não tenho medo de assaltante ou medo de polícia
Só respeito a lua
Gosto de ver o teu sexo bandeira
Nas sombras, nas beiras
Nas quebradas da noite
A noite está para pegar
A lua ta linda
Seu corpo majestoso
A lua está para pegar
O céu está lindo
Seu corpo majestoso
O céu está para pegar
A noite está linda
Para pegarPara pegarPara pegar
Pára pega pára pega pára pega pára pega...



10- Parado Aqui-( ISRC-?) - Luís Capucho
Voz- Luís Capucho
Teclados e sinth bass - Paulo Baiano

O céu estava azul

o sol tão brilhante
e eu aqui parado penso,
onde vai minha cena
d'eu aqui parado pensando,
onde vai a semana
com tanto acontecimento
com o homem, com a mulher
com a árvore da calçada,
com a sombra da árvore na casa
e o ar parado
e o meu ar parado
sentado aqui quieto cantando
o céu estava azul,
o sol tão brilhante

o céu do beija-flor voar
o sol das janelas abrir
o sol da árvore crescer
da sombra da árvore na casa
e eu aqui parado
vendo você passar na rua rindo me olhando
e eu parado aqui,
sentado aqui quieto cantando
quieto aqui, parado aqui
olhando aqui, pensando aqui

feito um prisioneiro
feito um cachorro preso
feito um peixe no aquário
feito um bicho na jaula
feito o velho na sala
feito a rosa na jarra
quieto aqui, pensando aqui
olhando aqui, parado aqui
sentado aqui, cantando aqui...




11- Peixe-( ISRC-?) - Luís Capucho


Voz e violão- Luís Capucho
Piano elétrico, teclados, sinth bass e drums - Paulo Baiano
Guitarra- Eduardo Marcolino

Eu vivo sempre no fundo do meu peito

Eu vivo só mergulhado
O céu cai como um mar entre os edifícios
E eu ando na rua embaixo feito um peixe
Ouço sem pensar os ônibus passando
Os carros passando
Resolvo entrar num bar
Você olhou pra mim
Meu coração parou
Peço uma coca
Será o que você viu
Será o que você quer
Eu preciso de alguém
Eu preciso de alguém
Eu preciso de alguém assim como você
Alguém que olhe desse jeito
Desses que ficam junto no dia frio.



12- Pessoas São Seres do Mal-( ISRC-?) - Luís Capucho
Voz e violão- Luís Capucho
Teclados - Paulo Baiano
Vocais- Marcos Sacramento

Pessoas são seres do mal

Eu sei que eu sou um deles
De manhã tenho acordado cheio de angústia
Mas depois que me acostumo ao dia
Depois que eu me envolvo
Que eu me saturo de maldade
Depois que vou deixando de ser bobo
Depois que fico um cara mais frio
Que, conscientemente, fico um cara mais cruel,
Me sinto melhor.

Pessoas são seres do mal
Eu sei que eu sou um deles
Terá sido por que Eva comeu a maçã
Será mesmo por isso que existe a dor
Terá ficado melancólica como estou
Ficado com olheiras
Ficado muito magra
Ou engordado demais
Ficado depressiva
E quis de novo o gosto de maldade da maçã
Pra dizer nua, outra vez,
Me sinto melhor
Me sinto melhor.



13- Romena-( ISRC-?) - Luís Capucho/ Suely Mesquita
Voz- Suely Mesquita
Violão- Luís Capucho
Piano- Paulo Baiano

Eu vi uma menina romena dançando break

Deliciosa uma mínima romena dançando break
Eu quero ter as maravilhas do mundo
Quero viver nas maravilhas do mundo
Quero comer as maravilhas do mundo
Eu quero ser as maravilhas do mundo.

sexta-feira, janeiro 08, 2010

Eu nem me lembro em que ano foi isso, mas me lembro com saudade da vez em que estive em São Paulo, na casa de Bia e Raquel e comi a comidinha que se faz em Sampa, na casa delas, e fiz uma entrevista para o Mix Brasil e nós, eu Raquel e Bia fizemos um vídeo para o Peixe, que Pedro editou.
Que bom que foi!
Lembrar disso é para mim, uma forma bem legal de engatar, engrenar, enrabiolar, entrançar, entrar definitivamente em 2010, o ano do Tigre, de São Jorge:

Luís Capucho

Peixe

quinta-feira, janeiro 07, 2010

Minha vizinha de janela pegou sua panela de pressão, que estava comigo, para fazer um caldo verde pros convidados de Bob, que hoje faz aniversário.
Vai ter bolo e refrigerante.
E o apartamento vai se enfeitar de bolas de soprar.
Quando minha mãezinha era viva, fazíamos seu aniversário aqui em casa.
E todos os dias, Bob vinha para ficar um pouco com mamãe.
Que saudade!
E veja que legal, bom leit@r, Pedro está na revista Caras desse mês:

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Ontem, levantei muito cedo para ir ao médico e quando entrei na sala de espera muito cheia de gente, claro, eu não pensava, enquanto adentrava pela sala, em nada do que estivesse ali, meu pensamento viajava por outras pradarias, mas entrevi, umas mulheres, que sentadas esperando, me apontavam para algo no chão, elas estavam meio assustadas e eu, vindo das minhas pradarias internas custei a me tocar, continuei andando na direção em que eu estava, e eu já estava bem próximo a uma delas mais aflita, que me disse apontando aliviada:
- Ainda bem que você não pisou! – e quando eu vi, era um pedaço de bosta humana no chão da sala.
Aí, me encostei na parede a esperar que o médico me chamasse e abstraí. E a cadeira de um cara que esperava pelo médico vagou, mas continuei encostado à parede esperando. Então, o cara reapareceu com uma vassoura e uma pá, recolheu o pedaço de bosta do chão, com uma expressão muito decidida. E sentou, novamente.
E tinha um outro cara esperando que já havia conversado comigo de outras vezes em que estive naquela sala. Eu olhei muito pra ele, porque eu queria cumprimentá-lo, falar um “oi” à distância, mas o cara fingiu que não me viu por todas as vezes em que o olhar dele cruzou-se com o meu. E eu ainda fiz um sinal.
Que coisa...
A assistente do médico me chamou e fui...

terça-feira, janeiro 05, 2010

Comprei uma bacia pra mim.
Eu tinha pensado em comprar uma bacia como aquela em que eu tomava banho, quando eu era um menininho. Era uma bacia de metal, acho que de zinco.
Mas, aí, eu teria de ficar procurando pela cidade um lugar que vendesse daquelas.
Cheguei a perguntar n’algumas lojas, mas não tinha.
Então, comprei uma bacia de plástico.
Estou fazendo, com a ajuda do Baiano, do Pedro, da Ruth, a ficha técnica para o Cinema Íris. Pedi à Paula que fizesse a capa pra mim e ela topou.
Vou mandar pra ela:



CD Cinema Íris
Produção, arranjos, gravação e mixagem: Paulo Baiano.
Direção artística: Marcos Sacramento
Produção afetiva: Pedro Paz
Produtora associada: Ruth Castro

Gravado e mixado no Escritúdio Cobaia, Rio de Janeiro em 2008/2009.
A faixa 3-Ceu foi gravada no Studio Monoaural pelo Gabriel Muzak.

1- A Música do Sábado-( ISRC-?)- Luís Capucho/ Kali C.
Voz e violão- Luís Capucho
Teclados, sinth bass e drums - Paulo Baiano
Guitarra- Eduardo Marcolino

2- Atitudes Burras-( ISRC-?)- Luís Capucho
Voz e violão- Luís Capucho
teclados - Paulo Baiano

3- Ceu-( ISRC-?)-��? ��? Luís Capucho
Voz e violão- Luís Capucho
teclados e Acid drums - Paulo Baiano
Vocais- Marcos Sacramento e Clara Sandroni
Harpa- Cristina Braga - participação especial

4- Cinema Íris-( ISRC-?) - Luís Capucho
Voz e violão- Luís Capucho
teclados, samplers e Acid drums - Paulo Baiano
Vocais e assovios - Marcos Sacramento

5- A Expressão da Boca-( ISRC-?) - Luís Capucho
Voz e Violão- Luís Capucho
Piano- Paulo Baiano
Vozerio- Paulo Baiano, Marcos Sacramento, Pedro Paz

6- Eu Quero Ser Sua Mãe-( ISRC-?) - Luís Capucho
Voz e violão- Luís Capucho
Teclados, sinth bass e drums - Paulo Baiano
Vocais- Marcos Sacramento e Clara Sandroni
Guitarra- Eduardo Marcolino

7- Os Gestos Das Mulheres-( ISRC-?) - Luís Capucho/ Mathilda Kóvak
Voz- Marcos Sacramento
Piano e sinth bass - Paulo Baiano

8- O Motorista do Ônibus-( ISRC-?) - Luís Capucho
Voz- Luís Capucho
Teclados, sinth bass e Acid drums - Paulo Baiano
Guitarra- Eduardo Marcolino
Vocais- Marcos Sacramento e Clara Sandroni

9- Para Pegar-( ISRC-?) - Luís Capucho
Voz e violão- Luís Capucho
Teclados, sinth bass e Acid drums - Paulo Baiano
Vocais- Marcos Sacramento e Clara Sandroni

10- Parado Aqui-( ISRC-?) - Luís Capucho
Voz- Luís Capucho
Teclados e sinth bass - Paulo Baiano

11- Peixe-( ISRC-?) - Luís Capucho
Voz e violão- Luís Capucho
Piano elétrico, teclados, sinth bass e drums - Paulo Baiano
Guitarra- Eduardo Marcolino

12- Pessoas São Seres do Mal-( ISRC-?) - Luís Capucho
Voz e violão- Luís Capucho
Teclados - Paulo Baiano
Vocais- Marcos Sacramento

13- Romena-( ISRC-?) - Luís Capucho/ Suely Mesquita
Voz- Suely Mesquita
Violão- Luís Capucho
Piano- Paulo Baiano

segunda-feira, janeiro 04, 2010

Ruth, ontem, me convidou para um churrasco, à tarde, no clube Gragoatá, onde estava sendo comemorado o níver de sua amiga adolescente.
Foi uma tarde agradável, cheia de vento e com um sol muito quente e nós ficamos sob um grande telhado sem paredes em torno.

E teve aquele momento comum em que o pessoal, já meio bêbado, começa a falar mais alto, a defender argumentos absolutos.
Eu, que sou um cara caótico, sempre fico quieto no meu canto.
Mas eu tinha me reencontrado com um colega de escola, que acabou me colocando no assunto e disse pra todos que eu sou lesado, porque eu não conseguia me lembrar das coisas que ele se lembrava.
Que horror!...rs.
Ruth me trouxe de presente um copo para beber cerveja. Eu adorei!

domingo, janeiro 03, 2010

Meu computer, minha conexão, têm, os dois, andado lentos feito cágados desanimados.
Eu também, como já disse, tenho estado possuído de desânimo, embora esteja um domingo lindo de sol e tudo, na superfície da cidade, seja alvissareiro, esperançoso, alegre, sem dispor algum para voltar-se pro fundo.
Ontem, como hoje, fez outro dia, assim, lindo. E eu e Sacramento decidimos dar uma volta por Charitas, onde nos refestelamos diante da beleza dos sacos de mar da Baía da Guanabara e ficamos a conversar.
Ficamos por lá até que a noite se fechasse inteira sobre a cidade que ficou pontilhada, ao longe, das luzes pulsantes.
Então, o meu bom leit@r imagine a pressão: o mar pulsando, as luzes pulsando, a gente, as pessoas pulsando na beira do mar, tudo, tudo, tudo, mas nada explodiu.
E, nós, a despeito da grande pressão, estávamos leves feito dois pardais ciscando na areia da praia.
Num momento, olhando o mar inchado, de um azul profundo, o Sacramento disse:
- Você sabia que uma das principais causas do buraco na camada de ozônio são as milhares de vacas peidando pelos campos do Brasil?
- Mas, Sacramento, será possível!?? Eu não acho que seja!
- É, sim, Luís! – ele disse. Sacramento sabe tuuuuudo!
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

sábado, janeiro 02, 2010

Dona Glorinha, que morou embaixo de minha vizinha de janela, onde, hoje em dia, mora a família do menino pra quem ensinei matemática, mandou-me pedaços dos bolos que fez para as festas de final de ano.
Eu e Simone passamos o Ano Novo na casa do Sacramento e quando viemos embora, pela manhã, vimos que o carro dela tinha sido arrombado.
Tenho estado desanimadaço.
Preciso me encher de animação, mas essa invenção de recomeço, que se fez no calendário, trouxe pra mim, mais uma vez, a morte de minha mãezinha e isso me desanima muito.
Bem, mas vamos em frente...