sábado, novembro 27, 2010

A primeira vez em que ouvi falar em Vilém Flusser foi quando estive em Sampa com Ruth e conheci o Rodrigo, que me deu um livro dele chamado Bondelos. Ao comentar com Ciro, ele me disse que, realmente, o pessoal de São Paulo gosta muito desse autor. E, ontem, pedi ao Pedro que me comprasse a “História do Diabo”, porque acho que vou gostar muito.
Estive pensando que vou me identificar bastante, porque pelo que comecei a entender, uma questão importante para Flusser, é não ter conseguido viver naturalmente onde nasceu e ter que ter sido estrangeiro nos lugares para onde foi. Em Sampa, por exemplo.
E embora eu nunca tenha deixado meu país, de um modo particular, existencial, durante grande parte da vida, tive essa mesma questão comigo, a de que não estava contextualizado e a de que deveria estar sempre em fuga (como o diabo foge da cruz he he he!).
Quer dizer, bom leit@r, um estado meio que de paranóia, do que, aos poucos, vou me safando, escapando, escamando, desfiando, desfazendo, me livrando, abandonando, deixando pra lá, pra trás etc...
Que coisa!

Um comentário:

walter disse...

Entendo perfeitamente o quer voce quer dizer.
Comprarei este livro!