No ponto do ônibus, em Frente à Fiocruz, enquanto não vinha meu ônibus, curtia olhar as pessoas chegando. Eu as avistava de longe, no sol gostoso de inverno, atravessando a passarela. Elas vinham se requebrando, gingando, marchando, cada qual à sua maneira de andar, quando surgiu à distância um senhorzinho com uns óculos enormes, quadrado, grande, como óculos de mulher e ele vinha com uma sombrinha. Fiquei reparando seu jeito e quando vinha chegando mais perto, notei que os óculos não refletiam luz do sol. E, aí, silencioso leit@r, quando chegou perto, realmente, não havia lentes nele e o senhor tinha os ares mais normais do mundo. Ele não parou no meu ponto. Continuou com sua sombrinha, passou entre as pessoas do ponto, com naturalidade, de modo que senti que quase ninguém notou os seus ólulos sem lentes, e foi pro ponto seguinte.
Quer dizer, bom leit@r: tirou onda legal...
fui.
Um comentário:
Oculos sem lentes fazem bem a saude.
Eu os uso desde o inicio do seculo.
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