quinta-feira, outubro 20, 2011

Eu tinha dito outro dia que não curto ler livros que me põem pra trabalhar.

Sou em leit@r passivo.

Gosto de estórias que tenham encadeamento e não seja um troço sem pé nem cabeça, porque sem pé nem cabeça, já basta eu mesmo.

Já sou caótico, dentro de mim, então, não gosto de estórias complexas demais, desordenadas, que me ponham pra descobrir sua lógica, cujo fluxo não me dê um sentido, assim, logo.

Sou sem sentido e as estórias devem me prometer algum, se liga, bom leit@r.

Mas, aí, ganhei um livro desses, um livro de que eu não gostaria.

E estou sendo conduzido no limite, é meio lá e meio cá.

De modo que estou indo, interessado.

Chama-se Auto-de- Fé, de Elias Canetti.

3 comentários:

Anônimo disse...

A então voce deveria ler "As noites de flores" de Cesar Aira que o sacana do Franklin, prof. de Teoria da Literatura, exigiu que nós lessemos. Livro metido a muderno, sem pé nem cabeça. Acredito que escrever simples é difícil, muito difícil...
silencioso leitor

luiscapucho disse...

não sei...vou tentar, Anônimo.

miguel anunciação disse...

ih, combinamos: tentei ler auto-de-fé e tb parei pelas tantas. achei chato