A “Meu Irmão” foi feita de cabeça, generoso leit@r, como imagino que sejam as músicas do Claudinho e Bochecha, e como imagino seja o funk, quer dizer, músicas que aparecem sem auxílio de nenhum instrumento, vêm direto na cabeça, sem apoio. Desde que comecei a fazer música, os acordes que tiro do violão é que me sugerem as frases melódicas, que se sustentam nesses acordes, que vou fazendo um, depois o outro, e tal. Então, as músicas já nascem sustentadas nessa armação de notas. E poucas delas, das que fiz, têm apenas sustentação na minha imaginação, como é o caso de “Meu Irmão”, que depois de pronta é que fiz a cama de acordes para sustentá-la.
Os acordes do violão são, então, assim, uma espécie de alavanca, que jogam a melodia um pouco mais no alto e um pouco mais afastadas da gente, mais espirituais, voadoras, leves, finas e tal...então, quanto mais leve o som do instrumento que a gente usa pra dar essa alavancada na hora de construir a melodia, mais leve e fina, subimos com a música.
É isso aí, se liga...
Nenhum comentário:
Postar um comentário