Liguei o rádio para dormir e abafar o bochicho do pessoal de trás.
Estava tocando um programa do Sérvio Túlio, na madrugada.
Como teve aquele dia em que reclamei, o pessoal de trás, falava baixinho. E suas vozes abafadas, vinham pra mim, e apareciam por trás da música como num surto de esquizofrenia. De repente, sumiam. E, outra vez, nas depressões das músicas, apareciam como um bolo de serpentes ondulando sob a crosta de som. Foi uma madrugada de horror.
Cruz credo!
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