sexta-feira, maio 24, 2013



Dia frio.
No ônibus, ontem, entrou um cara de dedos longos, dreads louros, que segurava uma guitarra encapada num plástico preto. Sentou-se sozinho, um pouco mais à frente de mim.
Pensei em puxar assunto e ver se não queria armar um show comigo.
Como sou fominha de música e, já disse a meu silencioso leit@r, quero tentar armar um show “vozes e violão” com Marcos Sacramento, isso não saíu de minha mira. Também penso no teclado luminoso do Paulo Baiano. Estou armando com o Raul Corrêa, mostrar as músicas em BH.
Penso isso também para Vitória.
As coisas têm um tempo de maturação, como as frutas, as flores.
Enquanto isso, tenho tocado em minha sala, ouvido por minhas carinhas e pensando em quem serão essas pessoas que coloco nas tintas.
Vão-se os anéis, ficam os dedos.
Depois do verão, o outono e o inverno e a primavera.
E tudo, outra vez.
Pedro foi pra Sampa.
Quando voltar, pedirei que fotografe as bichanas.

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