quarta-feira, julho 31, 2013

Isabella Oliveira - Realejo (Glauco Lourenço e Suely Mesquita)



Olhando pro computer, navegando, como é costume dizer, ou lendo um livro, por momentos, o que estou a ver no computer ou ler no livro faz com que minha imaginação funcione tão intensamente que desfoco a tela do computer, a página do livro e foco a vista na imaginação. Aí, bom leit@r, se a imaginação, que é tão tênue, se desfaz, tenho dificuldade em voltar pra tela do computer ou folha do livro e fico meio que cego, olhando pra tela, pra página, assim, olhando pro nada da imaginação desfeita. Esse assunto, talvez, idiota, vai dar no seguinte:

terça-feira, julho 30, 2013

Chico Buarque - Uma Palavra (2006)



Não gosto de frio, mas também não gosto de calor demais.

Gosto de abril e maio.

Ontem, Marta presentou-nos com um vídeo de Chico Buarque falando de suas músicas e de seu livro. Eu fiquei vendo aquilo, ele andando em Portugal, em Budapeste e falando das músicas, da relação das músicas com o livro e tudo.

E fiquei pensando em mim, me identifiquei sem me identificar, entenda, silencioso leit@r, porque tem uma relação comigo, que faço minhas músicas, que faço meus livros, meus quadros, e que são músicas e livros e quadros que muito aos poucos vão achando um lugar onde estar, porque tudo precisa lugar, quer dizer, bom leit@r, eu até já vendi um primeiro quadro, faz um tempo, pro Roberto e Margareth.
Palavras, palavras, palavras...

Então, vejamos o filme:

segunda-feira, julho 29, 2013

Especial Roberto Carlos 1975 - parte 3



Tenho a impressão de que nunca vivi um inverno antes.
Também me pareceu que a corda de meu violão nunca antes precisou ser recolocada, que nunca antes tivesse arrebentado.
É claro que não estou louco assim, nem absolutamente desmemoriado assim.
É uma impressão.
Então, bom leit@r, essa impressão de que a vida é sempre nova, ardente, quer dizer, há sempre mais pra viver do que não se viveu antes, como ver o mesmo filme outra vez, é muito boa.
Eu sei que o tempo é cada vez menor e que não volta.
Veja:

sábado, julho 27, 2013

No dia 11 de fevereiro desse ano, em um de meus posts sobre o Carnaval, falei aqui sobre o cara que, no baile Toca Raul, desconfigurou a noção inteira que eu fazia do carnaval, ao aparecer na Praça Tiradentes saltando por entre os espaços abertos de multidão, mais ao longe da banda.

Como disse, ele saltou em torno à Praça, sobre pernas High Tec, como as usadas pelo atleta Alan Fonteles. Ele corria saltando e foi uma aparição tão rápida, que nos deixou a todos boquiabertos e, aí, Pedro nem teve tempo de fotografar.

Pois, então, dessa vez, a desconfiguração, em nossa ida até Copacabana para ver o Papa, foi a seguinte: de repente, quando saíamos do túnel, em meio a multidão de garotada gritando coisas como Jesus, Papa, Brasil e tal, surgiram três pessoas fantasiadas, e nem vi direito, porque foi tão inesperado.

Eram dois rapazes e uma moça ao centro, andando muito rápido, na contra-mão, como o homem das pernas high tec desconfigurando o carnaval.

A moça batia um tambor, cantava alguma coisa e tinha os peitos de fora.

Uma jovem mais atrás de mim, disse:

- A polícia tinha que prender essa vagabunda! – e Pedro nem conseguiu uma foto!

Moral da estória: na década de 80, quando o Papa esteve no Rio, andei pelo aterro até Copacabana e não teve ninguém que desfizesse aquela idéia da multidão a caminho do Papa.

Era uma idéia compacta do poder, ta se ligando, bom leit@r?

Mas a garotada agora veio mais esquizóide.

Oba!


quinta-feira, julho 25, 2013

Marina Lima - Tom Jazz 19/05/2013 - Não me venha mais com amor...



Ainda frio.
A casa bagunçada.
Na Sala de Leitura de Laranjeiras, quando fui perguntado sobre o livro que estou a ler, não sabia o nome. É um livro de Marina Lima, eu disse. É que na capa o que chama a atenção não é o nome do livro, mas o nome do autor. Em casa, vi: Maneira de Ser.
Eu adoro a Marina:

quarta-feira, julho 24, 2013



Bem frio.
Um pouco melhor do que sentia ontem no fundo das narinas.
A ardência e dor parecem ter sido espalhadas e se diluído, leit@r.
Como efeito disso fiquei rouco.
Fora isso, ficou mais quieta a comunidade-condomínio.
Fui.

terça-feira, julho 23, 2013



Com o frio, desde ontem, o fundo de minhas narinas ardem e doem.
E ficou um calor na respiração, dor de cabeça, moleza, joelhos estranhos, quer dizer, bom leit@r, meio doente.
Fui.

segunda-feira, julho 22, 2013



Avançando em mais uma de minhas telas de carinhas.

Deixei a bichana descansar um pouco e fiquei olhando pra me decidir sobre as cores. Teve tela em que não pensei sobre isso, quer dizer, não tomei distância alguma, leit@r, fui pintando sem ver. E achei que o resultado não saiu bom. Daí, dessa vez, tomo distância para escolher as cores mais com a cabeça, talvez.

Às vezes mais imerso, outras menos, o resultado poderia ser alterado ao final.

Mas ainda não me decidi sobre isso, sobre passar outra cor por cima da cor que não achei boa.

Por exemplo: uma das telas ficou com muitos tons de vermelho e achei que ela não brilhou direito. Ficou, assim, uma sombra de luz avermelhada ao longo dela, fosca.

Fui.

domingo, julho 21, 2013

Depois que Pedro e os gatinhos foram pro telhado colocar nele aquela manta prateada que vai impedir que a água da chuva caia na cozinha, e, depois que eles já haviam descido de lá, Simon chegou e ficamos sob a condução do pensamento dele, na sala. Então, quando um mosquito veio e começou a morder o Simon, ele explicou que os mosquitos não se alimentam no sangue. Explicou que o mosquito fêmea requer uma refeição de sangue para o desenvolvimento de seus ovos. Mas que são vegetarianos, acho.
Eu fiquei aterrorizado com essa idéia, quer dizer, bom leit@r, Simon também achou incrível que fosse assim, e ficamos falando disso, que os bichinhos vivem em nosso torno sem que a gente se dê muito conta e tudo, e quando a gente começa a olhar e tentar compreender a vida deles é ficção, ta se ligando?
E papo vai, papo vem, ainda nos deixando conduzir por ele, começamos a ver filmes e fotos de seres abissais na internet. E ele nos mostrou fotos de aranhas também.
E tudo de foto e filme que a gente viu desses seres em nosso torno, bom leit@r, era assim trabalhado no último na beleza, como diz a música do Vizinho.
Um troço assim levíssimo e cheio de terror.
Vejam, por exemplo, o galhardeio dessa aranhazinha: Ui!


sábado, julho 20, 2013

Somos capa do caderno "Pensar", do Jornal Estado de Minas de hoje! "Trilogia SUJA: Obra do escritor e compositor Luís Capucho revigorou a literatura gay brasileira. Os três romances do capixaba emocionam pelo lirismo brutal e por sua apurada linguagem" - Leia a matéria de Paulo Bentancur online: http://bit.ly/1573Ae1

sexta-feira, julho 19, 2013

Naruna Costa recitando DA PAZ de Marcelino Freire



Tenho me sentido entusiasmado, assim, silencioso leit@r, mais aprumado. Não sei o que é que meu corpo viu. E está um dia lindíssimo. Sem ver, sei que está lindo, pela luz e som que chegam dentro de minha casa fechada. Acordei pensando muito. Não era nenhuma coisa que eu pudesse dizer, assim, foi isso. Um fluxo sem conclusão de palavras de que não me descolo delas, entende? Meio ainda com sono, elas faziam com que eu tivesse pequenos aprumes e queda, outra vez. Até que saí da cama.
Depois, alguém compartilhou esse texto muito lindo.
Veja:

quinta-feira, julho 18, 2013

 Tava passeando no facebook e cliquei num compartilhamento da Alek. 
Era de uma revista virtual, onde sob o ponto de vista da análise do discurso tem um artigo sobre o livro Trem Fantasma, do Carlos Hee e do meu Cinema Orly. 
Vejam:




quarta-feira, julho 17, 2013

POEMA MALDITO com guitarra - (Luís Capucho/Tive)



Sonhei com muitos livros Cinemas Orlys.
Eu estava na praia, havia uns amigos e estranhos que conheciam os amigos. Ondas enormes de água limpa e dourada. Não lembro tudo direito. Os Cinemas Orlys estavam comigo e estavam num sebo na beira do mar. Tentei pegá-los de volta. Se perderam no meio dos outros livros. Não peguei.
Então, silencioso leit@r, já acordado, clicando aqui e ali, fui parar no Poema Maldito, que fiz com Tive. E que deverá ser o nome do próximo show que começo a pensar em fazer, quer dizer, já penso há algum tempo, mas que começa a se formar na cabeça.
Pedro me chamou pra pegar o trem de BH à Vitória. Daí que estou pensando o show com os amigos de BH, João e Raul, pra fazer o show lá primeiro.
Estamos formando:

terça-feira, julho 16, 2013

Balbuciei e hesitei bastante ao responder as perguntas do Wagner.

Ele entrevistou a mim e ao escritor Adilson Xavier, sobre nossos livros.

Tudo foi gravado em audio e, quando for ao ar, na rádio MEC, seremos avisados.

Apesar de minha hesitação, curti o exercício tão difícil de falar sobre o que a gente mesmo escreveu. 
A gente fica com muito medo de errar, porque, por exemplo: quem é que, afinal, sabe por que é que teve a idéia de escrever um livro? 
Veja, bom leit@r! Fotografados por Claudia, Adilson, Wagner e eu, que leio um trecho do "Mamãe me adora":


sexta-feira, julho 12, 2013

O Castelo - Kali C. & Luís Capucho



Em meio às manifestações sindicais, Rafael, eu, Kali, Pedro, Beto, estivemos meio pornográficos.
Vejam, silenciosos leit@res:
"Quando me masturbo, se quero ter o que julgo ser um gozo masculino ou um gozo feminino, a intenção que devo dirigir a meus músculos e aos meus esfincteres é diferente. Essa intenção dos movimentos dos músculos de meu corpo e de seus esfincteres é definida por uma dilatação de meu centro, se quero me sentir uma mulher ou pela concentração dele, se quero me sentir um homem. Para mim, um homem é concentrado e uma mulher, dilacerada."
Trecho do livro Rato, de Luís Capucho -- pg. 108

quinta-feira, julho 11, 2013

A Tecnologia - luís capucho/marcos sacramento



Minha comida pronta sobre o fogão. Fiz, ontem.
Com o frio, lembro de mamãe.
O arroz resseca se deixo na geladeira.
Uma tela de carinhas que não consegui pegar pra fazer, na sala.
Hoje, uma manifestação organizada pelo pessoal que faz política vai me deixar em casa. Mas vai dar pra ir nadar...
Vou adiantar minha tela, quando voltar.
Estive ouvindo outra vez minha gravação antiga de “A tecnologia” e é bem bonita, bom leit@r:

quarta-feira, julho 10, 2013

Sacramento estréia na sexta-feira um novo musical, no Sesc Ginástico.
Veja, bom leit@r:
PALCO DO TEATRO SESC GINÁSTICO SERÁ LUGAR PARA "FORROBODÓ"

Ministério da Cultura e Sarau Agência
apresentam

SERVIÇO

Espetáculo: Forrobodó – Um Choro na Cidade Nova

Temporada: de 13 de julho a 08 de setembro

Local: Teatro Sesc Ginástico (Rua Graça Aranha, 187 – Centro. Tel.: 2279-4027)
Bilheteria: de terça a domingo, das 13h às 20h
Ingresso: R$30,00 (inteira), R$15,00 (meia) e R$5,00 (comerciário)
Horário: de quinta a domingo, às 19h
Duração: 120 minutos
Classificação: 12 anos
Capacidade: 513 lugares
Gênero: comédia musical
Diante do enorme sucesso de Forrobodó – Um Choro na Cidade Nova, que estreou em 1912 para uma temporada de 1.500 apresentações, um crítico escreveu que aquela era uma peça para durar três séculos. Pelo menos um século já durou. A comédia musical com músicas de Chiquinha Gonzaga ganha nova montagem a partir de 13 de julho, no Sesc Ginástico. A direção é do mesmo André Paes Leme que foi responsável por sua última encenação, em 1995.
Não é mera coincidência. André e a produtora Andréa Alves, da Sarau, resolveram retomar a parceria de 18 anos atrás para realizar um novo Forrobodó. Enquanto a versão que foi apresentada em 1995 procurava reconstituir o estilo ingênuo e pitoresco de uma época do teatro carioca, a que chega ao palco do Sesc Ginástico nem usa figurinos antigos, apostando na inteligência do espectador, que verá os atores partirem de uma roda de samba para encarnar seus personagens.
“É uma roda-espetáculo. Ou como se a roda contasse o Forrobodó”, diz André, diretor de vários musicais, entre eles Grande Otelo – Êta moleque bamba! e É samba na veia, é Candeia.
No elenco há um remanescente da versão de 1995: o gaúcho Flavio Bauraqui, então fazendo sua primeira peça profissional no Rio. Ele trabalhava como porteiro num condomínio da Barra da Tijuca, onde também dava aulas de teatro. O ator e mestre de capoeira Beto Simas o indicou para um teste, pois sabia que André precisava de atores negros para Forrobodó. Ganhou vaga no elenco e decolou para uma carreira brilhante.
“A montagem de 95 tinha uma característica de ser graciosa. Mas se passaram 18 anos, já somos maiores de idade, podemos falar desse Brasil que mudou, inclusive na postura dos negros, diferente da que aparece em momentos da peça. Para mim, é muita sorte poder jogar outro olhar sobre a mesma coisa”, comemora Flavio, que tem como colegas de elenco o baiano Érico Brás (de Tarja Preta e do seriado Tapas e beijos, da TV Globo), Juliana Alves (íntima do samba - rainha de bateria da Unidos da Tijuca, e comemorando 10 anos de carreira em sua primeira experiência no teatro), os cantores Marcos Sacramento e Pedro Miranda, e também Alan Rocha, Edna Malta, Joana Pena, Sara Hana e Sérgio Loureiro.
O libreto de Forrobodó é de Carlos Bettencourt e Luiz Peixoto, jovens autores que começariam a se consagrar com o sucesso de 1912. Na época, os textos eram escritos contando com a colaboração dos atores, no caso os da Companhia de Mágicas e Revistas do Teatro São José. Um processo que tem sua semelhança com o trabalho colaborativo entre André e o elenco da montagem de 2013.
Érico Brás, Pedro Miranda, Juliana Alves, Marcos Sacramento e Flavio Bauraqui
foto: Silvana Marques
Forrobodó tem uma trama simples, que gira em torno de um triângulo amoroso e se passa, em parte, num clube. O pioneirismo da peça estava em levar ao teatro tipos populares, como o capoeira, o guarda-noturno, o ladrão de galinhas. E vários personagens são negros, algo ainda incomum naquele momento. E o maxixe, gênero musical em voga nos bailes populares, domina as composições de Chiquinha. André avançou um pouco para as rodas de samba, que começavam então a se formar.
“Pode ser uma roda de qualquer época, inclusive dos dias de hoje. O espetáculo poderia se passar num sobrado da Lapa ou no Trapiche Gamboa”, afirma o diretor, lembrando que a revitalização do samba e das rodas, ocorrida no Rio nestes últimos 18 anos, facilita essa nova proposta de montagem.
Os musicais também ganharam enorme impulso de 1995 para cá, tornando muito mais acessível para a plateia um espetáculo não linear, no qual os atores assumem que estão contando uma história em vez de representá-la de modo realista.
“Temos descoberto um pouco mais o nosso jeito de fazer musical, a nossa cara”, diz o diretor, ressaltando que estão intocáveis no novo Forrobodó a simplicidade, o despojamento, o humor. “A peça mostra uma sociedade que tenta parecer outra, elegante, francesa, mas não sabe como.”
André, o arranjador Leandro Braga e a diretora musical Maria Teresa Madeira se sentiram livres também para ampliar o repertório, pois a trilha original de Forrobodó não é grande. Outras oito músicas estão no espetáculo, de compositores como Pixinguinha, Sinhô e Caninha. Se em 1995 apenas a pianista Maria Teresa ficava no palco, agora há mais quatro músicos, sendo três sopros: clarinete/sax, trombone e tuba.
“Fizemos novos arranjos, mas sem perder o apelo urbano muito forte que as músicas têm. É uma sonoridade característica do início do século passado”, diz Maria Teresa.
Encenar Forrobodó neste momento tem significados especiais. Um deles é a peça se passar na zona portuária, exatamente a menina dos olhos da reforma urbana em curso no Rio em função das Olimpíadas de 2016 – e, por isso, uma região que está envolta em contrastes sociais, também presentes na trama. Outro significado é um espetáculo tão bem-sucedido de Chiquinha Gonzaga voltar quando a Sbat (Sociedade Brasileira dos Autores Teatrais), entidade que ela fundou, vive uma terrível crise financeira, correndo até o risco de acabar.
Para André e Andréa, o que aconteceu com Forrobodó em 1912 se repetiu, de certa forma, em 1995. A peça em que o empresário Paschoal Segreto não acreditava e que não teria existido sem a insistência de Chiquinha foi refeita no Centro Cultural Banco do Brasil para apenas duas apresentações. O resultado foi tão bom que o centro cultural programou uma temporada e, depois, uma turnê por outras cidades. A montagem ganhou o Prêmio Mambembe como uma das melhores peças daquele ano.
Marcos Sacramento, Érico Brás, Juliana Alves, Pedro Miranda e Flavio Bauraqui
foto: Silvana Marques
FICHA TÉCNICA

Texto: Carlos Bettencourt e Luiz Peixoto
Músicas: Chiquinha Gonzaga
Direção: André Paes Leme
Direção Musical: Maria Teresa Madeira
Arranjos: Leandro Braga 
Direção de Movimento: Duda Maia
Direção de Produção e projeto: Andréa Alves
Elenco: Flavio Bauraqui, Érico Brás, Juliana Alves, Marcos Sacramento, Pedro Miranda, Alan Rocha, Edna Malta, Joana Penna, Sara Hana e Sérgio Ricardo Loureiro
Músicos:
Maria Teresa Madeira (Piano)
Joana Queiroz (Clarinete e Sax)
João Luís Areias (Trombone)
Fernando Zanetti (Tuba)
Oscar Bolão (Percussão)
Figurino: Espetacular Produções e Artes
Cenografia: Carlos Alberto Nunes
Iluminação: Renato Machado
Engenheiro de Som: Fernando Fortes
Assistente de Direção: Anderson Aragón
Assistente de Direção Musical: Daniel Sanches
Assessoria Histórica e Dramaturgia: Angela Reis
Fotografia: Silvana Marques
Programação Visual: Gabi Rocha
Assessoria de Imprensa: Daniella Cavalcanti – Assessoria de Imprensa
Promoção: TV Globo, MPB FM e Elemidia
Apoio: Sesc e Costa Porto Logística
Patrocínio: Eletrobrás, Grupo Seres, Lei do ISS, Prefeitura Rio Cultura
Realização: Sarau, Ministério da Cultura e Governo Federal

terça-feira, julho 09, 2013

segunda-feira, julho 08, 2013

CONVIDAM PARA A GRAVAÇÃO DO PROGRAMA
CONVERSA COM O AUTOR
Nesta segunda-feira com Luis Capucho e Adilson Xavier
 

 








LUIS CAPUCHO
Escritor, cantor e compositor, Luis Capucho é de Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo. Incluído nos anos 90 pela imprensa paulista no chamado Retropicalismo, possui três álbuns já lançados: Lua Singela, Cinema Íris e Antigo. Como compositor tem músicas gravadas por Cássia Eller, Pedro Luís e a Parede, Clara Sandroni e outros grandes nomes da MPB como Ney Matogrosso.
Tem três livros publicados: Cinema Orly, Rato e Mamãe me adora. Este último lançado no ano passado.












ADILSON XAVIER
Escritor e publicitário, lançou em 2007, o livro de não ficção O Deus da Criação. A obra foi adotada em faculdades de publicidade e propaganda com sucesso. Como romancista, publicou O atirador de ideias que se tornou bestseller em 2010 e no ano passado lançou Sobrevoando Babel. Recebeu vários prêmios entre eles o de melhor profissional de Criação em 2002 e publicitário do ano em 2004. Como autor é um sucesso de público e crítica.


DIA 15 DE JULHO DE 2013 às 15h. Local: Casa da Leitura - Rua Pereira da Silva, 86
Laranjeiras – Rio de Janeiro Fone 2557-7458 

ENTRADA FRANCA

Meu amigo nietzsche



O narrador de meu livro “Rato”( Rocco-2007) foi aconselhado a nunca ler Nietzsche, e não leu.

O aconselhador, Valdir, foi um dos caras que levou a história do livro a seu desfecho.

O menino desse filme aí embaixo leu e foi fisgado.

Veja, bom leit@r:


domingo, julho 07, 2013

O Castelo - Show Luís Capucho e Luciana Pestano - IV

Já faz um tempo, fiquei feliz porque Kali C me disse ter pensado em fazer um vídeo de nossa parceria “O Castelo”. E, depois, fiquei mais feliz, porque sua idéia era que eu participasse do vídeo. Ela já tava com tudo na cabeça e, quando o Rafael Saar ficou de pegar as imagens, tivemos uns encontros para pensar o roteiro que Kali fez, mas acho que se mantiveram suas primeiras intenções e o meu bom leit@r sabe, as coisas vão se desenrolando nesse tubo, nessa estrutura inefável de tempo a que estamos sujeitos, quer dizer, o Rafael pegou as imagens ontem e elas irão ser tratadas ainda em sua ilha e tal...

Pedro fotografou tudo, bom leit@r.

E, mais lá pra baixo, vou colocar “O Castelo”com Xarlô, pro leit@r conhecer a música.

É de um show que fiz com Luciana Pestano nas Casas Casadas, em Laranjeiras, no ano de 2007.

Nesse dia, fizemos um lançamento de meu livro Rato.

E Xarlô falou um trecho dele.







sexta-feira, julho 05, 2013

A Tecnologia - luís capucho/marcos sacramento



No final dos anos 80, eu e Marcos Sacramento fazíamos muita música juntos.

Não havia uma regra pra que a música aparecesse.

Às vezes, ela vinha pra nóis dois, mas “A Tecnologia” veio a letra sozinha pra ele e a música sozinha pra mim.

Algumas dessas músicas antigas, tenho o registro com minha voz e violão em fita-cassete, que digitalizei depois.

Mas não tenho registro de imagem, foto nem vídeo.

Por isso, coloquei essa foto aí ilustrando a música, porque estou com o violão.

É uma foto que Pedro Paz tirou, quando da gravação de meu disco “Cinema Íris”, no Cobaia Escritúdio do Paulo Baiano.

Estive pensando outro dia, que estou com o violão já vai pra três décadas, daí, silencioso leit@r, que mesmo que as sequelas motoras tenham modificado muito o meu jeito de executar as músicas, entre mim e ele, o violão, tem algo de apresentável, não seja pela técnica pura e pela pura sacanagem, ao menos, pela familiaridade com o bichano, que termina por ter estética, ta se ligando?
Então, tenho pensado em além de me apresentar com outros músicos, ter também a possibilidade de voz e violão.

Veja:



A Tecnologia

(luís capucho/ marcos sacramento)



A tecnologia interfere no som, porque o som é puro, isso não é reticente, não percebemos assim e não sabemos se falta alguma coisa

Como não percebemos que é alguma coisa grande o som é puro e a informação conspira com a forma, isso é tecnologia pura. Por que o som? Por que salienta-se o puro fim de um som? Por que não calam-se os restos?

Não percebemos o tão de emoção, o tanto de chacoalhos que badalam boleramente pelo salão ocre. A tecnologia insere no som a pureza, homenageia a burguesa, o pensamento popular. Soberaneia a fantasia, cisca os cascos, descasca a tecnica, manobra as bilaterais, onera o sofrimento. Uma homenagem à tecnica, uma bobagem, uma bobagem, uma simples sacanagem.

Bem que eu queria ter o samba-canção sem que a tecnica de bamba pudesse me envolver, mas o pouco de informática que acaso me abata possa ter o fim, que possa ter o fim de contemplar a tecnica, uma homenagem a tecnica....



Por que o som? Por que salienta-se o puro fim de um som? Por que não calam-se os restos?

Não percebemos o tão de emoção, o tanto de chacoalhos que badalam boleramente pelo salão ocre. A tecnologia insere no som a pureza, homenageia a burguesa, o pensamento popular. Soberaneia a fantasia, cisca os cascos, descasca a tecnica, manobra as bilaterais, onera o sofrimento. Uma homenagem à tecnica, uma bobagem, uma bobagem, uma simples sacanagem.





quinta-feira, julho 04, 2013

...



Dia de sol de inverno em Nikity City.
Começando mais uma de minhas telas de carinhas...

quarta-feira, julho 03, 2013

não fosse a chuva, ali não era lugar de parar



Na chuva, ontem, parei sob uma marquise, fechei meu guarda-chuva e olhei para o fundo dos prédios do outro lado da rua. Fiquei olhando pro esfumaçado de água caindo sobre a cidade e refletindo sobre como gosto de dias friorentos, de chuva fina e como acho tudo absurdo, quer dizer, bom leit@r, é real, mas nada explica que eu estivesse ali na calçada com meu guarda-chuva, ta se ligando?

Então, outras pessoas começaram a parar perto de mim. Uma mulher que parou, depois vi, que parou pra atravessar a rua. Um homem parou e ficou vendo alguma coisa no celular. Eu fiquei pensando “não fosse a chuva, ali não era lugar de parar”, mas aí estávamos parando com normalidade, sem desconfiança e tal.

E tudo é muito rápido, bom leit@r, a manhã passa muito rápido...

Fui.