quarta-feira, novembro 19, 2014



Às voltas com o branco que é o fundo da primeira As Vizinha de Trás – Poema Maldito, que apronto. Consegui dar uma melhorada, quer dizer, consegui que se aproximasse do que imaginei. O leit@r sabe, o Guilherme Arantes já clamava num sucesso, acho que dos anos 80:
...”infelizmente, nem tudo é, exatamente, como a gente quer. Deixa chover! Deixa a chuva molhar! Dentro do peito tem um fogo ardendo...”
Então, imaginei um lance e o resultado foi outro. Mas também, como eu iria querer conseguir colocar na tela um branco com a mesma textura do branco de minha imaginação? Como eu iria conseguir com minha experiência me aproximar dos brancos de Francisco de Goya, leit@r? Nem é porque eu tivesse imaginado seus brancos, não foi isso, porque cada um tem o seu branco de imaginação. E o meu, como o dele, era de imaginação, se liga...
Está me parecendo que fazer tela, mesmo de imaginação, seja mais real que música e livro, boníssimo leit@r.
Mas não é, né? Não é.
Fui.

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