Às voltas com o branco que é o fundo da primeira As Vizinha
de Trás – Poema Maldito, que apronto. Consegui dar uma melhorada, quer dizer,
consegui que se aproximasse do que imaginei. O leit@r sabe, o Guilherme Arantes
já clamava num sucesso, acho que dos anos 80:
...”infelizmente, nem tudo é, exatamente, como a gente quer.
Deixa chover! Deixa a chuva molhar! Dentro do peito tem um fogo ardendo...”
Então, imaginei um lance e o resultado foi outro. Mas
também, como eu iria querer conseguir colocar na tela um branco com a mesma
textura do branco de minha imaginação? Como eu iria conseguir com minha experiência
me aproximar dos brancos de Francisco de Goya, leit@r? Nem é porque eu tivesse
imaginado seus brancos, não foi isso, porque cada um tem o seu branco de
imaginação. E o meu, como o dele, era de imaginação, se liga...
Está me parecendo que fazer tela, mesmo de imaginação, seja mais
real que música e livro, boníssimo leit@r.
Mas não é, né? Não é.
Fui.
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