Chegaram os envelopes que encomendamos de Sampa, pela
internet, para que postemos o Poema Maldito pros colaboradores. Os discos deram
uma atrasada, por conta do movimento de Natal e por conta de como tudo foi
acontecendo, leit@r. Mas ele ta chegando, como diria o Pedro, ele está prestes
a atravessar a ponte, agarrado no engarrafamento das obras do Porto. Mas vai
desagarrar...
Também estou terminando a última d’As Vizinhas de Trás”,
comprada como cota do crownd.
Eu disse ao leit@r que tinha decidido fazer fundos inteiros
e brancos pr’As Vizinha... – Poema Maldito”. Mas, aí, as marcas das pinceladas,
no branco, começaram a me incomodar. E quando falei do incômodo ao professor,
ele me disse que não incomodava a ele, porque pintura são marcas, ele disse.
Mas, se eu não tava gostando, então que desse uma segunda demão sobre os meus
brancos.
Fiz isso, leit@r, e continuei não gostando, porque, no final
das contas, não sou um Goya, que faça brancos de imaginação, se liga. Mas
também, não queria declinar de minha idéia de que as tel’As Vizinhas... – Poema
maldito” fossem brancas.
E depois das minhas experiências com tinta acrílica, com
tinta a óleo, com duas demãos e tudo, quando ainda tinha uma última tela Poema
Maldito pra fazer, continuei falando ao professor sobre a dificuldade com o
branco.
Aí, ele disse:
- Faz o seguinte: a próxima tela que você trouxer, você vai
fazer o fundo branco com o rolinho – e, pronto, leit@r, era o que eu queria, está
ficando o branco que eu queria, simples e inteiro.
Então, é isso, as telas fazem sentido juntas, porque elas
contam um processo. E separado também, porque são inteiras.
Fora isso, agradecido demais com cada um dos que fizeram com
que o Poema Maldito esteja a caminho.
Logo, logo, ele atravessa a ponte e mando pra vocês.
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