sexta-feira, maio 15, 2015

O vizinho de baixo assovia uma canção, como se um homem velho de minha infância, no interior, assoviasse. O tempo não para e ao mesmo tempo preserva todos os tempos juntos.
Então, está preservada essa política de que aqui no apezinho, apenas eu tenho a chave e compartilho aqui, no Blog Azul, tudo à volta sem que ninguém mais saiba. Um dia, vou escapulir para onde os tempos se juntam. Mas, agora, estou aqui, ainda processando as músicas do meu Poema Maldito, minhas telas de As Vizinhas de Trás e tudo mais.

Fui.

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