Tenho um’As vizinhas de Trás que fiz em 2013 e 2014. Elas
são bonitas. Mas hoje pensei se não bulo nelas, enquanto elas ficam ali
paradas, me olhando. Se não coloco ainda mais cor nas bichanas, uns detalhes,
uns enfeites. Eu fico na maior dúvida com as coisas, numa indecisão. Fiquei
indeciso, por exemplo, quanto à grafia de aumento. Será que pode ser almento...
Também tenho umas músicas que não mostro pra ninguém. Hoje
em dia, não é mais timidez. É que acho que são ruins. Mas, hoje em dia, eu já
sei também que o que eu acho pode não fazer sentido, o silencioso e bom leit@r
sabe como é, ninguém sabe de nada, porque como o luiz disse, os sentidos estão
no trânsito das coisas e não somente nelas.
Também tenho aqueles caderninhos velhos guardados. Com
coisas que manuscrevi pela decada de 80 e 90 afora.
O Rafael roteirizou uma cena daqueles momentos.
Eu escrevia no corredor, sob Jesus, espremido entre nossa
sala-quarto, a cozinha e o banheiro.
Mas o Rafael deu um salto.
Me colocou numa máquina de escrever.
Ele tirou um retrato.
Vejam:
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