domingo, maio 31, 2015

Fiz uma primeira intervenção na camisa que Pedro contruiu pra mim, para o show que fizemos no Audio-rebel. Nós estávamos pensando em com que roupa me apresentaria, assim, mais ou menos, como se pensaria numa roupa de ir à missa - foi um lance todo religioso e tudo - e se o bom leit@r tem lembrança, há de se lembrar que Pedro pegou uma camisa minha e, no Atelier de Indumentária, a bichana foi transformada numa outra, nova e brilhante.
Daí, eu pensei, esse negócio de ficar buscando roupa pra apresentar minhas músicas, uma coisa que eu quero sempre fazer, o padre tem sua batina, o motorista tem o seu uniforme, a aero-moça a sua roupa de aero-moça, o policial a sua farda, a Virgem Maria o seu manto, todos têm a sua roupa de fazer as suas coisas, portanto, terei essa minha camisa de fazer os shows.
E pensei que para cada show que pintasse pra eu fazer, eu acrescentasse um elemento à blusa que Pedro fez pra mim e, assim, formando aos poucos um casulo, uma capa, um escudo, uma bandeira, em que eu me enfiasse para apresentar as músicas, como naquela estória que sempre adorei ouvir mamãe contar pra mim, quando a moça com um vestido de lua, enfiou-se dentro de uma boneca, para que atravessasse a floresta em segurança.
Então, descobri que minha Vizinha de Baixo, em sua fase de paisagens, tem os apetrechos de bordar em camisas.

Acabo de vir de lá, com a minha camisa interferida para o show de sábado que vem, que faremos eu e Felipe na Casa da Árvore.

Nenhum comentário: