terça-feira, junho 30, 2015

O disco Poema Maldito tem uma energia em sua volta que é muito boa, silencioso leit@r. Eu não tinha me dado conta disso nas energias que envolviam os meus outros discos, o Lua Singela, o Cinema Ìris, o Antigo. O leit@ sabe que tudo está envolvido de energia, que é o encontro de coisas que saem e entram nelas, na gente, porque não exite saída sem entrada, como diz aquela velha música “Plataforma”, que antigamente a Simone cantava “... a plataforma dessa estação é a vida”, quer dizer, saída e entrada são a mesma coisa e o Poema Maldito está envolvido de coisas boas que entram e saem dele...
Então, sua energia é boa e bonita, e vejo agora o que não tinha visto nos outros trabalhos, cujas energias entram e saem do Poema Maldito, por isso são também boas. As energias do Cinema Orly, do Cinema Íris, do Mamãe me adora, do Lua Singela, do Rato e d’As Vizinhas de Trás e do Antigo, tudo concentrado e circulando, entrando e saindo do CD.
Além disso, as pessoas dele e do crowndfunding, que um dia nomearei tudo outra vez.

Fui.

domingo, junho 28, 2015

As Vizinhas de Trás que fiz pra Ana.
Ela tinha visto as Vizinhas numa postagem que o Carlos fez sobre música, livros e vinho e As Vizinhas de Trás dele e da Mônica estavam lá.
Eu fiquei muito feliz, porque a Ana curtiu e me encomendou as dela.
O leit@r silencioso sabe que elas já são outras, porque, além das cores, que eram minha atenção ao fazê-las, à medida que o tempo foi indo, fui prestando atenção noutras lances delas, tão se ligando?

Vejam:

sábado, junho 27, 2015

Tou muito orgulhoso de ter participado do disco novo de Rogerio Skylab “Desterro e Carnaval”, o último volume de sua trilogia dos carnavais, um disco de poesia, como é tradição na MPB.
Ele colocou o disco pra ser ouvido em seu site e o silenciosíssimo leit@r, poderá fazer download gratuito também.
As formigas cabeçudas estão para brigar.
Vejam:

quinta-feira, junho 25, 2015

Isso de fazer apenas o que se quer, ficaria melhor vindo do pensamento de artista muito bem sucedido e com muito dinheiro e não de um artista como eu, que há muito pouco tempo se assumiu artista, embora sempre tenha sido, no vácuo em que esteve.
Dos meus trabalhos, o Cinema Orly, o Rato e o Lua Singela são os que tiveram melhor distribuição. Os outros não tiveram nenhuma. Hoje, nenhum deles, nem Cinema Íris, nem Poema Maldito, nem Mamãe me adora é distribuído e o leit@r pode encontrá-los nas promoções, nos sebos, nos restos, sobras das vendas de algumas livrarias culturais ou comigo, que consegui tê-los, e que os vendo assim, fora do mercado.
Então, mesmo que eu seja um artista que tenha pouca entrada no circuito de vendas e que, por isso, eu não viva de minha música, de meus livros, de meus quadros e tudo, não penso parar de fazê-los.  Eles são o meu motivo, meu ânimo, e construí-los é pra mim o esplendor da vida. É, assim, um fazer apenas o que quero fazer, boníssimo leit@r.
Eu poderia ser um daqueles que dizem fazer o que chamam de Art Brut.
A minha música já foi chamada de suja – ou fui eu mesmo quem chamei – e dos artistas que tenho como ídolos está o Arthur Bispo de Rosário e o Profeta Gentileza.
Eu sei, o Arthur Bispo do Rosário não faz arte suja. Nem o Profeta Gentileza colocou bandeiras sujas nas pilastras da entrada da Ponte rio Niterói, na entrada da rodoviária Novo Rio.
E nem há brutalidade em suas obras, senão delicadezas.
Esses artistas têm uma tradição divina e, embora a arte, de um modo geral, tenha essa tradição, os meus livros e discos e telas têm pretensão a um mercado.
Isso, eu acho, não é uma contradição, se liga.
Estou fazendo As Vizinhas de Trás para a Ana.
E tou achando elas lindas.
Quer dizer, a que fiz hoje estava destoando das outras, feia. Mas depois que eu coloquei uma boca nela, ela enlindeceu e ficou no páreo das outras.
Estou super contente.

Fui.

quarta-feira, junho 24, 2015

Tela preparada para fazer As Vizinhas de Trás da Ana, e comecei.
Tinha combinado com ela de ir fotografando o processo e ir mostrando pela internet. Mas eu desisti disso, prefiro mostrar quando estiver pronta e todos os problemas imaginários estiverem resolvidos. Ou os problemas imaginários não estiverem resolvidos. E também, se os problemas são imaginários, é porque cada um imagina o seu, entende, boníssimo leit@r?
Então, não sei, se porque estou muito dentro delas e indo pelas entradas onde não estão imaginados os seus problemas, não sei se por isso, estou achando a primeira - das cinco que farei na tela - linda!
Quis fazer uma negra, mas veio uma morena lindona, de cabelos black, negra.
A Ana concordou que su’As Vizinhas de Trás” fossem surpresa, então ficou certo.

Fui.

terça-feira, junho 23, 2015

Terminada As Vizinhas de Trás que fiz na vertical.
Foi um pedido de Margareth. Ela foi a primeira pessoa a comprar uma de minhas telas. Eu estava obssessivamente fazendo elas. Pedro estava achando bonito. As tintas eram dele, que as trouxe de Sta Rita do Passa Quatro. Margareth era sua vizinha, a dois quarteirões daqui, no bairro de Sta Rosa. Ele mostrou as fotos pra ela, que pediu que levássemos umas vizinhas em sua casa. Ela queria.
Aqui em casa Pedro escolheu as mais bonitas pra levar.
Mas eu, que sou o pai, peguei mais uma. Era uma feiazinha. Eu próprio tinha achado ela feiazinha e tinha tentado refazer ela que tava cheia de tinta. A verdade é que ela tinha ficado mais feia ainda com os meus retoques, como naquela estória do nariz do filho do diabo, o silencioso leit@r conhece?
Aí, surpresa: a Margareth e o Robe escolheram a que estava como o nariz do filho do diabo. E o boníssimo leit@r entende: quando se gosta de alguma coisa, é porque é lindo, se liga.
Fui.

Vejam, ela completa:

segunda-feira, junho 22, 2015

Tou curtindo muito fazer as Vizinhas na vertical, como a que tou terminando agora de fazer, pra Margareth. Elas ficam maiores, por conta das medidas da tela colocada de cima pra baixo e não daqui pra lá, ta se ligando, silencioso e bom leit@r?
Então, eu tenho olhado pra elas, pra saber o que elas significam.
É, mais ou menos, como quando a gente se pega olhando pras próprias mãos, admirados, olhando, vendo as unhas, as formas, as cores mais profundas das cutículas, a borda meia-lua das unhas, as curvas dos dedos, a gente fica olhando pras estranhíssimas mãos, que coisa, são mãos.
Assim, tenho olhado pras Vizinhas.
São As Vizinhas de Trás!
Vejam elas na vertical:


domingo, junho 21, 2015

Eu quero ser sua mãe - gravação Bipolar Show - Canal Brasil

Hoje acordamos bem cedinho pra gravar “Eu quero ser sua mãe”, no Bipolar Show, um programa de entrevistas feito pelo Michel Melamed. Eu tinha levado o meu lápis preto, que, como todos sabem, depois que Rafael fez essa lembrança de Secos & Molhados em mim, nos shows Poema Maldito, tenho mantido isso, uma espécie de homenagem ao ídolo da gente Ney Matogrosso e tal.
Então, eu tinha levado o meu lapizinho. E, assim que chegamos, o Michel disse pra gente ir pro camarim se maquiar e a gente foi. Mas, aí, tinha a Katia lá, com um estojo de coisas importadas pra fazer a maquiagem. Pedro mostrou uma foto do show do Bar Semente a ela e, aí, ela fez o desenho que faço em meu olho, muito melhor do que eu faria. E ainda aprendi uns truques, pra aperfeiçoar as maquiagens que eu próprio farei nos shows Poema Maldito que vierem, silenciosíssimos leit@res.
Além disso, estava achando que eu tinha sido um robô, um lance autômato, enquanto rolava o playback. Mas vendo o que Pedro fez no seu celular, eu tava normal.

Vejam:

sábado, junho 20, 2015

Este é um dos breves que mamãe me deixou, instalado por Alan Lanzé, em minha camisa de fazer show.
Essa camisa, customizada pelo Pedro e Karina no Atelier de Indumentária, recebeu antes do breve, uma outra modificação, que eu mesmo costurei nela, para o show da Casa da Árvore. Mas errei em meus cálculos e quase não aparece, então, ficou assim um lance que se vê e que não se vê e que fica na cabeça a pergunta “será que é isso mesmo?”.
- E, é isso mesmo, boníssimo leit@r.
Eu vi na internet que o nome breve – que mamãe me deixou - é usado para os patuás, no culto aos egumguns, uma energia a ver com a morte, uma coisa imaterial e, aí, a minha camisa que era apenas para trazer uma estética de palco nos shows, está a se transformar numa coisa com outro sentido para mim.
Não sei o que vai trazer para ela, as outras intervenções que farei para os sucessivos shows “Poema Maldito”. Não sei se a bichana vai tomar uma outra direção ou se ela vai se conduzir nesse caminho de manto, de parangolé sagrado, de camisa santa, algo a que deverei culto.
Ontem, Rafael, que tem ajudado nesse lance de dar um “visual” pros shows, falou em contribuir pra camisa também. Fiquei feliz!
Fora isso, os meus agradecimentos aos que estiveram ontem no Bar Semente, na noite lindíssima de frio e chuva de ontem. E mais profundo a Marcos Sacramento e Paulo Baiano, que agigantaram, ergueram comigo, o nosso Poema Maldito – louva-deus sagrado.

Fui.

sexta-feira, junho 19, 2015

Hoje é o show “Poema Maldito- louva-deus sagrado”, no Bar Semente, silencioso e bom leit@r!
Como já falei, será um show o mais próximo do registro do CD Poema Maldito, feito por Felipe Castro, sem as intervenções dele, porque estarei só.
O show será abrilhantado com as participações já simbiotizadas, solidarizadas, consolidadas na minha música, dos maravilhosos Marcos Sacramento e Paulo Baiano!
Está um dia triste de chuva, um dia para poucos na cidade do Rio de Janeiro que dizem não gostar de dias nublados. Mas isso é mentira!
O Rio de Janeiro chuvoso e cinza é lindíssimo, arrasador, e mais, muito mais romântico que os dias em que as pessoas ficam mais peladas, o bondoso leit@r me entende e sabe.
Para os que quiserem ter o disco, levarei-os para vender. E quem tem achado difícil encontrar meus livros Cinema Orly, Rato e Mamãe me adora, essa será uma oportunidade também de encontrá-los, que os levarei.


LUÍS CAPUCHO APRESENTA POEMA MALDITO: LOUVA-DEUS SAGRADO

Cantor, compositor e escritor, Luís Capucho apresenta seu quarto álbum “Poema Maldito” em show no Semente. Considerado ‘maldito’ pela mídia, Capucho é um fantasma da transgressão. A crueza dos arranjos, da poética, do seu canto e seu violão, misturados com momentos de sutileza e delicadeza, revelam um artista sofisticado que se aprimora e, na brutalidade de sua interpretação, se refina.

Neste show, Luís recebe as participações especiais dos seus amigos Marcos Sacramento e Paulo Baiano.

Acesse www.luiscapucho.com


Serviço: LUÍS CAPUCHO apresenta POEMA MALDITO: LOUVA-DEUS SAGRADO
Quando: SEXTA, 19 de JUNHO
Horário: 20H
Onde: Bar Semente
Rua Evaristo da Veiga, 149 - Lapa, Rio de Janeiro

Reservas: contato@barsemente.com.br ou
(21) 2507-5188 e 9-9781-2451
Ingressos: R$ 30,00



quinta-feira, junho 18, 2015

O Alan Lanzé esteve aqui no apezinho essa manhã e, enquanto eu passava as músicas que iremos apresentar amanhã no show “Poema Maldito – louva-deus sagrado”, ele colocou um dos breves, que mamãe me deixou, no peito da camisa que estou construindo para os shows.
O silenciosíssimo leit@r sabe a estória que começou em minha participação no show do Bruno. E, aí, Pedro fez a primeira e fundamental modificação em uma de minhas camisas que servirá de base para todas as outras modificações, incrementos, acréscimos, entusiasmos, alegrias, brilhos, pendores, levezas, tudo o que for completando nela sua imensidão de camisa, sua superfície de sentidos, seu encorpado de estórias.
Mas esqueci de pedir a ele uma foto, aí, não posso mostrar ainda.
Alan arrasou em seu trabalho!
Tenho uma foto que Felipe fez dela, só com as alterações de Pedro no Atelier de Indumentária:

Fui.
Fui.

terça-feira, junho 16, 2015

Hoje ensaiaremos a participação de Paulo Baiano e Marcos Sacramento pro show de sexta-feira no Bar Semente. A gente se conhece desde sempre na música e será um prazer muito grande tê-los comigo no Poema Maldito.
Os meus discos Lua Singela e Cinema Íris foram feitos pelo Baiano. E Marcos Sacramento esteve neles também.
No Poema Maldito tudo aconteceu pra que eu ficasse sozinho com Felipe, então, silenciosos leit@res, como tenho dito nas apresentações que tenho feito com ele, os shows têm sido bem diferentes do disco, assim, as músicas ficam num outro momento, diferente do momento em que foram registradas – eu fico falando o óbvio, o generoso leit@r entende, com exceção da política, todas as outras coisas, até mesmo samba e futebol, tudo é feito de obviedades. Quer dizer, também falo coisas que não se entende ... rs.
Voltando às participações de Marcos Sacramento e Paulo Baiano no Poema Maldito, vai ser lindo, vai ser óbvio, vai ser demais! #partiuensaio.



segunda-feira, junho 15, 2015

Rafael nos disse que mês que vem iremos gravar grande parte do que ele roteirizou a partir de meu livros e músicas para o nosso filme Peixe. Eu já disse que é um documentário, mas que, ao mesmo tempo, porque é através dos livros e através das músicas, e porque é através dele – do Rafael - que o roteiro será contado, o documentário vai ser ficção.
Mesmo que fosse eu quem contasse, seria ficção, silencioso e bom leit@r, porque eu não tenho onisciência das coisas, então, tudo o que eu dissesse seria apenas uma hipótese, uma criação da verdade que é de Deus, ta se ligando?
Ninguém sabe nada.

Fui.
obs: para ilustrar "A impossibilidade física da morte na mente de alguém que está vivo" de Damien Hirst:


domingo, junho 14, 2015

Esse é o morro que vejo de minha janela do quarto, no vale onde moro. 
Moramos no centro do vale. 
Da janela de Pedro vemos o outro morro que nos fecha aqui dentro.
Agora, os barulhos que ouço no apezinho, vêm do que ecoa nesse aberto entre os morros e não apenas dos Vizinhos de Trás, ta se ligando, silencioso leit@r?
Esse grande espaço que ganhei, por onde os barulhos voam e vão caindo longe, é bem melhor que antes. Por exemplo, umas mulheres conversam à distância, nalgum lugar entre as casas da foto, mas não sei onde nem do que falam, então, fico tranquilo, sem interesse, aqui a escrever no Blog Azul.
Mas quando eu sabia que as conversas vinham dos Vizinhos de Trás e quando, principalmente, eu sabia do que estavam falando, ficava tão invadido e os assuntos me envolviam tanto, me enredavam tanto, que eu não conseguia me abstrair daquilo, o leit@r generoso há de entender, eu era uma senhora solitária e triste interessada nos babados das coisas que me apareciam no vislumbre possível na fresta da cortina da janela que dava pra eles.
Uma aflição só!

Fui.

sábado, junho 13, 2015

Ontem, fiz um ensaio com Rafael, que tem dado uma direção pros shows, assim, um detalhe que modifica tudo desde o início, ta se ligando, leit@r?
Ontem, o que ele fez foi colocar no roteiro a música Inferno, a primeira música que fiz depois que saí do coma. Quer dizer, eu tinha feito a Algo Assim, que Mathilda Kóvak musicou. Mas eu não tinha composto nada ainda, porque não conseguia tocar o violão.
Então, quando eu consegui fazer um mi maior, Marcos Sacramento apareceu com a letra de Inferno:

“Aqui é meu Inferno, seta no rabo, rabo arrastando, pobre diabo
Aqui é meu inferno, meu rabo, meu lugar, meu inferno
Pobre rabo, pobre inferno, pobre de mim”.

Eu tinha pedido aos parceiros que me dessem letras simples, que não exigissem voltas de melodia, porque além do violão, minha voz estava monocórdia.
Aí, o Sacramento começou com essa.

Rafael fez fotos, enquanto eu cantava:



sexta-feira, junho 12, 2015

Começando a pensar em como dispor na tela As Vizinhas de Trás que farei para a Margareth. É que ela pediu suas Vizinhas na vertical, o que muda a dimensão que cada uma das bichanas têm.
Na verdade, há um tempo atrás, fiz Vizinhas na vertical a pedido do Marcos Sacramento, mas a tela tinha outras medidas, aí, o meu entusiasmo de fazer essas são de novidade, ta se ligando, silencioso leit@r?
Fora isso, durante os últimos anos, não consegui falar de mamãe aqui no Blog Azul e mamãe foi um dos assuntos que mandava aqui, porque ela era-é minha companheira deliciosa e tudo de bom que ela fez-faz pra mim, tudo, e eu não conseguia falar, as palavras não davam conta dos significados, aí, fiquei quieto.
Então, o bom leit@r sabe, eu já disse, a cada apresentação do Poema Maldito, decidi ir construindo uma camisa pra mim.
E mamãe me deixou uns breves.
Quero bordá-los na camisa para o show do Bar Semente.

Vai ficar bonito:

quinta-feira, junho 11, 2015

Roteirizando o show “Poema Maldito, louva-deus sagrado” que apresentaremos dia 19 de junho no Bar Semente, às 20 horas. Formatando a ausência do Felipe e as especiais participações de parceiro Marcos Sacramento e Paulo Baiano.
Angústia e prazer, como quando estamos apaixonados.
Mil coisas...rs.
Além disso, ao final de minh’As Vizinhas de Trás novas, em foto do Pedro.
Vejam:


quarta-feira, junho 10, 2015

Irei apresentar o Poema Maldito o mais próximo do que ele é no CD, silencioso leit@r, apenas voz e violão. Eu fico amarelando de fazer isso, de me apresentar sozinho, mas dessa vez vai. O Felipe Castro não vai poder tocar o baixo e vou fazer.
Todas as vezes que surgiu essa possibilidade de eu apresentar minhas músicas desse e d’outros discos, não quis fazer sozinho, quer dizer, bom leit@r, eu até ameacei, mas na hora sempre acontece de eu poder dar um jeito de ter alguém comigo.
Dessa vez, não. Vou fazer sozinho, quase mesmo como é o disco.
Será no bar Semente – dia 19 de junho, às 20 horas.
Serão meus convidados Marcos Sacramento e Paulo Baiano.

Estão todos convidados, generosos leit@res!
Yahahahahhaahhahahahhahhaa!



terça-feira, junho 09, 2015

O leit@r sabe que venho aqui no Blog Azul todos os dias escrever. É uma mania que eu tenho, eu venho aqui escrever pela manhã. Há os dias em que demoro um pouco pra começar, fico sem saber o que dizer. Aí, se começo a escrever, mesmo que eu não tenha o que dizer, o assunto flui.
Faz um tempo, tenho reparado a visita de silenciosos leit@res de Portugal.
Os portugueses já são mais da metade de meus bons e generosos leit@res. Fico muito contente com o interesse dos nossos patrícios para a minha maneira de escrever nossa língua vernácula.
Outro dia estava comentando com a Paula sobre isso.
Ela disse:
- Já sei onde você tem de fazer show e publicar seus livros: em Portugal!
- Iria mesmo ser maravilhoso – eu disse.
Então, tá.

Fui. 

segunda-feira, junho 08, 2015

Fiz as primeiras intervenções em minha camisa de fazer show.
O que começou a iluminar minha cabeça para ter roupa de show, foi daquela vez em que fui convidado para o show do Bruno Cosentino e, aí, me deu vontade, me inspirei pra isso, no show dele.
Eu tinha colocado uma roupa que não passei, pensando que ela passaria no corpo, porque eu me lembro de mamãe me dizendo isso, que uma roupa pode ser passada no corpo, mas aí, a roupa não passou e se o bom leit@r for ver o vídeo, vai ver que a roupa ta toda amassada e tal.
Então, eu fiquei com isso na cabeça, de construir uma roupa pra mim e tou construindo a partir da camisa que Pedro fez a meu pedido. Só que calculei errado e as minhas primeiras contas que costurei nela, não aparecem. Quando vesti a camisa, ficaram mais pra trás do que pra frente, mas pra lá que pra cá.
Agora, tou pensando em acrescentar os breves que mamãe me deixou nela.
Além disso, Pedro me disse que fará outras, que irei modificando também.
Por exemplo: quando morei com mamãe no seminário de Jerônimo Monteiro, o Padre Lino deu uma camisa pra mim. Eu tinha 8 anos e a camisa dele não me servia. Então, mamãe guardou pra quando me servisse. Agora vai servir. Pedro vai renovar ela pra os shows.
Ele fotografou-nos, eu e Felipe, na Casa da Árvore.

Veja:

domingo, junho 07, 2015

No show Poema Maldito tem um momento em que fico sozinho tocando.
É o momento em que o show busca ser o mais próximo do disco, porque os shows são uma evolução do CD, das músicas...
Ontem, no show da Casa da Árvore, cheguei a começar falar sobre isso, que as músicas vão se modificando à medida que vão sendo tocadas e que essa mudança é pra melhor ou pior, depende do que o ouvido da gente queira ouvir.
Primeiro tocou o Txaimama, um som transcendental, sul-americano, acho que filiado ao som que o pessoal de Minas fez nos anos 70/80. Depois tocamos nós, eu e Felipe.
O show ficou disponóvel num link pra quem queira assistir:
Quando Felipe me deixou só, tirou uma foto.

Veja, bom leit@r:

sábado, junho 06, 2015

Fazendo As Vizinhas de Trás enquanto não é a hora de ir pra Casa da àrvore, fazer o Poema Maldito:

sexta-feira, junho 05, 2015

Estou indo devagar com o livro “O que é um artista?” De Sarah Thorton. Tem umas frases, uns parágrafos que não entendo direito. Faz muitos anos ouvi o Baiano dizendo que a gente, quando lê um livro, entende só o que a gente entende mesmo. Eu nunca me esqueci disso, porque isso é o que acontece comigo nos livros, eu entendo só o que eu entendo, ta se ligando bom leit@r? Muita coisa do livro de Sarah Thorton eu passo batido. Só não sei se o que ela escreve é mal escrito ou se é aquele lance de o mundo dos artistas ser sem sentido aparente pra gente, simples mortal, tipo, não tenho, como dizem, repertório pra seguir atento ao que está sendo dito e não me distrair. Vai ver o mundo dos “artistas”, os seus assuntos, os seus escritores, tudo, são como os seus trabalhos complexos, difíceis de entender de cara e fico alheio.
Uma coisa que foi dita, entre os artistas do livro, e que me liguei, é sobre os trabalhos de artistas outsiders. Diz-se que os artistas marginais não têm um projeto intelectual que os profissionalizem. A arte marginal são resmungos de gente presa, louca, sem filosofia.
Me liguei.

quarta-feira, junho 03, 2015

Casa da Árvore apresenta: Txaiämama e Luís Capucho

dia 6 de junho
Abertura da casa: 19h00
Início dos shows: 21h00
Ingressos: 20,00 (trazendo um livro para doação, ou uma planta, o ingresso custa 10,00)
**Ingressos vendidos apenas no dia do evento**
***LEVEM DINHEIRO. NÃO É ACEITO CARTÃO***
Além do show teremos também:
- Venda de comidas e bebidas no bar (só aceitamos dinheiro)
Endereço: Rua Almirante Alexandrino, n° 1991
( escadaria da Fallet, n° 701)
Santa Teresa.
Como chegar?
Ônibus 006 ou 007
Descer a escadaria da Fallet, primeira casa à direita ...

terça-feira, junho 02, 2015

Passei a manhã inteira no médico, nas salas de espera dos exames, na fila da farmácia e tal. Uma coisa que não consigo entender é porque é necessária tanta burocracia para doar os remédios que a gente toma. Depois de esperar pela consulta, de esperar pelas enfermeiras dos sinais vitais, de esperar pelos exames, é necessário esperar, esperar, esperar para recebê-los. É um controle, umas exigências malucas. Não basta que tenhamos a receita do médico discriminando os remédios que iremos tomar naquele mês. O pessoal da entrega, tem que escrever na receita que ofereceu os remédios, tem que clicar uma série de coisas no computador, preencher dígitos, copiar as receitas numa máquina, assinar as bichanas, um troço meio maluco, parece criança brincando de hospital. E a fila crescendo, porque os doentes de doenças infecciosas não param de crescer...

Fui.

segunda-feira, junho 01, 2015

Luis Capucho - Máquina de escrever

Aproveitando que o Thiago, ao postar-me tocando a Máquina de Escrever, naquela vez em que Rafael me filmou no Arte na Rua – um projeto da prefeitura de Niterói a que me inscrevi – e que o Thiago, ao postar o vídeo, com toda a razão, leva a minha mania de usar reticências nos papos on line, para o tempo do verbo mais-que-perfeito, enquanto que eu sempre localizo o que está para ser dito – e que não é dito – no futuro das reticências, coloquei no meu avatar do facebook essa foto em que estou no corredor do Casarão, entre nossa sala-quarto e cozinha.
A foto tirada a partir do banheiro, diante da máquina, refere-se ao livro Rato e foi Rafael quem tirou durante as gravações de seu filme Peixe, o documentário-ficção que está a fazer a partir das coisas de arte que já fiz e das coisas de arte que ele faz.
Para mim a foto é a representação exata do modo como o Thiago vê as reticências juntado ao modo como eu as tenho visto. É que ela é o futuro abocanhando o passado pelo rabo, bom e silencioso leit@r, assim, as palavras abocanhando a estória, ta se ligando?
Eu sei, no passado eu manuscrevia os meus caderninhos, mas isso vai deixar o post muito longo e muita água está para rolar sob a ponte, por onde o Peixe passa, por onde nós passamos, e nos meus posts curtos, não cabe mais confusão que isso.

Vejam: