Estou indo devagar com o livro “O que é um artista?” De
Sarah Thorton. Tem umas frases, uns parágrafos que não entendo direito. Faz
muitos anos ouvi o Baiano dizendo que a gente, quando lê um livro, entende só o
que a gente entende mesmo. Eu nunca me esqueci disso, porque isso é o que
acontece comigo nos livros, eu entendo só o que eu entendo, ta se ligando bom
leit@r? Muita coisa do livro de Sarah Thorton eu passo batido. Só não sei se o
que ela escreve é mal escrito ou se é aquele lance de o mundo dos artistas ser
sem sentido aparente pra gente, simples mortal, tipo, não tenho, como dizem,
repertório pra seguir atento ao que está sendo dito e não me distrair. Vai ver
o mundo dos “artistas”, os seus assuntos, os seus escritores, tudo, são como os
seus trabalhos complexos, difíceis de entender de cara e fico alheio.
Uma coisa que foi dita, entre os artistas do livro, e que me
liguei, é sobre os trabalhos de artistas outsiders. Diz-se que os artistas
marginais não têm um projeto intelectual que os profissionalizem. A arte
marginal são resmungos de gente presa, louca, sem filosofia.
Me liguei.
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