sábado, junho 20, 2015

Este é um dos breves que mamãe me deixou, instalado por Alan Lanzé, em minha camisa de fazer show.
Essa camisa, customizada pelo Pedro e Karina no Atelier de Indumentária, recebeu antes do breve, uma outra modificação, que eu mesmo costurei nela, para o show da Casa da Árvore. Mas errei em meus cálculos e quase não aparece, então, ficou assim um lance que se vê e que não se vê e que fica na cabeça a pergunta “será que é isso mesmo?”.
- E, é isso mesmo, boníssimo leit@r.
Eu vi na internet que o nome breve – que mamãe me deixou - é usado para os patuás, no culto aos egumguns, uma energia a ver com a morte, uma coisa imaterial e, aí, a minha camisa que era apenas para trazer uma estética de palco nos shows, está a se transformar numa coisa com outro sentido para mim.
Não sei o que vai trazer para ela, as outras intervenções que farei para os sucessivos shows “Poema Maldito”. Não sei se a bichana vai tomar uma outra direção ou se ela vai se conduzir nesse caminho de manto, de parangolé sagrado, de camisa santa, algo a que deverei culto.
Ontem, Rafael, que tem ajudado nesse lance de dar um “visual” pros shows, falou em contribuir pra camisa também. Fiquei feliz!
Fora isso, os meus agradecimentos aos que estiveram ontem no Bar Semente, na noite lindíssima de frio e chuva de ontem. E mais profundo a Marcos Sacramento e Paulo Baiano, que agigantaram, ergueram comigo, o nosso Poema Maldito – louva-deus sagrado.

Fui.

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