Este é um dos breves que mamãe me deixou, instalado por Alan
Lanzé, em minha camisa de fazer show.
Essa camisa, customizada pelo Pedro e Karina no Atelier de
Indumentária, recebeu antes do breve, uma outra modificação, que eu mesmo
costurei nela, para o show da Casa da Árvore. Mas errei em meus cálculos e
quase não aparece, então, ficou assim um lance que se vê e que não se vê e que
fica na cabeça a pergunta “será que é isso mesmo?”.
- E, é isso mesmo, boníssimo leit@r.
Eu vi na internet que o nome breve – que mamãe me deixou - é
usado para os patuás, no culto aos egumguns, uma energia a ver com a morte, uma
coisa imaterial e, aí, a minha camisa que era apenas para trazer uma estética
de palco nos shows, está a se transformar numa coisa com outro sentido para
mim.
Não sei o que vai trazer para ela, as outras intervenções
que farei para os sucessivos shows “Poema Maldito”. Não sei se a bichana vai
tomar uma outra direção ou se ela vai se conduzir nesse caminho de manto, de
parangolé sagrado, de camisa santa, algo a que deverei culto.
Ontem, Rafael, que tem ajudado nesse lance de dar um
“visual” pros shows, falou em contribuir pra camisa também. Fiquei feliz!
Fora isso, os meus agradecimentos aos que estiveram
ontem no Bar Semente, na noite lindíssima de frio e chuva de ontem. E mais
profundo a Marcos Sacramento e Paulo Baiano, que agigantaram, ergueram comigo, o nosso Poema
Maldito – louva-deus sagrado.
Fui.
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