Aproveitando que o Thiago, ao
postar-me tocando a Máquina de Escrever, naquela vez em que Rafael me filmou no
Arte na Rua – um projeto da prefeitura de Niterói a que me inscrevi – e que o
Thiago, ao postar o vídeo, com toda a razão, leva a minha mania de usar
reticências nos papos on line, para o tempo do verbo mais-que-perfeito,
enquanto que eu sempre localizo o que está para ser dito – e que não é dito –
no futuro das reticências, coloquei no meu avatar do facebook essa foto em que
estou no corredor do Casarão, entre nossa sala-quarto e cozinha.
A foto tirada a partir do
banheiro, diante da máquina, refere-se ao livro Rato e foi Rafael quem tirou durante
as gravações de seu filme Peixe, o documentário-ficção que está a fazer a
partir das coisas de arte que já fiz e das coisas de arte que ele faz.
Para mim a foto é a representação
exata do modo como o Thiago vê as reticências juntado ao modo como eu as tenho
visto. É que ela é o futuro abocanhando o passado pelo rabo, bom e silencioso
leit@r, assim, as palavras abocanhando a estória, ta se ligando?
Eu sei, no passado eu manuscrevia
os meus caderninhos, mas isso vai deixar o post muito longo e muita água está
para rolar sob a ponte, por onde o Peixe passa, por onde nós passamos, e nos
meus posts curtos, não cabe mais confusão que isso.
Vejam:
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