terça-feira, janeiro 26, 2016

A gente passou a noite inteira de domingo pra segunda-feira gravando para o filme Peixe, de Rafael Saar, cenas relacionadas ao que, na minha obra literária e musical, tem a ver com o mundo maravilhoso do cinema pornô, quer dizer, das salas de cinema pornô. Isso foi no Cinema Íris e o mote de tudo foi, obviamente, a Cinema Íris, música irmã de meu livro Cinema Orly.
O leit@r pode imaginar o que essa noite significou pra mim, quer dizer, tudo o que voltou pra mim desse mundo, se liga. E foi lindo estar nele, dessa vez, com os amigos fazendo figuração, com Pedro de ator, com o Maurício - o meu Ernesto, do livro Rato – arrebentando tudo, e com as atrizes arrazando muito no streap-tease delas, cada uma no seu estilo, uma mais devassa e fria. A outra afetiva e romântica. Tudo orquestrado pelo Rafael, com as travestis lindas fazendo os closes, os rapazes fazendo a pegação deles, tudo muito sujo, tudo muito maldito, como dizem, o leit@r sabe, e com violência de machado.
Num momento, Pedro me fotografou no palco, naquela cadeira em que elas fazem o streap, todo senhor do lugar, desprezando tudo, assim, bem do mal, tipo, cuspindo no prato que come.

Era cansaço:

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