A gente passou a noite inteira de domingo pra segunda-feira
gravando para o filme Peixe, de Rafael Saar, cenas relacionadas ao que, na
minha obra literária e musical, tem a ver com o mundo maravilhoso do cinema
pornô, quer dizer, das salas de cinema pornô. Isso foi no Cinema Íris e o mote
de tudo foi, obviamente, a Cinema Íris, música irmã de meu livro Cinema Orly.
O leit@r pode imaginar o que essa noite significou pra mim,
quer dizer, tudo o que voltou pra mim desse mundo, se liga. E foi lindo estar
nele, dessa vez, com os amigos fazendo figuração, com Pedro de ator, com o
Maurício - o meu Ernesto, do livro Rato – arrebentando tudo, e com as atrizes
arrazando muito no streap-tease delas, cada uma no seu estilo, uma mais devassa
e fria. A outra afetiva e romântica. Tudo orquestrado pelo Rafael, com as
travestis lindas fazendo os closes, os rapazes fazendo a pegação deles, tudo
muito sujo, tudo muito maldito, como dizem, o leit@r sabe, e com violência de
machado.
Num momento, Pedro me fotografou no palco, naquela cadeira
em que elas fazem o streap, todo senhor do lugar, desprezando tudo, assim, bem
do mal, tipo, cuspindo no prato que come.
Era cansaço:
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