sexta-feira, janeiro 29, 2016

Cavalos - show jan 2016

Nessa noite, demorei um pouco a dormir. Eu tenho muito no
que pensar e fiquei pensando. E tenho uma tendência ao pensamento fixo,
silencioso leit@r, mas nessa noite, eu tava aleatório e, aí, pensei desde a
inutilidade das metáforas, devaneei um pouco com as músicas da rua de trás que
entravam por minha janela, até o último dia de nossas vidas.
Também fiquei lembrando:
Nós já tínhamos chegado no Bar Semente, onde deixamos nossas
coisas para o show Poema Maldito do último dia 22 e fomos pra uma lanchonete,
porque o Pedro tinha fome.
Eu fiquei olhando as pessoas do final de semana na Lapa. Era
todo mundo muito descolado, colorido, gostoso, jovem. Aí, apareceu um casal que
ficou no balcão, comendo, à nossa frente. A gente tava sentado.
A menina desse casal, a Eduarda, tinha os olhos maquiados de
um jeito bem lindo, azul, aí, eu me levantei, pedi licença a ela e me
expliquei:
- Vou tocar daqui a pouco e gostei muito da pintura nos seus
olhos. Você poderia pintar os meus? – aí, ela veio, como se nos conhecêssemos e
pintou o meu olho.
Depois, enquanto o sono não me pegava, fiquei pensando em
como gostei de fazer esse show, o mais próximo do disco, embora eu tenha tido a
preocupação de dizer – depois me senti meio bobo com isso - que o show não é o
disco e tudo.


Eu não vou ficar dizendo sobre todas as coisas em que tenho
de pensar. Essa é apenas uma postagem com o pretexto de postar a Cavalos que o
Pedro filmou em seu celular, no meu Blog Azul. Vou dizer que antes de tocar a
Cavalos, eu disse, no show, ter aprendido minhas letras com meus parceiros
letristas e digo também porque Cavalos está na narrativa do meu Cinema Orly:

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