terça-feira, janeiro 19, 2016

Quando estive em Salvador para o II Seminário Internacional Desfazendo Gênero e que, junto à Professora Denise Carrascosa, falamos de meus livros, então, ela disse que não sabia se eu tinha tido a intenção de que os meus livros fossem parte de um projeto único, leit@r, e que ela poderia estar enganada no que ela estava imaginando e, aí, contou uma coisa linda, e dizendo agora nas minhas palavras, ela viu algo como se eu estivesse construindo esferas de céus, como degraus, em que cada livro fosse um nível, desde o Paraíso do Cinema Orly e daí pra diante, pra os outros livros, cada um deles se elevando, subindo, e falou nas palavras dela, sobre o degrau de cada um deles, do Rato e do Mamãe me adora. E fiquei feliz demais com essa descoberta.
Estou lembrando isso de projeto, porque mesmo que a gente não esteja vendo, o que a gente constrói de arte, tem uma arquitetura, que depois de pronta, se consegue ver, ta ligado?
E faz um tempo, comecei a musicar umas poesias do Felipe Castro, que foi quem fez o registro das músicas que estão no meu disco Poema Maldito. São poesias de amor, que ele tem feito através das meninas que ele vê. Musiquei oito dessas poesias românticas, a que ele deu o nome de Vogal. Daí, que vi que essas oito músicas sob esse nome Vogal têm uma arquitetura, assim, tem um circo armado nelas, quer dizer, são um projeto.
E, agora, dia 22, no Bar Semente, 20 horas, abriremos o show Poema Maldito, apresentando três delas, leit@r.
Esse assunto, ele é cheio de voltas e sei que não aturamos postagens longas, tipo, ninguém merece, leit@r silencioso.
Então, é isso.
Pedi a Felipe que me retratasse no ensaio de ontem.
Estou tocando a música “Velha”:

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