Quando estive em Salvador para o II Seminário Internacional
Desfazendo Gênero e que, junto à Professora Denise Carrascosa, falamos de meus
livros, então, ela disse que não sabia se eu tinha tido a intenção de que os
meus livros fossem parte de um projeto único, leit@r, e que ela poderia estar
enganada no que ela estava imaginando e, aí, contou uma coisa linda, e dizendo
agora nas minhas palavras, ela viu algo como se eu estivesse construindo
esferas de céus, como degraus, em que cada livro fosse um nível, desde o
Paraíso do Cinema Orly e daí pra diante, pra os outros livros, cada um
deles se elevando, subindo, e falou nas palavras dela, sobre o degrau de cada
um deles, do Rato e do Mamãe me adora. E fiquei feliz demais com essa
descoberta.
Estou lembrando isso de projeto, porque mesmo que a gente
não esteja vendo, o que a gente constrói de arte, tem uma arquitetura, que
depois de pronta, se consegue ver, ta ligado?
E faz um tempo, comecei a musicar umas poesias do Felipe
Castro, que foi quem fez o registro das músicas que estão no meu disco Poema
Maldito. São poesias de amor, que ele tem feito através das meninas que ele vê.
Musiquei oito dessas poesias românticas, a que ele deu o nome de Vogal. Daí,
que vi que essas oito músicas sob esse nome Vogal têm uma arquitetura, assim,
tem um circo armado nelas, quer dizer, são um projeto.
E, agora, dia 22, no Bar Semente, 20 horas, abriremos o show
Poema Maldito, apresentando três delas, leit@r.
Esse assunto, ele é cheio de voltas e sei que não aturamos
postagens longas, tipo, ninguém merece, leit@r silencioso.
Então, é isso.
Pedi a Felipe que me retratasse no ensaio de ontem.
Estou tocando a música “Velha”:
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