terça-feira, julho 18, 2017

Hoje, até depois do horário de almoço, fiz o meu périplo pelos departamentos públicos de transporte da prefeitura de Niterói e também do Estado do Rio de Janeiro para tentar entender sobre a renovação de meu Passe Livre, que como vocês sabem, mesmo sob um recurso que chamam de Antecipação Judicial, tem tido ainda uns entraves e, inesperadamente, fui tratado em todos esses lugares, somente com amor!
Embora não tenha conseguido resolver a situação embrulhada e embora não tenha conseguido desembaralhar o entendimento dela, uma pontinha que seja, ficou mais clara pra mim.
Isso foi apenas pra mim, porque para aquela moça grávida, nada fluiu. Quando eu entrei na Assistência Social da prefeitura de Niterói, ela muito nervosa, com os calcanhares saltando convulsivos do chão, sem controle, fazia desafios gritados pra um guarda municipal. E diante da tranquilidade portentosa dele, ela começou então a tirar a roupa e a bater na barriga, com o bebezinho dentro. Aí, o guarda municipal disse que se ela continuasse a tirar a roupa, que ela seria presa. E ela correu mais pra ele, com os pulsos juntados um no outro e gritava ainda: prende, pode prender, que, aí, eu vou ter o que comer e onde dormir!
É meio difícil dizer o que estava acontecendo dentro daquela sala. Só sei que o guarda entrou num gabinete e fechou a porta. E a moça meio pelada sentou muito nervosa numa cadeira. Uma mulher trouxe água pra ela beber, outra pediu calma, que ela pensasse na criança, que ficasse calma.
Fora isso, eu preciso ficar repetindo que diz 22 de julho, na estréia da peça Cabeça de Porco, baseada na obra desse que voz fala, lançarei meu Diário da Piscina no Rio de Janeiro.

E tem mais essa novidade:

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