Hoje, até depois do horário de
almoço, fiz o meu périplo pelos departamentos públicos de transporte da
prefeitura de Niterói e também do Estado do Rio de Janeiro para tentar entender
sobre a renovação de meu Passe Livre, que como vocês sabem, mesmo sob um recurso
que chamam de Antecipação Judicial, tem tido ainda uns entraves e, inesperadamente,
fui tratado em todos esses lugares, somente com amor!
Embora não tenha conseguido
resolver a situação embrulhada e embora não tenha conseguido desembaralhar o
entendimento dela, uma pontinha que seja, ficou mais clara pra mim.
Isso foi apenas pra mim, porque
para aquela moça grávida, nada fluiu. Quando eu entrei na Assistência Social da
prefeitura de Niterói, ela muito nervosa, com os calcanhares saltando
convulsivos do chão, sem controle, fazia desafios gritados pra um guarda
municipal. E diante da tranquilidade portentosa dele, ela começou então a tirar
a roupa e a bater na barriga, com o bebezinho dentro. Aí, o guarda municipal
disse que se ela continuasse a tirar a roupa, que ela seria presa. E ela correu
mais pra ele, com os pulsos juntados um no outro e gritava ainda: prende, pode
prender, que, aí, eu vou ter o que comer e onde dormir!
É meio difícil dizer o que estava
acontecendo dentro daquela sala. Só sei que o guarda entrou num gabinete e
fechou a porta. E a moça meio pelada sentou muito nervosa numa cadeira. Uma
mulher trouxe água pra ela beber, outra pediu calma, que ela pensasse na
criança, que ficasse calma.
Fora isso, eu preciso ficar
repetindo que diz 22 de julho, na estréia da peça Cabeça de Porco, baseada na
obra desse que voz fala, lançarei meu Diário da Piscina no Rio de Janeiro.
E tem mais essa novidade:
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