Tem acontecido uma coisa louca de
uns tempos pra cá. Na verdade tudo tem me parecido muito louco e eu fico
tentando achar um jeito mínimo de entender o que tem sido uma loucura pra mim,
pra apaziguar um pouco o meu coração. Por exemplo, eu nunca achava, antigamente,
fizesse o que eu fizesse, que eu iria perder meu tempo. Eu achava as conversas jogadas
fora, uma coisa meio sem importância pra mim e não participava delas, mas não
achava que participar delas fosse jogar tempo fora, no lixo, porque era algo
que podia ser curtido por quem participasse e tudo.
E, ontem, à noite, fui dormir
pensando na notícia que a Fernanda me deu, de que o nosso Diário da Piscina
estava na lista dos melhores de 2017 da Literatura Brasileira, na revista feita
para livros, a 451. Mas como assim, como é que foi parar lá, fiquei pensando. E
satisfeito demais, porque tudo o que um livro precisa é de divulgação, é de
circulação no meio das pessoas, e o Diário tem uma mínima distribuição na
cidade de SP, feita pela É selo de língua, e aqui no Rio e em outras capitais,
nenhuma. A gente fez poucos. Eu queria fazer 1000, mas a júlia, mais atenta,
disse que fizéssemos menos.
Era só pra dizer que a alegria é uma
coisa fácil de entender.
Vejam:
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