quinta-feira, dezembro 14, 2017

Literatura Brasileira

Tem acontecido uma coisa louca de uns tempos pra cá. Na verdade tudo tem me parecido muito louco e eu fico tentando achar um jeito mínimo de entender o que tem sido uma loucura pra mim, pra apaziguar um pouco o meu coração. Por exemplo, eu nunca achava, antigamente, fizesse o que eu fizesse, que eu iria perder meu tempo. Eu achava as conversas jogadas fora, uma coisa meio sem importância pra mim e não participava delas, mas não achava que participar delas fosse jogar tempo fora, no lixo, porque era algo que podia ser curtido por quem participasse e tudo.
E, ontem, à noite, fui dormir pensando na notícia que a Fernanda me deu, de que o nosso Diário da Piscina estava na lista dos melhores de 2017 da Literatura Brasileira, na revista feita para livros, a 451. Mas como assim, como é que foi parar lá, fiquei pensando. E satisfeito demais, porque tudo o que um livro precisa é de divulgação, é de circulação no meio das pessoas, e o Diário tem uma mínima distribuição na cidade de SP, feita pela É selo de língua, e aqui no Rio e em outras capitais, nenhuma. A gente fez poucos. Eu queria fazer 1000, mas a júlia, mais atenta, disse que fizéssemos menos.
Era só pra dizer que a alegria é uma coisa fácil de entender.

Vejam:

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